Demitido da Caixa, Pedro Guimarães é genro de Léo Pinheiro, delator do triplex
"Foram dez anos de balanços com ressalvas. E hoje a gente é um exemplo. Então tenho orgulho do trabalho de todos vocês e da maneira como eu sempre me pautei em toda a minha vida".
Manuella é filha do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS, condenado por pagar propinas em troca de favorecimentos para a empresa. Léo teve a pena reduzida após assinar um acordo de delação premiada em que acusou Lula de ser o "proprietário oculto" do triplex do Guarujá.
O último cargo de Pedro no âmbito privado foi o comando do banco de investimentos Brasil Plural, com forte presença na área de petróleo e no setor imobiliário, em que o sogro nadava de braçada.
O doleiro Lúcio Funaro mencionou o Brasil Plural como parte de um suposto esquema envolvendo a J&F, de Joeley e Wesley Batista, que teria trazido prejuízos financeiros ao Funcef, fundo de pensão que gere a aposentadoria dos funcionários da Caixa Econômica e que era acionista da Eldorado Celulose, da J&F.
O imbróglio era investigado na operação Greenfield. O Brasil Plural negou irregularidades e afirmou que colaborava com as investigações. Os servidores da Caixa identificaram conflito de interesses na nomeação de Guimarães.
"Pedro Maluco", como era chamado, chegou a ser cotado para vice de Bolsonaro, cujo saco puxava com atitudes imbecis como forçar funcionários a fazer flexões e a repetição de jargões nacionalistas.
Sempre evitou a figura de Léo Pinheiro, especialmente após a prisão pela PF na Lava Jato. Achava que ele lhe queimava o filme.
Léo Pinheiro deve estar rindo à toa. Os domingos em família ficarão muito mais divertidos.
Imagem: reprodução

Clique aqui para assinar nosso feed. O serviço é totalmente gratuito.
0 comments:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para agregar valor à matéria. Obrigado.