terça-feira, 17 de novembro de 2015

Figurões: quem não participou dos últimos protestos contra o governo?

Os protestos do último fim de semana contra o governo, as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu anteriormente em todo o Brasil nos meses de março, abril e agosto deste ano, perderam força. Na verdade, quase nada se falou sobre a participação efetiva de celebridades e figurões da alta sociedade e da política brasileira nas manifestações do último domingo (15). 
Talvez, seja este o motivo que os protestos não foram destaque nos jornais televisivos da Rede Globo. Igualmente em outras emissoras de TV, com vinculações que duraram poucos segundos. Tampouco mereceram divulgação através das manipuladas estatísticas da "força das ruas", elaboradas nas redações dos grandes jornais do país.


Até que nas redes sociais, grupos contrários ao governo no compartilhamento de alguns vídeos pontuais, captados aqui e ali, tentaram dar uma dimensão irreal sobre o sucesso das manifestações. Muitas mentiras foram contadas para justificar o fiasco, na tentativa se montar um show apelativo, irrelevante e inconsequente sobre o fenômeno, que se repetiu com mais intensidade em outras ocasiões.

Não se trata aqui de defender malfeitos, nem corruptos, mas esse tipo de manifestação não cola mais. Principalmente quando percebemos que a corrupção não atinge apenas o poder central, mas permeia igualmente entre os três poderes da República, incluindo o poder privado. Salvaguardado o direito de cada um, de liberdade de expressão e pensamento, temos que refletir sobre a possibilidade um outro caminho mais justo.     

Na realidade os últimos protestos contra o governo de Dilma Rousseff, que ocorreram em Brasília e em outras capitais, foram um fiasco. Caíram no ridículo. Líderes dos movimentos pró-impeachment, como o senador Ronaldo Caiado, vociferante contra o PT e declarado inimigo do governo; Jair Bolsonaro, partidário da volta da ditadura e flagrantemente contrário aos direitos das minorias; Aécio Neves, presidente do PSDB e mal perdedor; o cantor Lobão, que tanta fumaça fez no início das manifestações anti-governo, também não foram percebidos publicamente nas manifestações.

Herdeiro do Itaú foi à marcha golpista?

Por Altamiro Borges, em seu blog

"Numa nota minúscula, o site da Época postou uma curiosa informação na semana passada: "Roberto Setubal, presidente do Itaú, diz amiúde não haver razões para que Dilma sofra impeachment. Parece que Guilherme Setubal Souza e Silva, seu sobrinho, filho de Neca Setubal, pensa diferente. Ele conversa com movimentos anti-Dilma e participou, em março, de uma manifestação em que já se pedia o afastamento da presidente". A pergunta que fica é se o jovem ricaço também pagou mico nas marchas golpistas deste domingo (15), que foram um vergonhoso fiasco em todo o Brasil.

Outras celebridades, famosas por suas fortunas e carreiras, também não confirmaram se estiveram presentes nos ridículos protestos deste final de semana. O cambaleante Aécio Neves, que fez questão de discursar no ato pelo "Fora Dilma" em agosto, em Belo Horizonte, parece que preferiu evitar o vexame - confirmando a fama, difundida pelos fascistas mirins, de que é um "arregão". É certo que o tucano andou levando uma bicadas no seu próprio ninho. Rivais do mineiro no PSDB, os paulistas Geraldo Alckmin e José Serra já fazem questão de se diferenciar do "aventureiro" magoado com a derrota nas eleições presidenciais do ano passado e que torce pelo "quanto pior, melhor".

Já o descendente da "família real", Luiz Philippe de Orleans e Bragança, ainda é um incógnita. Nas marchas golpistas de março, abril e agosto, ele fez questão da aparecer como líder de um grupelho anti-Dilma. Agora, ele deve ter fugido dos holofotes da mídia. Em agosto, o "empresário" estava todo excitado com a hipótese da derrubada da presidenta da República e da volta da monarquia. Mentor do movimento Acorda Brasil, que reúne vários figurões da "alta sociedade", o sobrinho de Luiz Gastão de Orleans e Bragança já sonhava com a coroa de "imperador".  Pelo jeito, o seu sonho - e também o do jovem ricaço do Itaú e o do cambaleante tucano - foi adiado!

Em tempo: Até agora a mídia golpista evitou comentar o fiasco das marchas deste domingo. É como se o desastre não tivesse ocorrido. Antes, ela fazia questão de destacar o número de manifestantes - com manchetes nos jornalões e longas e efusivas reportagens nos telejornais. A Folha tucana, metida a obrar estatísticas, adorava mentir a "força das ruas": em 15 de março, foram 1,7 milhão de pessoas em todo o país; em 12 de abril, foram 546 mil; em agosto, foram 720 mil. E agora? A mídia golpista preferiu não fazer a conta dos gatos pingados para esconder o ridículo."

Imagem: reprodução/crédito: Alagoas24horas

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