quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

General Rêgo Barros ataca pretensão de Braga Netto Vice. Por Fernando Brito

Publicado originalmente por Fernando Brito, em seu blog: Otávio Rêgo Barros, general de divisão que foi chefe da Comunicação do Exército e porta-voz da Presidência no início do governo Bolsonaro, é um dos integrantes da "geração Haiti", uma camada de altos oficiais que fez parte das forças de pacificação (ou nem tanto) naquele país, como Augusto Heleno, Luiz Carlos Ramos, Santos Cruz e o ex-comandante do Exército Edson Leal Pujol.
www.seuguara.com.br/generais/governo Bolsonaro/

É portanto, integrante do grupo que transitou para a reforma mas manteve o prestígio na instituição. 

Por isso, tem significação quando ele parte, em artigo no UOL, para a ofensiva contra a pretensão do general Walter Braga Netto, de ser o candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro. 


Sem citar seu nome, o destino das palavras é direto. Citando o norte-americano Samuel Huntington, ex-coordenador de segurança do Governo Jimmy Carter, diz que "cargo de ministro da defesa deve ser o patamar final de uma carreira pública", e "não apenas um degrau de acesso a outros postos".


A pretexto de que os candidatos a Presidente devem expor seus programas para a Defesa, os "planos para as Forças Armadas [e para] acalmar paixões que a história mantém insepultas", Rêgo Barros diz que "não deves ser o voto a razão para um cidadão almejar esse cargo."


Braga Netto, pelo visto, tem mais opositores às suas ambições além da ambição do seu colega Augusto Heleno, que também quer a vice.

Ainda há que resista à politização (e à partidarização) das Forças Armadas.


Imagem: reprodução


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