Educação: Prefeitos condenam aumento do piso do magistério assinado por Bolsonaro
Além de considerar que o reajuste não atende à forma pré-estabelecida, a CNM considera que "os municípios terão um impacto de R$ 30,46 bilhões, colocando os entes locais em uma difícil situação fiscal". Os prefeitos destacam que, entre 2009 e 2021, o piso do magistério teve aumento de 204%, percentual superior aos 104% acumulados pela inflação no período e aos 143% de reajuste do Fundeb, o que obrigou os municípios a utilizarem a maior parte do fundo da educação com gastos com recursos humanos.
O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), posicionou-se não contra o aumento, mas contra a forma como a medida foi anunciada. "Bolsonaro mente quando diz que deu um aumento salarial aos professores. Temos uma lei de 2018 que propões um índice de reajuste anual nos salários dos professores. Esta obrigatoriedade foi suspensa provisoriamente por um projeto de lei complementar que apoiou os municípios, mas previu que o governo tinha que cumprir esse direito constitucional em 2022", disse o petista ao Congresso em Foco.
Confira abaixo a nota completa da CNM:
Nota da CNM sobre aumento d... by Metropoles
Imagem: reprodução/Foto: Camila Domingues

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