segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

'Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro, não prestou novo depoimento', diz jornalista

O colunista Rubens Valente, do UOL, afirmou, nesta segunda-feira (14), que o boato de que Adélio Bispo de Oliveira teria prestado um "depoimento" e teria incriminado o PT como suposto "mandante" da facada contra Bolsonaro é uma fake news sem pé nem cabeça.
www.seuguara.com.br/Adélio Bispo/facada/

Rubens ouviu três fontes com conhecimento sobre o caso, que informaram que se trata de uma invenção completa, sem a mínima base factual. A Polícia Federal também conformou que o boato "não procede".

A mentira começou a ser divulgada no sábado (12) por um perfil anônimo do Twitter e chegou aos assuntos mais comentados no Brasil nesta segunda-feira (14).

Adélio está preso desde setembro de 2018, quando esfaqueou o então candidato Jair Bolsonaro. Ele está em uma cela da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). A conclusão das investigações feitas pela Polícia Federal foi de que Adélio agiu sozinho e sem mandantes. Ele sempre afirmou que atacou Bolsonaro por decisão própria e nunca mudou essa versão.


Se Adélio quisesse prestar novo "depoimento", seria ouvido apenas como "informante"

Se Adélio Bispo resolvesse prestar um novo "depoimento" (o que não fez), seria ouvido no máximo como um "informante", já que foi diagnosticado repetidas vezes como portador de transtorno mental, diz Valente. Ele é considerado inimputável e não poderia depor como testemunha ou réu. Isso significa que sua fala jamais poderia ser usada como prova.

Essa cascata foi inventada pela conta do "Anonymous" no Brasil, useira e vezeira em espalhar mentiras com ar de "revelações". Um monte de gente de esquerda acredita. Nasce um trouxa a cada minuto.


Imagem: reprodução


[Polícia Federal contesta fake news e nega que exista novo depoimento de Adélio incriminando o PT: "A Polícia Federal (PF) negou a existência de um suposto novo depoimento de Adélio Bispo de Oliveira, autor de uma facada contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL), em setembro de 2018. A corporação disse que "não procede" o boato de que Adélio teria incriminado o Partido dos Trabalhadores (PT) ou a campanha do ex-ministro Fernando Haddad pelo atentado contra Bolsonaro."
(...)
"Em 2019, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), concluiu que Adélio tem transtorno mental  e é inimputável - incapaz de entender o caráter de crime que cometeu e de responder por seus atos. Por isso, ele poderia, no máximo, ser ouvido como "informante".] 

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