domingo, 24 de setembro de 2017

Os "Inquilinos" do governo custam caro demais ao erário público

Nesta matéria, de responsabilidade de Paula Adamo Idoeta para a BBC Brasil, podemos ter uma noção de quanto o Brasil é um país socialmente injusto, que desenvolve uma política de distribuição de renda iníqua. E o coloca na lista dos países campeões em desigualdade, penalizando a maioria dos mais necessitados.
Os gastos com privilégios concedidos a parlamentares, juízes, promotores e servidores do alto escalão beira ao absurdo. "A fatura dos benefícios diretos e indiretos que o governo concede a parlamentares, servidores e funcionários com cargos comissionados para cobrir despesas com habitação é uma conta salgada e difícil de ser acompanhada.

Só com auxílio-moradia, os gastos passam de R$ 1 bilhão. No caso dos imóveis oficiais, que não têm uma rubrica específica no Orçamento, eles vão além da manutenção dos apartamentos e passam por liminares contestadas no STF e inquilinos indesejados que o governo tenta despejar". 

"Em 2016, os Três Poderes gastaram R$ 1,145 bilhão com auxílio-moradia, segundo cálculo feito para a BBC Brasil pela organização Contas Abertas, de monitoramento de dinheiro público. De janeiro a agosto de 2017, foram R$ 744 milhões, contra R$ 500 milhões no mesmo período em 2015 (em valores correntes, ou seja, sem atualizar pela inflação). Esses R$ 1,145 bilhão seriam suficientes para custear, durante um ano, por exemplo, o bolsa-aluguel de 238,5 mil famílias de baixa renda em São Paulo, cidade com o maior déficit habitacional do país. 

O caso do benefício de imóveis funcionais ou auxílio-aluguel, em referência na matéria, que inclui membros do Poder Legislativo, do Executivo e do Judiciário, é outro caso que podemos classificar como outro grande absurdo.

É a conclusão que chegamos, se refletíssemos com mais atenção sobre as reformas (Previdenciária e Trabalhista) impostas pelo atual governo, que mantêm os privilégios de determinadas classes corporativistas, como por exemplo a dos próprios políticos, e submete ao sacrifício do ajuste das contas públicas a grande massa de trabalhadores brasileiros, que não tem a quem recorrer. 

Paula Adamo Idoeta, conclui a matéria mencionando uma proposta popular que pede o fim do auxílio-moradia concedido a deputados, senadores e juízes, que recebeu o apoio de 253 mil cidadãos. A proposta foi transformada em sugestão de projeto de lei e aguarda designação de um relator na Comissão de Direitos Humanos do Senado. 

"Se o fim do auxílio-moradia para deputados, senadores e juízes for aprovado, estaremos dando início à moralização na utilização dos recursos provenientes dos impostos pagos pelo povo. Um país Mais justo, igualitário e sem privilégios", diz a proposição.

Clique aqui para acessar a matéria completa.

Imagem: reprodução/Foto: Nelson Jr./SCO/STF

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