quarta-feira, 25 de março de 2020

Combate à desinformação sobre covid-19 em redes sociais atinge bolsonaristas

Poder360 - Postagens de 22 de março do senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foram excluídas do Twitter por violar as regras da rede social. Eles haviam compartilhado 1 vídeo de 30 de janeiro de 2020, no qual o médio Drauzio Varella diz não haver motivo para preocupação quanto ao coronavírus no Brasil.
Na época da publicação do vídeo, nenhum caso havia sido confirmado no país.

A equipe responsável pelos perfis de Varella nas redes sociais chamou o compartilhamento descontextualizado de "desserviço" e disse que a situação em torno do coronavírus muda rapidamente.

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, tweets de Allan dos Santos - apresentador do canal de direita Terça Livre TV - sobre o tema também foram apagados pelo mesmo motivo. 

A atuação do Twitter

O Twitter adotou 1 plano para conter a desinformação sobre a pandemia. Entre as medidas, destaca-se o aumento no uso de tecnologia (machine learning e automação) para rastrear conteúdos que possam ser abusivos ou manipuladores. 

Também foi atualizada a lista de tweets que infringem as regras da rede social. 
Além de denúncias,  Twitter está trabalhando junto a parceiros, como autoridades de saúde pública e governos, para revisar os conteúdos e tomar providências quando necessário.

A empresa solicita aos usuários que removam seus tweets que contenham, entre outros:

- negação das recomendações de autoridades de saúde;

- descrição de tratamentos ou medidas de proteção ineficazes;

- descrição de tratamentos prejudiciais;

- negação de fatos científicos estabelecidos;

- afirmações não verificadas que causam pânico generalizado.

Outras redes

O YouTube também adotou medidas de combate à desinformação. Na página inicial, o usuários são direcionados a conteúdo produzido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou outras organizações relevantes.

A plataforma também já removeu milhares de vídeos co informações perigosas ou enganosas sobre o vírus. São continuamente removidos vídeos que promovam métodos de prevenção ineficazes ou prejudiciais, aos invés de orientações médicas verificadas.

Exemplo é o vídeo do escritor Olavo de Carvalho "Histeria não é coragem!", em que ele diz que a "epidemia simplesmente não existe". A plataforma excluiu o conteúdo por violação às diretrizes da comunidade.

Imagem: reprodução/Foto: Magnus Mueller/Pexels

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