Juiz ordena prisão de ex-ministro da Educação Milton Ribeiro
O mandado está sendo cumprido pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22). Além do mandado contra o ex-ministro, há outras 13 ordens de busca e apreensão e mais quatro de prisão, entre os estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Segundo a PF, a investigação, que recebeu o nome midiático de "acesso pago", apura a prática de tráfico de influência e corrupção para liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O fundo concentra as verbas federais destinadas a transferências para municípios. A veículos de imprensa, prefeitos relatam ter recebido pedidos de propina até em barras de ouro. O Estadão revelou a existência de um "gabinete paralelo" de pastores que controlava a liberação desse dinheiro.
Um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo registrou Ribeiro afirmando que priorizava pedidos dos amigos de um pastor por orientação do presidente, Jair Bolsonaro.
Por meio de nota, o advogado Daniel Bialski, responsável pela defesa do ex-ministro, afirmou que acompanhou as diligências e que não vê motivos para a prisão preventiva. "A custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária. Vamos entrar com pedido de Habeas Corpus visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade. Não se poderia decretar a medida excepcional."
Via: Conjur
Imagem: reprodução/Foto: Isac Nóbrega/PR

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