Reações dos bolsonaristas ao atentado contra kirchner são sintomáticos

Frases como "fruto do comunismo", "podia (sic) ser molusco e dar certo", "puxa, que azar dos argentinos", "herói", "lamentável a arma ter falhado", "não matou? Que penaaaaaaa" tomaram conta das redes sociais digitais e de grupos privados de WhatsApp que defendem a candidatura de Jair Bolsonaro e, direta ou indiretamente, as ideias de caráter nazifascista que tais comentários inevitavelmente expressam.
Segundo o jornal Clarín, próprio Sabag Montiel tem o corpo marcado com tatuagens de símbolos nazistas e acessava perfis de grupos extremistas nas redes sociais. Uma da marcas que ele tem no corpo é o "sol negro", uma combinação de três símbolos da ideologia nazista: a roda solar, a suástica e a runa da vitória.
Muitas vezes durante os últimos anos, Bolsonaro utilizou, abertamente, símbolos associados ao nazismo, recebeu parlamentares alemães que se identificam com o nazismo e teve em seu gabinete ministerial figuras que copiaram a estética e a filosofia do terceiro reich de forma descarada.
Considerando o nível de ódio e animosidade que o bolsonarismo destilou na sociedade brasileira nos últimos três anos e meio, todo o cuidado a ser tomado com a segurança de Lula ainda é pouco. Estamos entrando no período das últimas cinco décadas no que diz respeito à violência política e possíveis atentados de todas as ordens.

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