Política: "Universidade deveria ser para poucos", diz ministro da Educação
Ribeiro afirmou que, em países como a Alemanha, poucos fazem universidade. "Tenho muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem um demanda muito grande".
O ministro da Educação falou ainda sobre ideologia política de educadores e reitores. "Não é no meio de uma guerra que a educação pode progredir. Se a gente for discutir com os professores sobre a ideologia deles, a gente nunca vai chegar a um consenso", disse ao afirmar que essa foi a 1ª conversa que teve com os reitores das universidades federais ao assumir o ministério.
Segundo ele, alguns reitores optaram por "visão de mundo à esquerda, socialistas". Afirmou que mantém diálogo com os gestores das universidades, mas disse que "reitor tem que cuidar da educação e ponto-final" e "respeitar quem pensa diferente". "As universidades federais não pode se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda, disse Ribeiro.
"Nós estamos vivendo um tempo em que a educação foi tomada por um viés político e ideológico. [...] Infelizmente, alguns maus professores - a grande maioria está querendo voltar e se preocupa com as crianças - fomentam a vacinação deles, que foi conseguida; agora [querem a imunização] das crianças; depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada", disse o ministro voltando a defender o retorno do ensino presencial nas escolas.
Fonte: Poder360
Imagem: reprodução/Foto: Isac Nóbrega/PR
[Universidade deveria ser para poucos", diz ministro da Educação: "Declaração de Milton Ribeiro é uma síntese do quão irrelevante é a educação brasileira para o atual governo federal. Na entrevista, ministro ainda sugeriu que pobre não paga imposto ao criticar cotas e defender que maioria de alunos ricos precisa ocupar a universidade pública."
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"Ribeiro não comentou, porém, que Bolsonaro não tem respeitado a autonomia universitária ao não nomear reitores vencedores nas eleições internas. O presidente só tem dado posse a reitores 'bolsonaristas' - muitos dos quais não ficaram sequer em 2º lugar nas votações.
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