Aras defende "liberdade de expressão" de Roberto Jefferson, mas processa professor que o chamou de "poste"
Por kiko Nogueira, no DCM: O procurador-geral da República, Augusto Aras, divulgou nota para defender o delinquente Roberto Jefferson. Segundo Aras, a prisão ordenada por Alexandre de Moraes, do STF, é um erro porque representa "censura prévia à liberdade de expressão, o que é vedado pela Constituição Federal".
"A PGR não contribuirá para ampliar o clima de polarização que, atualmente, atinge o país, independentemente de onde partam e de quem gere os fatos ou narrativas que alimentam os conflitos", diz o comunicado.
"A PGR não contribuirá para ampliar o clima de polarização que, atualmente, atinge o país, independentemente de onde partam e de quem gere os fatos ou narrativas que alimentam os conflitos", diz o comunicado.
O presidente do PTB tem xingado e ameaçado ministros do Supremo reiteradamente. Num vídeo recente, afirmou que não haverá eleição em 2022 se o voto não for impresso.
Pouco antes de ir em cana, chamou Alexandre de Moraes de "cachorro" e "bundão" e Barroso de "pederasta". Está sempre armado nos vídeos.
Aras é seletivo.
Em maio, abriu um processo contra o professor Conrado Hübner Mendes, que o chamou de "poste-geral da República" e "um servo do presidente" no Twitter.
Mendes, que lecionava Direito na USP, foi acusado dos crimes de calúnia, injúria e difamação.
Imagem: reprodução

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