Não adiantou nada! 'Governadores decidem descongelar ICMS sobre combustíveis'
Em novembro passado, os estados decidiram suspender reajustes do imposto para tentar reduzir o preço da gasolina, que já estava em alta.
"Fizemos nossa parte: congelamento do preço de referência para ICMS, [mas] não valorizaram esse gesto concreto, não respeitaram o povo. A resposta foi aumento, aumento e mais aumento nos preços dos combustíveis", disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do Fórum Nacional dos Governadores.
"Assim, a maioria dos estados votou para manter a regra do ICMS até 31 de janeiro de 2022, considerando o fechamento do governo para o diálogo e sucessivos aumentos dos combustíveis sem preocupação do impacto econômico e social no aumento dos preços", acrescentou.
A Petrobras reajustou, na última quarta-feira (12), o preço dos combustíveis nas refinarias: a alta foi de 4,85% para a gasolina e de 8,08% para o diesel.
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Acusados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de serem os responsáveis pelo constante encarecimento dos combustíveis, os governadores decidiram suspender a adição do imposto que varia por estado. Contudo, os gestores reclamaram que o governo federal não buscou neste período soluções definitivas para o problema.
Dias destacou que os governadores apresentaram proposta em relação à politica de preços dos combustíveis e do gás, que seria a criação de um Fundo de Estabilização dos Preços dos Combustíveis, e uma reforma tributária, ambas estão no Congresso Nacional.
Quando quiserem tratar sério pelo Fórum dos Governadores, estamos prontos para o diálogo e entendimento, mas que seja rem favor do povo", disse.
Imagem: reprodução/Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

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