sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Política: Moro é palhaço, está mentindo e não tem caráter, diz Bolsonaro [Vídeo]

No Poder360: O presidente Jair Bolsonaro )PL) afirmou nesta quinta-feira (02) que o possível candidato à Presidência da República em 2022 e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) é "palhaço", "mentiroso" e "não tem caráter".
www.seuguara.com.br/Bolsonaro/live/Moro/política/

"Esse cara está mentindo descaradamente. Quer ser candidato, é um direito dele. [...] Faz um papel de palhaço, sem caráter, está se comportando como jornalista da Folha, ou do Antagonista. Está de brincadeira. Mentiroso deslavado", disse em transmissão ao vivo nas redes sociais. 

Assista ao vídeo:


Em entrevista à Rádio Jovem Pan Paraná, Moro acusou Bolsonaro de comemorar a saída do ex-presidente Lula (PT) da prisão. "Ele não trabalhou para manter a execução em segunda instância", disse.

Segundo Bolsonaro, a declaração do ex-aliado representa "falta de caráter" de alguém que "saiu pela porta os fundos" de seu governo.

"Agora, ele chega aqui, quer ser candidato, é um direito dele, tá certo? Agora, atacando aí, dizendo que no dia 8 de dezembro de 2019 - ele era ministro - e eu comemorei Lula livre. Pelo amor de Deus. Falta de caráter. Sai do governo pela porta dos fundos. Traindo a gente".

O presidente ainda voltou a afirmar que Moro trocou uma possível indicação ao STF pela substituição do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. As movimentações na corporação teriam sido o estopim para a saída de Moro do governo. Bolsonaro fez a mesma afirmação em depoimento no inquérito que apura possível interferência política na PF.

"Querendo trocar o chefe da Polícia Federal, o diretor-geral da Polícia Federal, com a sua indicação para o Supremo: 'Você me indica para o Supremo e daí você troca o diretor-geral'. O diretor-geral está em lei, a atribuição é minha trocar, não é nem o ministro, mas mesmo assim deixei nomear o senhor [Maurício] Valeixo".

Bolsonaro ainda citou o episódio que ficou conhecido como "Vaza Jato". Na ocasião, supostas trocas de mensagens entre Moro, enquanto ainda era juiz federal, e o então procurador da República Deltan Dallagnol vazaram.

"Quando estourou a Vaza Jato, para fortalecê-lo, porque ele estava abatido, e reclamou aqui: 'Dallagnol não apagava as mensagens, eu apagava'. Fui com ele no evento da Marinha para dar moral para ele, prestigiando o Moro porque ele estava muito abatido. Tive acesso a muita coisa que aconteceu lá, vergonhosas trocas de informações que eu tive conhecimento depois, mas dando moral para ele", disse Bolsonaro, citando uma série de aparições públicas ao lado do ex-ministro.

Moro filiou-se ao partido Podemos em 10 de novembro. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, disse "estar pronto" para liderar um "projeto nacional".

Imagem: reprodução/YouTube


[Sobre o escabroso e inevitável entrevero entre as duas belicosas "finas flores" da extrema direta (cara de um focinho de outro), e um querendo sobreviver no poder a todo custo, outro oportunamente tentando ser protagonista na política, conclui Fernando Brito em seu blog
"Bem, já que deu para ver que Bolsonaro não tratará com lenço rendado o seu desafiante Moro e, portanto, o obrigará a atacar de frente o seu ex-chefe. Idem farão os eleitores de cada um, eleitores que precisarão se somar num segundo turno, se quiserem ter alguma chance contra Lula.

Seguindo assim as coisas alguém consegue ver Moro no palanque de Bolsonaro no 2º turno ou Bolsonaro no de Moro?

Qualquer marqueteiro de dez reais diria a ambos: não queimem as pontes. 
Eles irão queimá-las."]

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