Comandantes das Forças Armadas cobram ação de Bolsonaro para conter atos em frente a quartéis
A CNN apurou que os comandantes das três forças são unânimes no posicionamento de que tais movimentos são inócuos. Dois deles teriam acrescentado que "não têm base legal".
E mais: estariam gerando problemas de segurança e discussões internas dentro das corporações. Uma vez que, segundo fonte que participou do encontro, militares inconformados com o resultado das urnas estariam fomentando os protestos, com a participação de parentes e amigos.
Bolsonaro teria ouvido, sem concordar ou discordar. No entanto, numa segunda parte da conversa, o presidente deu abertura para que Marinha, Exército e Força Aérea colaborem com a transição do governo. Inclusive passando a compor, a partir da próxima semana, equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que coordenará a atuação dos militares na posse presidencial.
Ao Exército, por meio do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência -, caberá a condução do cerimonial militar. O presidente eleito será escoltado pela tropa à cavalo e pelos Dragões à pé na chegada ao Congresso Nacional e na subida da rampa do Palácio do Planalto.
No mesmo sentido, o presidente autorizou a Força Área a iniciar as tratativas para segurança do espaço aéreo no dia da posse. E a Marinha o preparo das honras a chefes de Estado no Itamaraty.
Na reunião não foram tratadas questões de protocolo civil, como troca de faixa, discursos, eventos paralelos, etc. Isso ficará a cargo do grupo da transição coordenado pela futura primeira-dama, Rosângela da Silva, juntamente com o embaixador Fernando Igreja e as equipes de cerimonial dos poderes envolvidos.
Imagem: reprodução/Foto: Adriano Machado/Reuters

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