sexta-feira, 5 de junho de 2020

Ex-jogador do Boca e viúva de Pablo Escobar irão a julgamento por lavagem de dinheiro

A viúva do ex-narcotraficante Pablo Escobar Gaviria, seu filho e o ex-jogador do Boca Juniors Maurício "Chicho" Serna sentarão no banco dos réus em julgamento por lavagem de dinheiro na Argentina. Fontes do tribunal número três de Morón, na periferia de Buenos Aires, também informaram que mais seis argentinos serão julgados pelo crime.
Segundo as informações, essas seis pessoas eram ligadas a negócios imobiliários nos quais se lavava dinheiro do tráfico de drogas.

Maria Isabel Santos Caballero, viúva do chefe do narcotráfico morto por forças de segurança em 1993, e seu filho Juan Sebastián Marroquín buscaram refúgio na Argentina e haviam se radicado em um bairro da periferia norte.

Serna é acusado de ser cúmplice do empresário colombiano José Bayron Piedrahita Ceballos ligado ao cartel de Medellín e extraditado para os Estados Unidos, que concordou em colaborar com a Justiça americana em troca de uma redução de sua pena.

A promotoria acusa o grupo de "integrar uma associação criminosa internacional que atuou no território argentino desde, pelo menos, 2008, data em que foram detectadas as primeiras injeções de fundos, até 29 de setembro de 2017". Segundo as fontes de informação, as investigações apontaram que a lavagem de dinheiro chegou ao montante de 3 milhões de dólares.

A investigação começou com uma nota enviada pela Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) na Argentina à Promotoria Transandina, alertando que uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas na Colômbia tinha ligações com pessoas físicas e jurídicas instaladas no território Argentino. 

O DEA apontou José Piedrahita como líder da organização criminosa, e que seu contato principal era o empresário argentino Mateo Corvo. Segundo o juiz do caso, Néstor Barral, a viúva e o filho de Pablo Escobar "deram uma contribuição essencial para a consecução dos objetivos criminais, unindo os interesses de Piedrahita e Mateo Corvo".

Dessa forma, o argentino forneceu uma rede de negócios ao colombiano para lavar na Argentina o dinheiro do narcotráfico na Colômbia. Em troca de colocar os dois empresários em contato, a família de Escobar teria recebido uma comissão de 4,5% do que José Piedrahita investiu nas empresas de Mateo Corovo até 15 de fevereiro de 2011, mais de US$ 100.000 com os quais adquiriram uma casa e uma garagem. 

"Pablo Escobar morreu há 25 anos e eu vivo em exílio na Argentina há 24 anos. Estou sem sua presença física há muito tempo, mas eles ainda me perseguem por seus atos", declarou a viúva de Pablo Escobar. 

Fonte: Gazeta Esportiva/Metro jornal
Imagem: reprodução/VíaPaís

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