quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Às voltas com os paronimos e a grafia das palavras.

Depois que recebi um aviso sobre a grafia errada de uma palavra em um Post,  passei a ter mais cuidado ao escrever. Mesmo utilizando o corretor ortográfico automático  para textos online, e revisando o que foi escrito, às vezes a gente deixa passar alguma falha. E aí fica aquela má impressão para quem leu o texto. Então, resolvi seguir o conselho de um grande Blogueiro e iniciei o projeto de revisar minhas postagens antigas. Até sugiro esta ideia para quem está iniciando um Blog e gosta de escrever.

No meu caso, sempre tenho encontrado alguma coisinha para retificar, ou até mesmo para reformular uma frase que percebi não ter ficado muito clara. Sendo eu nenhum expert nessa Arte, com este exercício tenho obtido bons resultados  ao melhorar a frase, e por conseguinte torná-la mais inteligível.
     

É óbvio que me refiro à minha própria maneira de colocar certos assuntos, conto apenas com meus próprios e parcos conhecimentos da língua portuguesa, quando compartilho uma ideia ou divulgo alguma coisa que acho relevante.
Conheço, e leio muitos Blogs que são especializados, cujos autores dominam os mais diversos assuntos, e por isso escrevem bem. Transformam a complexidade de um tema na forma mais simples para que os leitores tenham facilidade em compreender o assunto abordado. Porém, existem muitos Blogs cuja fama já ganhou espaço na grande  rede, exclusivamente pelo nicho que exploram, que não costumam se ater a textos um pouco mais extensos e explicativos. Portanto, não precisam estar se esmerando em escrever, e escrever, ao postar sobre um assunto específico. Por exemplo, um Blog de downloads de arquivos, ou que atue na área do "+18", certamente não se preocuparia com a gramática. O mais importante, nessses casos, é o conteúdo. Não necessariamente a linguagem escrita.    

Como diz o ditado "para quem sabe ler um pingo é letra". Por isso, nem me atrevo a usar um português erudito quando elaboro os meus simplórios textos. Até porque não sei mesmo. Prefiro usar o vocabulário corrente para falar de qualquer assunto. No entanto, tom cuidado com o internetês tão utilizado nas redes sociais e tão preocupante para os professores de português.

São muitas as nuances do nosso eterno e difícil aprendizado da língua portuguesa. Só plenamente dominado  por quem realmente tem o dom da palavra, seja ela escrita ou falada. Lembro-me do que me disse certa vez um grande amigo blogueiro e escritor: "se é escrevendo que se aprende a escrever, é lendo que se aprende a escrever melhor, e assim desenvolver este dom que nem todos possuem". Sendo assim, um segredo para melhorar a gramática e o português, é ler cada vez mais.
  
Estando envolvido no momento com a problemática dos erros ortográficos, que muitas vezes cometi por aqui, constatei que eles aparecem em muitas matérias publicadas pela Blogosfera afora. Posto isso, segui lendo e pesquisando. Me vi às voltas com os chamados "paronimos".

Aí mora um dos grandes perigos da grafia incorreta das palavras. Basta uma pequena troca de letras, e pronto! Muda todo o significado. E conforme o contexto da frase compromete-se todo o sentido daquilo que se quis dizer. Os paronimos referem-se à uma das regras básicas da gramática, porém importantíssima para quem lê e costuma conhecer a fundo o significado das palavras. Talvez, muito mais ainda para quem as escreve. Se você não é um especialista como eu, já deve ter se deparado com alguma dúvida em relação a grafia correta de uma palavra. E teve que recorrer ao propalado "Pai dos Burros". Faço isso agora mais que numca.

Afinal, como não ter dúvidas? Se, ter dúvidas é saber
Essa dos "paronimos" parece ser uma coisa  incomum? Acho que não. Lembremos-nos das "Pérolas do Vestibular", que parecem ser coisa de gente "engraçadinha", mas não é. Todo ano elas aparecem de forma cada vez mais gritante. E, sistematicamente tem sempre alguém divulgando por aí.


Só para ilustrar, vamos a três  exemplos de paronimos. Comprove que ao digitar, ou colocar uma letrinha no lugar errado, isto é, escrever errado e não corrigir, remete o leitor a uma ideia bem diferente daquela que queremos transmitir. São eles: Sexta, Cesta, Sesta. Clique em cada um para checar o significado. Só por desencargo. 


Viajando um pouquinho no significado e nas ideias a que nos remetem, esses três exemplos de paronimos.


Sexta e Cesta - grafia diferente para coisas totalmente diferentes, apesar da pronuncia ser a mesma. Sexta, pode ser Sexta-feira. Dia da semana que anuncia a chegada do fim de semana. Sexta, é dia de happy hour com os colegas de trabalho. Sexta que cai no dia 13, para muitos considerado dia de azar. Também consagrado como tema de filme de terror.

Cesta - Um termo que lembra várias coisas juntas ou reunidas. Pode ser uma Cesta de frutas, uma Cesta de Natal. Um utensílio onde pode-se guardar, ou colocar uma quantidade de uma só coisa. Roupas sujas, ou flores. Até pode representar uma surpresa, como uma caprichada Cesta de Café da manhã. Ou ainda, pode se reverir à Cesta de compras de remédios em uma farmácia. Ou a uma Cesta virtual de compras pela Internet.

Sesta.  Aí sim, uma só ideia e um só significado. Uma soneca depois do almoço.  Muito bom, não é? Altamente recomendado pelos médicos para o reestabelecimento da energia, do poder da concentração, e para dissipar o stress.

A língua portuguesa é considerada uma das mais difíceis de se aprender. Que dirá de se escrever.
Aprendi muito, escrevendo. Muito mais, escrevendo errado, com a possibilidade de corrigir os erros.
O conhecimento de uma regra básica, como essa dos paronimos, é  verdadeiramente uma experiência inusitada.Sigo aprendendo.

Imagem: releituras.                
                         
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