Participação interativa na politica brasileira.

A cada dia que passa a Internet brasileira ganha maior consistência na tentativa de conscientização politica com a utilização de sites interativos. Empresas, organizações não governamentais, pessoas, criam páginas ou blogs que estimulam a participação política através de votos virtuais e até a apresentação de propostas para viabilizar a solução de problemas comuns a todos os brasileiros e na própria comunidade onde vivem.

       

A realidade do progresso tecnológico e a utilização da Internet como meio de comunicação por um numero cada vez maior de pessoas, abre a perspectiva de uma nova era de participação na vida politica e social do país. A interatividade oferecida em muitos sites e blogs permitem que cidadãos e políticos desenvolvam uma nova forma de pensar e participar sobre as ações do poder público. Uma opção verdadeira para o fortalecimento da relação do eleitor com àquele que o representará no Congresso nacional. 
De um lado o eleitor passa a conhecer melhor o sistema politico e o comportamento do candidato logo após ser eleito. Por outro, o politico que obrigatoriamente terá que buscar uma postura condizente com a nova realidade. Algo que vai muito além do prometer e não realizar. De ser eleito e desaparecer do mapa. 
Para tanto, faz-se necessário lançar mão dos instrumentos disponibilizados pelos referidos sites e blogs, através de uma participação efetiva.
Já me referi aqui no Blog, sobre ferramentas virtuais para participar da politica brasileira a título de informação. E lendo uma matéria postada por Mário Tonocchi no site do jornal Diário do Comércio, além das páginas que mencionei, conheci outras do mesmo teor e que igualmente merecem ser conhecidas e nas quais também podemos e devemos participar. São elas:
- Democratia.org.
- Voto Consciente.
- Projeto Excelências.
- Eleitor 2010.  
Estamos em um ano politico. Se quisermos verdadeiramente que alguma coisa mude, e se temos consciência de que devemos fazer alguma coisa além de votar consciente ou não e até admitir a possibilidade de anular o voto ou votar em branco, temos mesmo é que participar! 
Novos instrumentos,  nós já conhecemos. Senão, ficamos à margem de tudo. Permanecemos, por exemplo, com a simples opção de receber e reenviar e-mails (apócrifos) de conotação politico-partidárias, com o objetivo obscuro de jogar a culpa nos políticos. Ou, então promovemos um engajamento verdadeiro que leve à uma nova conscientização politica e social que realmente faça a diferença.
A propósito, o Movimento de combate à corrupção Eleitoral - MCCE, acaba de lançar a Cartilha "Voto não tem preço. Saúde é seu direito". Conheça. Participe. Divulgue.
   
Imagem: Photaki.