A glória do Egito na antiguidade.

No início da tarde de hoje, 11/02/2011, houve uma explosão de alegria nas praças e ruas da cidade do Cairo, e nas principais cidades do Egito. Após 18 dias de protesto do povo foi anunciada a renuncia do presidente, Hosni Mubarak. A comunidade egípcia comemora o fim da crise no Egito. Há 30 anos no poder, Mubarak, era o cabeça de um governo tirano e despótico, que em nada lembra a saga dos antigos faraós que reinaram naquela região por 3.000 anos. O mais importante deles, dizem os historiadores, foi Ramsés II. É em torno do seu reinado que gira toda a glória do Egito na antiguidade, há 4.000 anos antes de Cristo. Os faraós desenvolveram um imenso império às margens do Rio Nilo, e deixaram um legado importante de conhecimentos, em grande parte pela construção das misteriosas pirâmides. Fonte de tributos ao país, até os dias atuais através do turismo.

       

Naqueles tempos, era muito comum a construção de Tumbas e grandes templos. Daí a origem da expressão "obras faraônicas". Os faraós se julgavam verdadeiros deuses, e obcecados pela crença da imortalidade ordenavam ao grupo de construtores que colocassem dentro das suas próprias Tumbas, obras entalhadas em ouro puro e muitas outras riquezas. Acreditavam assim obterem facilidade na transição para uma nova vida. Nas paredes, artistas, designers, pintores, reproduziam cenas, textos, e hieróglifos. Acreditava-se com isso, facilitar a prática de" rituais que eram essenciais para guiar o faraó, no país da morte".  Novamente, aqui o destaque para Ramsés II, que mandou construir a maior delas.

Com a morte do lendário faraó, o império começa a desaparecer. Após ter sofrido derrota em uma grande batalha, começa a decadência. Os próprios construtores profanam as Tumbas e promovem um grande saque, lançando mão de uma incalculável fortuna. 
Confira a história neste importante documentário, na série de vídeos compilados no Canal de: DocumentárioZ.  































Imagem: históriaDoMundo.