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quinta-feira, 4 de maio de 2023

Mente criminosa de Bolsonaro é um arquétipo da extrema direita. Por Jeferson Miola

Publicado por Jeferson Miola, em seu blog: Bolsonaro tem uma mente criminosa. A vida criminal dele é um itinerário que percorre um número significativo de artigos do Código Penal brasileiro. A mentira é o ar que ele respira. Em tudo, mas em absolutamente tudo o que Bolsonaro faz, há algo fake, mentiroso, cavernoso, ardiloso, enganoso. 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/arquétipo/extrema direita/Jeferson Miola/
Ex-presidente Jair Bolsonaro (Imagem/reprodução)

Este comportamento está bem evidenciado no escândalo de falsificação do certificado de vacinação para ingressar nos EUA com familiares e assessores - por óbvio, alguns deles protagonistas contumazes de desvios e elícitos do governo militar: os oficiais do Exército brasileiro.


O inquérito da PF sobre a fraude do certificado vacinal aponta que Bolsonaro e comparsas cometeram vários crimes: associação criminosa, infração de medida sanitária, falsidade ideológica, usos de documentos falsos, inserção de dados falsos em sistema e informações e corrupção de menores.


Entrar nos EUA com documentos falsos é crime; e, se fossem flagrados, Bolsonaro, seus familiares e assessores ficariam sujeitos à pena de 10 anos de prisão lá.

à luz do direito internacional e dos protocolos científicos mundiais, Bolsonaro pode ser classificado como um criminoso genocida e sociopata.

De acordo com a Convenção da ONU de 1948 sobre crimes de Genocídio, Bolsonaro é um genocida, tanto que está sendo processado em tribunais internacionais.


E, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (MSD, sigla em inglês], Bolsonaro é um sociopata, ou seja, portador de Transtorno de Personalidade Antissocial [TPAS].

O MSD descreve que "pessoas com transtorno de personalidade antissocial cometem atos ilegais, fraudulentos, exploradores e imprudentes para ganho pessoal ou prazer e sem remorsos".

Essas pessoas "podem fazer o seguinte: [i] justificar ou racionalizar seu comportamento; [ii] culpar a vítima por ser tola ou impotente; [iii] ser indiferente aos efeitos exploradores e prejudiciais de suas ações sobre os outros".


Ainda segundo a descrição do MSD, "pacientes com TPAS podem expressar seu descaso pelos outros e pela lei [...]; "podem enganar, explorar, fraudar ou manipular as pessoas para conseguir o que querem [p. ex., dinheiro, poder, sexo]" [...]; "são muitas vezes facilmente irritados e fisicamente agressivos [...]; "não têm remorso pelas ações".


E, finalmente, uma descrição que parece sob medida para bolsonaristas e para Bolsonaro, quando debochava de pessoas em sofrimento respiratório e morrendo asfixiadas pela Covid: "esses paciente não tem empatia pelos outros e podem ser desdenhosos ou indiferentes aos sentimentos, direitos e sofrimento dos outros".

Bolsonaro é um arquétipo [link por conta deste blog] do agente de extrema-direita médio. Assim como Donald Trump, ele reúne como poucos todas as características e predicados do exemplar perfeito do extremista fascista.


A mentira, o ardil, o jogo sujo, o truque desonesto são marcas registradas desta facção que se esbalda nos esgotos da terra sem lei das plataformas digitais e das redes sociais.

É um equívoco de qualquer sociedade que se pretenda democrática e que tenha apreço pela democracia banalizar como natural a presença de Bolsonaro na arena política e no debate político.


Bolsonaro chegou onde chegou porque foi a escolha da oligarquia dominante para destruir Lula e o PT; e, também, porque por décadas houve desatenção da sociedade e das instituições, que sempre trataram o comportamento criminoso dele com naturalidade e como folclore político.

Bolsonaro não é um líder político, mas sim um chefe de facção criminosa; um gângster. Ele é uma  aberração incompatível com a democracia, e constitui uma ameaça permanente à civilização humana.

Bolsonaro precisa ser colocado no seu lugar, que é o de responder perante a justiça e a polícia pelos inúmeros crimes perpetrados contra o povo brasileiro, o Estado de Direito e a soberania nacional.


Julgar, condenar e prender Bolsonaro dentro do devido processo legal é uma urgência da democracia. A investigação da falsificação dos certificados de vacinação pode ser um ponto de partida eficaz para materializar esta tarefa democrática crucial para a sociedade brasileira e para a sobrevivência da democracia. 

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