quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Segunda Marcha contra a Corrupção. Será que adianta? [vídeo]

Cerca de 20.000 pessoas estiveram reunidas em frente à Esplanada do Ministério em Brasília, no feriado desta Terça-feira (12), em manifesto contra a corrupção no país. Os manifestantes pediam a legitimidade da Lei da Ficha Limpa, a ser votada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o fim do voto secreto parlamentar e a autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento ocorreu em outras 28 cidades de 17 estados. Veja um vídeo produzido pelo Congresso em foco, que mostra o depoimento de alguns participantes.






Entretanto, há ponto importante a ser considerado. Corruptos e corruptores se locupletam tanto no poder público, quanto no poder privado. Se observarmos com discernimento, fica claro a existência de um pacto secreto maquiavelicamente engendrado através de um conluio diabólico. Como se fossem duas clãs, corruptos ativos e corruptíveis passivos, a defender interesses próprios e escusos, promovendo toda a sorte de malefícios que atingem a sociedade de um modo geral. Agem como donos do poder, cientes da impunidade.

Não podemos afrontá-los. Eles nos apresentam invulneráveis. Ora pelas débeis Leis que não os alcançam, ora pelo próprio tráfego de influências e alianças políticas interesseiras e perniciosas, comum entre os falsos amigos do povo. Vivemos dias do tempo da Revolução Francesa, em que a corte gananciosa e pérfida se mostrava cada vez mais cínica e indiferente, diante do sofrimento do povo.

Por covardia, ou por conveniência fingimos não percebê-los, subjugados pela nossa própria incapacidade de identificar qualquer reação realmente transformadora. Permanecemos nessa, de reclamar. Só, reclamar exclusivamente da classe política, esquecendo dos seus comensais, dos corruptíveis. Dos que trabalham disfarçados, infiltrados nos bastidores dos podres poderes, protegidos pelos criminosos que não temem a exposição pública. Muitos deles, talvez camuflados entre os que sinceramente promovem manifestações de revolta.      

Note que possuímos apenas uma única arma contra esse sistema: o voto. Porém, não sabemos usa-lo com sabedoria e imparcialidade, no momento que é preciso. Preferimos o sabor de nossas conveniências. Seduzidos pelo canto da sereia, e pelas promessas que jamais serão cumpridas. Ou, simplesmente abdicamos do direito de usar dessa arma por acreditar que no fundo não irá fazer diferença alguma. E mais ainda, por não encontrarmos motivação suficiente para fazê-lo conscientemente, decepcionados com o sistema viciado e predador. Quase sempre nos deixamos conduzir pela influência de terceiros, ou pela realidade desanimadora que observamos, incapazes de qualquer reação que possa de verdade promover as mudanças necessárias. Nos detemos a manifestações surdas, que não demoram a serem esquecidas.
 
O filósofo esloveno Slavoj Zizek esteve visitando o acampamento do movimento "Ocupar Wall Street", no parque Zuccotti, em Nova York, e falou aos manifestantes. "Lembrem-se, o problema não é a corrupção ou a ganância, o problema é o sistema", disse ele, salientando as possibilidades quase ilimitadas que nos são oferecidas sem que, na prática, possamos desfrutar delas. "É possível viajar para a lua, tornar-se imortal através da biogenética... Mas olhem para os terrenos da sociedade e da economia. Nestes, quase tudo é considerado impossível. Querem aumentar um pouco os impostos aos ricos? Eles dizem que é impossível. Perdemos competitividade. Querem mais dinheiro para a saúde? Eles dizem que é impossível, isso significaria um Estado totalitário. Algo tem de estar errado num mundo onde vos prometem ser imortais, mas em que não se pode gastar um pouco mais com cuidados de saúde".
Qualquer semelhança com a realidade do nosso país, não é mera coincidência.

E você, caro leitor, qual é sua opinião sobre o assunto?





Informações: ultimosegundo.ig.com.br
Imagem: congressoemfoco/RudolfoLago.


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1 Comentário:

Anônimo disse...

Repar: carta à revista Época

A Petrobras repudia as informações sobre supostas irregularidades em obras na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), publicadas pela revista Época na matéria “Dinheiro saindo pelo duto”.
RESPOSTA:



AÇÃO DE CHEFES DO CRIME ORGANIZADO NO PODER

Essa trama é antiga, vejamos o seu resumo:

O Gabrielli, que preside a Petrobras, é o tesoureiro do Lula. Por isso que permanece no comando da empresa.
O Lula, por sua vez, ao término do seu governo, virou agora operador junto aos grandes prestadores de serviços da empresa, ou seja junto as empresas âncoras da estatal. Os picaretas dessa trama são criminosos recorrentes, que estão nas áreas de serviços e abastecimento da empresa. Note-se que todos os problemas de super-faturamento na PETROBRAS, envolve sempre a área de serviços e de abastecimento. Cabe a essa investigação, ao menos responder o por quê disso?

A Quadrilha da Petrobras, tem nome e endereço certos, vejamos:

I - Todo o esquema foi montado ainda, quando o Zé Dirceu era o Chefe da Casa Civil. Organizando as indicações para os seus "afilhados" (que permanessem nos seus cargos, e ele -Zé- é quem manda) para assumirem as diretorias dentro de um acordo de fachada com os partidos da base aliada do governo. Mas todos são compromissados com o PT.

II - Com a sua saída do Governo, passou ele ea sua turma, a agirem com muito maior velocidade, e apoio do Planalto, dentro da cadeia produtiva de Petróleo e Gás.
a - O Paulo Roberto Costa: Diretor de Abastecimento, nomeado como se fosse do PP, com uma armação dentro do partido entre Pedro Corrêa e José Janine (ex-deputado, morreu em 14/09/10) pivôs do mensalão. Juntos com Ex-ministro de Lula, Walfrido Mares Guia, que nomeou a época o adjunto de Paulo Roberto Costa, o jovem Allan Kardec, hoje diretor da ANP.

III - O Diretor de Serviços: Renato de Souza Duque, e seus gerentes: Marco Aurélio da Rosa Ramos, Luiz Guilerme de Cerqueira Varêda, Carlos Juvenal C. da Fonseca e Roberto Gonçalves. São os encarregados de legalizarem tudo dentro desse esquema bilionário. Esquentar é a ordem. Todos estão milionários, e o dinheiro desses contratos Bilionários está sendo esquentado dentro das próprias empresas no Brasil. A cobertura política é do Sarney, do Renan Calheiros, do Lobão e do Lula. Os quais recebem os seus Royalties.

EXEMPLO:

O dinheiro que o ex-ministro Palocci, recebeu da WTORRE, o qual a empresa diz não prestar serviços ao governo federal, na verdade saiu do contrato sem licitação com a PETROBRAS, no valor de US$ 25 bi, para a construção de oito novos cascos de navios-plataforma para produção e estocagem de petróleo em alto-mar , no estaleiro Rio Grande (RS). Diga-se, um estaleiro que estava morto no rio grande. Só não sabem disso a Polícia Federal eo TCU. É necessário que se investigue essa quadrilha, que devem ter cometido novos crimes de evasão de divisas e que o MPF e a Polícia Federal investiguem a evolução patrimonial destes.

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