Gleisi Hoffmann vira "soldado do governo" no senado [vídeo]
Há um mês, Gleisi Hoffmann deixou o ministério da Casa Civil para concorrer ao governo do Estado do Paraná reassumindo sua cadeira no senado. Desde então, vem incorporando o papel de principal defensora do governo de Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Ao ponto de ser chamada "soldado do planalto" pelos congressistas da oposição.
Líderes de partidos de oposição a criticam por defender o modelo de governo adotado pela presidente e pelo PT (Partido dos Trabalhadores), partido do atual governo. Porém, sem terem obtido vantagem sobre a senadora, que os rebate de igual para igual. Praticamente assumindo a liderança do governo no senado, função que cabe oficialmente senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
Leia íntegra da matéria publicada na Folha de São Paulo.Líderes de partidos de oposição a criticam por defender o modelo de governo adotado pela presidente e pelo PT (Partido dos Trabalhadores), partido do atual governo. Porém, sem terem obtido vantagem sobre a senadora, que os rebate de igual para igual. Praticamente assumindo a liderança do governo no senado, função que cabe oficialmente senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
Gleisi vira principal soldado do governo petista no Senado
De Brasília
Ex-ministra da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) incorporou o papel
de principal advogada de defesa do governo federal desde que reassumiu sua
cadeira no Senado, há um mês.
Com discursos atacando a oposição e postura mais aguerrida que a adotada por
outros governistas, Gleisi é chamada de “soldado do Planalto” por congressistas
que criticam a defesa enfática do modelo Dilma de governar.
Na prática, Gleisi passou a adotar postura de líder do governo no Senado –posto
oficialmente ocupado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Uma ala de senadores
peemedebistas considera que ela “esvaziou” os poderes do líder, aumentando a
insatisfação do aliado com o PT.
Na Casa Civil, principal ministério político do Executivo, Gleisi foi
substituída por Aloizio Mercadante. Ela deixou o cargo para dedicar-se à sua
campanha ao governo do Paraná, que terá como mote a defesa da gestão petista.
A aparência tímida e delicada esconde o perfil adotado pela petista em seus
discursos e ações –estrategicamente calculados para enfraquecer bandeiras
levantadas por adversários do PT.
Um dos objetivos de Gleisi é neutralizar o senador Aécio Neves (PSDB-MG),
provável adversário de Dilma nas eleições de outubro. A petista também já atacou
o governador Eduardo Campos (PSB-PE). Ex-aliado e outro presidenciável, ele foi
chamado de “ingrato e hipócrita”.
Na semana passada, enquanto os tucanos celebravam no plenário os 20 anos do
Plano Real, Gleisi acompanhava os discursos da liderança do PT para rebatê-los
minutos depois.
Ao dirigir-se ao PSDB, ela acusou os adversários de produzirem críticas “vazias”
e agirem como “pessimistas” em relação à economia.
Gleisi reconhece a postura “aguerrida” e não se envergonha por ser uma “soldado”
do Planalto no Congresso. Sua “motivação política”, diz, é trabalhar pelo que
chama de “projeto nacional do PT”.
Assista ao vídeo em que a senadora Gleisi Hoffmann responde à interpelação do senador tucano Aloysio Nunes.

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