domingo, 18 de outubro de 2020

Mercado falou pela boca de Maia: sem auxílio em 2021. Por Fernando Brito

www.seuguara.com.br/Rodrigo Maia/auxílio emergencial/

Por Fernando Brito, no Tijolaço - A brutal e imediata reação do mercado financeiro, pela boca de Rodrigo Maia, recusando-se a hipótese de prorrogação do "Orçamento de Guerra" dá ideia do curioso embate que se enfrentará na política.
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Guedes e Rodrigo Maia, que passaram meses às turras, voltaram a ser rancorosos aliados. Bolsonaro, que diz que "não há possibilidade" de estender o auxílio, abana o Centrão para prorrogar a emergência que, ele crê, lhe dá popularidade pra "pedir a Deus" para continuar presidente em 2023.


O "Centrão" e sua parte no Governo querem a continuidade, com ou sem recursos no Orçamento, do auxílio emergencial, mercado e outra parte do Governo, a do minguante Paulo Guedes, quer fingir que tudo volta a ser como antes no quartel da austeridade fiscal.


Até a realização das eleições municipais, é claro, nenhuma decisão será tomada e, recolhidos os votos, é possível que arrefeça o ânimo dos pregadores da continuidade do auxílio.

Mas como se disse no post anterior, há um nó na gestão da política econômica que tem muito poucas possibilidades de ser desatado por consenso.


No início, porém, o mais provável é que Bolsonaro mantenha uma oposição falsa ao crescimento das despesas públicas e siga proclamando sua adesão incondicional ao teto de gastos.

Mas ninguém acredita que, como em tantas outras vezes, seja um juramento em falso. 


Imagem: reprodução/Foto: Najara Araújo/Câmara dos deputados


["Não há hipótese de prorrogar o estado de calamidade", diz Maia: "O presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (17/10) que a possibilidade de prorrogação do estado de calamidade, decretado durante a pandemia do novo coronavírus, por mais três meses "não existe". (....) A princípio, o estado de calamidade pública terminará no fim de dezembro deste ano. No Congresso, no entanto, há articulações para que ele abarque mais três meses, o que abriria espaço para que benefícios ligados à PEC de Guerra também durem para além de 2020".]

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