terça-feira, 23 de abril de 2013

A política brasileira ganha contornos estranhos em vista ao pleito eleitoral de 2014

Enquanto partidos políticos de oposição se articulam na criação de novas siglas partidárias visando vencer o próximo pleito eleitoral, ou até mesmo levar a disputa para um segundo turno, o senado discute um projeto que pode transformar a política brasileira em um balaio de gatos. Uma trama que só quem é do meio pode entender.
Porém, nada que seja relevante em benefício da sociedade que anceia há muito tempo pelas reformas urgentes que o país necessita. Dentre elas, a imprescindível reforma política que se transformou num "oba-oba". Um conchavo entre oportunistas para se locupletarem do poder em detrimento dos interesses reais da sociedade.

Senhoras e Senhores, é preciso exigir consciência patriótica e um mínimo de ética dos nossos homens públicos. O Brasil não precisa de mais partidos para tão somente fustigar o embate político ganancioso. É preciso que a sociedade organizada convença definitivamente o poder público de que as reais necessidades básicas do povo dizem respeito à saúde, segurança, educação e bem estar social.

Alguns acreditam que em nome da democracia deva sempre existir a pluralidade de partidos. No entanto, fica cada vez mais evidente que a aglutinação de partidos de menos expressão com àqueles já consolidados,  visa atender interesses escusos particulares, sem compromisso algum como bem comum. 

O referido projeto, que foi aprovado na câmara dos deputados com 240 votos favoráveis contra 30 contrários, impede a transferência do tempo de propaganda política no rádio e na televisão e da maior parte dos recursos do Fundo Partidário, no caso de mudança de um deputado para outro partido. Talvez uma dessas manobras políticas mirabolantes do governo e partidos aliados, que no senado poderá revelar contornos diferentes daqueles que aconteceram na câmara dos deputados.

Evidentemente existirão discussões que serão marcadas por pressões e resistências. O texto do projeto praticamente inviabiliza o estabelecimento do partido chamado "Rede", de Marina Silva. Da mesma forma enfraquece o "Mobilização Democrática" de Roberto Freire, que apóia o governador de Pernambuco Eduardo Campos apontado pela oposição e pela mídia como eminente candidato a disputar a presidência da República.


Par e passo com Campos está o senador Aécio Neves que se tornou o preferido do PSDB neste embrolho, principal partido de oposição ao governo atual. Que ignorou José Serra, candidato derrotado na última eleição para presidente da República concorrendo com Dilma Rousseff, até então figura máxima do Partido.

A campanha política para presidente em 2014 poderá gerar uma grande confusão que irá desnortear o eleitor brasileiro. Tudo porquê no Brasil se consolidou um sistema político nocivo, como se fosse uma grande indústria de capital aberto. Os lucros são destinados a uns poucos acionistas, oportunistas. Neste caso, com objetivo de sugar  o erário público. Que por força de Lei constitucional deveria ser revertido em benefício da sociedade.

Se continuar este esquema político perverso e despótico, sempre estaremos a mercê do homem público que governa para si próprio e seus comensais. O povo é apenas um detalhe, como diria uma importante personagem que certa feita colocou a população em maus lençóis em relação às suas parcas economias.  

Leia aqui noticiário sobre a tramitação do projeto que avalia as mudanças da troca de partido por parlamentares e suas consequências.

(com informações Agência Brasil)
Imagem: reprodução/google




       
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