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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Confiscados por nazis, tesouros maçônicos são preservados na Polônia

A imponente coleção de objetos maçônicos de Poznan, na Polônia, preserva os seus tesouros, com os seus esquadros e compassos, gravuras, livros e álbuns antigos, alguns com o carimbo do sinistro Heinrich Himmler, considerado  o número dois do Terceiro Reich. Ao longo de mais de um quilómetro de estantes estão guardados cerca de 80 mil volumes, muitos deles bastante antigos, e outros mais recentes, conservados na biblioteca da Universidade UAM de Posnan, no oeste polaco.

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A coleção constitui "um dos maiores catálogos maçônicos da Europa, ou, inclusive, o mais importante, segundo alguns", disse à AFP a responsável pelo acervo, Iuliana Grazynska.

"E ainda conserva alguns mistérios", enfatizou Grazynska, que acaba de iniciar o registro de 89 caixas de papelão com arquivos reunidos pelos serviços de Himmler e que nunca foram classificados.


Confiscados na Europa

"Os nazis detestavam a Maçonaria" explicou à AFP Andrzej Karpowicz, que durante 30 anos foi responsável pela coleção de Poznan.

Karpowicz lembra que o nazismo foi "fruto de uma onda anti-elite e anti-intelectual", e por isso, inevitavelmente, eles eram "anti-maçons". 

Durante o Terceiro Reich, os nazis fecharam lojas maçônicas ou provocaram a sua dissolução, e confiscaram ou queimaram os acervos das suas bibliotecas.

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Na medida em que o Exército alemão avançava, as coleções procedentes dos países conquistados enriqueciam as do Reichsführer-SS Heinrich Himmler, que incluía também arquivos relativos a judeus, jesuítas e bruxas, segundo Karpowicz. 

Transportada para lugares mais protegidos dos bombardeios aliado, a coleção foi dividida em três partes principais, duas delas escondidas na Polônia, e a terceira na República Theca.

Em 1945, as autoridades polonesas apreenderam uma parte em Slawa Slaska, no oeste do país, que tinha cerca de 150.000 volumes. O restante foi confiscado pelo Exército Vermelho da União Soviética.


Pérolas raras

A biblioteca de Poznan constitui a sua coleção maçônica em 1959, em pleno período comunista, mesmo quando o movimento Maçom era proibido no país. A Polônia, no entanto, tinha uma velha tradição maçônica, e a sua primeira loja foi fundada em 1721.

Entre os maçons mais importantes do país estão o último rei, Stanislas Augusto Poniatowski, o primeiro presidente Gabriel Narutowicz e o famoso pianista Ignacy Paderewski.

A Maior parte da biblioteca está constituída por obras do século XIX e início do XX, principalmente em alemão, entre elas todas as enciclopédias maçônicas neste idioma, desenhos, gravuras, menus de comida e também os registros quase completos dos membros de lojas e oficinas, num período que se estende até 1919.

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Segundo Grazynska, a coleção também inclui uma "edição original e raríssima" da primeira constituição maçônica, escrita por James Anderson e publicada em 1723. "É o orgulho da nossa coleção", acrescentou.

O acervo está aberto para quem o quiser estudar ou se aprofundar nele. "É uma mina de informações na qual é possível se aprofundar livremente", assegura Karpowicz. 


Fonte: France Press

Via: Freemason.pt


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domingo, 24 de dezembro de 2023

Brasil volta à "normalidade" com Lula após "populismo mentiroso" de Bolsonaro, diz The Economist

Por Victor Nunes, no DCM: A revista britânica The Economist anunciou sua escolha para o "País do Ano" de 2023, destacando três nações que conseguiram retornar à moderação após períodos tumultuados: Grécia, Polônia e Brasil.

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No contexto brasileiro, a publicação enfatiza a transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu o cargo após quatro anos marcados pelo que a revista descreve como "populismo mentiroso" sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Críticas a Bolsonaro 

Bolsonaro é criticado por disseminar teorias conspiratórias, apoiar práticas ambientais questionáveis e incentivar atos golpistas, referindo-se aos eventos de 8 de janeiro deste ano.

A The Economist destaca que, sob o governo Lula, o Brasil rapidamente restaurou a normalidade e obteve uma redução significativa no desmatamento da Amazônia, chegando a quase 50%. 

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No entanto, a revista ressalta que o desempenho do Brasil foi prejudicado pelas relações diplomáticas de Lula, especialmente com líderes controversos como Putin e Maduro. Devido a essas questões, o Brasil acabou perdendo o título de "País do Ano", que foi concedido à Grécia.


No cenário grego, a revista lembra que, há uma década, o país enfrentava uma crise econômica devastadora, mas hoje, sob um governo de centro-direita reeleito em junho, demonstra a capacidade de implementar reformas econômicas significativas, reconstruir o contrato social e exibir um patriotismo contido.

A Grécia é citada como um exemplo de que, mesmo à beira do colapso, é possível adotar reformas sensatas e, ainda assim, obter sucesso nas eleições, demonstrando uma notável recuperação ao longo da última década.

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