Ministro da Defesa diz que fala de Barroso foi "ofensa grave"
"O Ministério da Defesa repudia qualquer ilação ou insinuação, sem provas, de que elas teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia", afirmou Nogueira por meio de nota. Leia a íntegra aqui.
"Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro", completou.
Barroso participou neste domingo do Brasil Summit Europe, evento organizado por alunos da universidade alemã Hertie School. Disse ser preciso estar atento à politização da Forças Armadas e fez referência a um episódio com "intenção intimidatória", em agosto de 2021.
Tratou-se do desfile de tanques e blindados na Esplanada dos Ministérios no mesmo dia em que o plenário da Câmara dos Deputados votava contra a proposta de adoção de voto impresso auditável. A proposta era defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
"Eu que fui um crítico severo do regime militar, militante contra a ditadura. Nesses 33 anos de democracia, ser teve uma instituição de onde não veio notícia ruim foi as Forças Armadas. Gosto de trabalhar com fatos e de fazer justiça", disse Barroso.
Mas mencionou ter, como presidente do TSE, convidado os militares a fiscalizar o processo eleitoral deste ano. O ministro da Defesa afirmou que as Forças Armadas aceitaram, "republicanamente", e contribuíram para "aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral".
Assista ao vídeo:

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