Cercaram o véio da Havan e o véio decidiu me cercar. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Enquanto a Polícia Federal faz buscas em endereço do véio da Havan, eu me dedico à defesa do quarto processo desse sujeito contra mim. É o que faço agora nesse momento. Quatro ações em que ele tenta me amordaçar, por saber que o jornalismo da grande imprensa se acovardou e que muitos em outras áreas se acovardaram.

Tem muita gente com medo de Luciano Hang. Mas Alexandre de Moraes já mostrou que não teme esses sujeitos.

Duas das ações contra mim foram abertas em Brusque, onde o UOL mostrou que ele vence todos os processos. 

Em uma ação, em São Paulo, eu e Kiko Nogueira, do DCM, já vencemos o sujeito. Prevaleceu a verdade. Outra ação tramita em Porto Alegre.

Vou resistindo, ao lado do jornalismo que não se acovarda e não se dobra a essa gente e de amigas e amigos que nem conheço.

Tenho orgulho de estar ao lado de mais de 50 jornalistas que sofrem o cerco judicial desse indivíduo.

Tenho conversado com alguns deles. Enquanto muitos se encolhem diante do poder econômico e político dos bolsonaristas milionários ou protegidos por milionários.

Não há uma linha, uma só, de inverdade no que escrevo sobre esse integrante de um grupo de tios ricaços do zap acusados por Moraes de conspirar contra a democracia e o Supremo.

Policiais federais, promotores, procuradores, juízes, desembargadores e ministros republicanos das altas cortes sabem bem do que estão tratando. O Brasil sabe.

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Os celulares

Tem empresário do grupo de tios golpistas do zap dizendo que teve o celular de uso pessoal recolhido pela Polícia Federal. Que celular, cara pálida?

Esses caras usam mais de 10 celulares. Mais de 20. Usam quantos quiserem, registrados em vários nomes.

O miliciano Adriano da Nóbrega, abandonado por Bolsonaro na Bahia, usava uma dúzia de celulares.

O celular que fica pra trás e é apreendido pela Polícia Federal pode ser apenas um dos muitos aparelhos laranjas.

Imagem: reprodução