Combate à desinformação sobre covid-19 em redes sociais atinge bolsonaristas
Poder360 - Postagens de 22 de março do senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foram excluídas do Twitter por violar as regras da rede social. Eles haviam compartilhado 1 vídeo de 30 de janeiro de 2020, no qual o médio Drauzio Varella diz não haver motivo para preocupação quanto ao coronavírus no Brasil.
Na época da publicação do vídeo, nenhum caso havia sido confirmado no país.
A equipe responsável pelos perfis de Varella nas redes sociais chamou o compartilhamento descontextualizado de "desserviço" e disse que a situação em torno do coronavírus muda rapidamente.
Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, tweets de Allan dos Santos - apresentador do canal de direita Terça Livre TV - sobre o tema também foram apagados pelo mesmo motivo.
A atuação do Twitter
O Twitter adotou 1 plano para conter a desinformação sobre a pandemia. Entre as medidas, destaca-se o aumento no uso de tecnologia (machine learning e automação) para rastrear conteúdos que possam ser abusivos ou manipuladores.
Também foi atualizada a lista de tweets que infringem as regras da rede social.
Além de denúncias, Twitter está trabalhando junto a parceiros, como autoridades de saúde pública e governos, para revisar os conteúdos e tomar providências quando necessário.
A empresa solicita aos usuários que removam seus tweets que contenham, entre outros:
- negação das recomendações de autoridades de saúde;
- descrição de tratamentos ou medidas de proteção ineficazes;
- descrição de tratamentos prejudiciais;
- negação de fatos científicos estabelecidos;
- afirmações não verificadas que causam pânico generalizado.
Outras redes
O YouTube também adotou medidas de combate à desinformação. Na página inicial, o usuários são direcionados a conteúdo produzido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou outras organizações relevantes.
A plataforma também já removeu milhares de vídeos co informações perigosas ou enganosas sobre o vírus. São continuamente removidos vídeos que promovam métodos de prevenção ineficazes ou prejudiciais, aos invés de orientações médicas verificadas.
Exemplo é o vídeo do escritor Olavo de Carvalho "Histeria não é coragem!", em que ele diz que a "epidemia simplesmente não existe". A plataforma excluiu o conteúdo por violação às diretrizes da comunidade.
Imagem: reprodução/Foto: Magnus Mueller/Pexels
Outras redes
O YouTube também adotou medidas de combate à desinformação. Na página inicial, o usuários são direcionados a conteúdo produzido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou outras organizações relevantes.
A plataforma também já removeu milhares de vídeos co informações perigosas ou enganosas sobre o vírus. São continuamente removidos vídeos que promovam métodos de prevenção ineficazes ou prejudiciais, aos invés de orientações médicas verificadas.
Exemplo é o vídeo do escritor Olavo de Carvalho "Histeria não é coragem!", em que ele diz que a "epidemia simplesmente não existe". A plataforma excluiu o conteúdo por violação às diretrizes da comunidade.
Imagem: reprodução/Foto: Magnus Mueller/Pexels

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