Major do Exército é condenado a dois anos de prisão por fazer campanha para Bolsonaro
Araújo foi preso preventivamente em aio de 2022 em Teresina (PI) por ter feito campanha política nas redes sociais e desrespeitado ordens superiores. Ele fez pelo menos 90 postagens no Instagram a favor de Bolsonaro, então candidato à reeleição.
O major chegou a nomear seu perfil na rede social de "político" e era pré-candidato a deputado federal pelo PL do Piauí. Ele não foi eleito.
A Justiça Militar aceitou a denúncia do Ministério Público Militar contra Araújo e tornou o militar réu por desobediência.
De acordo com o MP, Araújo descumpriu as ordens superiores "não só uma ou duas vezes, mas sim por 47 vezes". O major do Exército "ignorou de forma veemente a ordem emanada pelo Comandante da 10ª Região Militar, acabando por ofender os princípios basilares de hierarquia e disciplina".
O militar foi condenado em dois julgamentos na última semana. Um pelo Conselho Especial de Justiça, formado por um juiz federal e quatro militares, por se recusar a apagar os vídeos partidários que havia postado. E o outro processo foi por ter ignorado ordens militares.
"O réu permaneceu publicando vídeos e postagens sobre o tema, ultrajando as ordens emanadas por seus superiores e ocasionando prejuízo à hierarquia e disciplina militares", escreveu o juiz da 10ª Circunscrição Judiciária Militar, Rodolfo Menezes.
Imagem: reprodução/rede sociais

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