sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Comandantes das Forças Armadas cobram ação de Bolsonaro para conter atos em frente a quartéis

Reportagem de Leonardo Ribeiro, da CNN/Brasil: Numa reunião que durou duas horas nesta quinta-feira (24), no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu dos comandantes da Marinha, Exército e Força Área de que é preciso um sinal mais claro do chefe do Executivo aos eleitores que insistem em fazer vigílias na frente de quartéis, com demandas inconstitucionais, como pedido de intervenção militar.
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A CNN apurou que os comandantes das três forças são unânimes no posicionamento de que tais movimentos são inócuos. Dois deles teriam acrescentado que "não têm base legal".

E mais: estariam gerando problemas de segurança e discussões internas dentro das corporações. Uma vez que, segundo fonte que participou do encontro, militares inconformados com o resultado das urnas estariam fomentando os protestos, com a participação de parentes e amigos.


Bolsonaro teria ouvido, sem concordar ou discordar. No entanto, numa segunda parte da conversa, o presidente deu abertura para que Marinha, Exército e Força Aérea colaborem com a transição do governo. Inclusive passando a compor, a partir da próxima semana, equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que coordenará a atuação dos militares na posse presidencial.


Ao Exército, por meio do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência -, caberá a condução do cerimonial militar. O presidente eleito será escoltado pela tropa à cavalo e pelos Dragões à pé na chegada ao Congresso Nacional e na subida da rampa do Palácio do Planalto.

No mesmo sentido, o presidente autorizou a Força Área a iniciar as tratativas para segurança do espaço aéreo no dia da posse. E a Marinha o preparo das honras a chefes de Estado no Itamaraty.


Na reunião não foram tratadas questões de protocolo civil, como troca de faixa, discursos, eventos paralelos, etc. Isso ficará a cargo do grupo da transição coordenado pela futura primeira-dama, Rosângela da Silva, juntamente com o embaixador Fernando Igreja e as equipes de cerimonial dos poderes envolvidos.


Imagem: reprodução/Foto: Adriano Machado/Reuters


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