Educação: impasse nas negociações da greve dos professores federais

A greve dos professores e servidores administrativos das universidades federais chegou hoje ao seu 47º dia, e tem adesão de 96% das instituições do país, incluindo os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet). Através do sindicato, os docentes pleiteiam um aumento salarial de 22%, restruturação do plano de carreira, melhoria na infraestrutura das instituições, além de maior investimento na educação, para que o ensino de qualidade no Brasil seja realmente de qualidade.

Na última Terça-feira (26), a Comissão Especial de Educação da Câmara dos Deputados aprovou 10% do PIB para o setor, há muito revindicado pela classe e por diversos setores da sociedade. Mas o prazo para atingir esse percentual é até 2023. Desde 2010 os professores universitários federais tentam negociar a restruturação da carreira, sem obter uma proposta concreta do Governo, gerando o impasse do momento. Confira reportagem do Jornal Hoje, edição desta Segunda. (atualize seu navegador para rever a matéria)   

Fonte: Jornal Hoje

Por outro lado, "o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) informou que a pauta de reivindicações dos docentes e de outros 50 sindicatos que representam servidores públicos federais estão em análise. De acordo com o Mpog, as propostas de cada sindicato estão sendo analisadas separadamente. A expectativa é que o governo apresente proposta para todas até dia 31 de julho", conforme noticiado pela Agência Brasil. "O prazo final para responder a todas reivindicações é 31 de agosto, quando o Poder Executivo tem que encaminhar a Lei Orçamentária de 2013 para ser apreciada no Congresso Nacional", conclui a matéria assinada por Fábio Massalli. 

Informações: Agência Brasil

Imagem: istoePiauí.