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sexta-feira, 24 de julho de 2015

O poder corrompe?

Por: Luiz Carlos da Silveira (*), especial para o Diário da Manhã – “A corrupção é um mal internacional que ataca praticamente todos os governos, em maior ou menor grau. Como disse um jurista, é um “vício resultante da relação patrimonialista entre Estado e sociedade”. 

A ONG Transparência Internacional realiza, a cada ano, o Índice de Percepção da Corrupção, abrangente estudo sobre a corrupção no mundo. A partir da opinião de diversos especialistas no tema, são conferidas aos países notas que variam de 0 a 100. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais corrupto é o setor público daquele lugar. É muito raro um país alcançar o grau máximo. No último relatório (2014), a Dinamarca, país de elevada honestidade, obteve 92 pontos.


O Brasil está na outra ponta e os brasileiros bem sabem disso. Quem tiver paciência e pesquisar terá dificuldade para encontrar um governo que não tenha sido envolvido em escândalos e corrupção. Será que não há solução para esse problema? Não haverá meio eficaz de combate?

O que se pode afirmar é que um dos fatores é a falta de partidos com coerência, seriedade e responsabilidade pelos governos que elegem, nos três níveis: federal, estadual e municipal. O PMDB, que nasceu como MDB, iniciou sua história partidária conquistando a opinião pública tanto pela aguerrida oposição ao governo militar quanto pela pregação e prática de princípios éticos. Cresceu, tornou-se o maior partido nacional e chegou ao governo; aí perdeu os princípios, envolveu-se em corrupção e adotou a prática do fisiologismo. O poder contaminou o partido e manchou seu passado.

O PSDB surgiu de dissidência que não concordava com a postura e os deslizes do PMDB. As lideranças criaram, então, o novo partido que se apresentava como a “banda sadia”. Hoje, diversas administrações tucanas estão envolvidas em práticas de corrupção.

Por fim, o PT. Enquanto apenas oposição era a sigla politicamente mais pura, com robusta defesa da moralidade na administração pública. Conquistado o poder, esqueceu o ideário e o discurso. A marca mais forte dessa degeneração é o vergonhoso escândalo do mensalão e mais recentemente o que envolve a Petrobras; porém, não são os únicos, pois em governos estaduais e municipais igualmente ocorrem casos de corrupção.

Na administração federal, há um agravante que gera clima favorável. Trocam-se os ministros, mas o segundo e o terceiro escalões continuam gravitando no sistema, são esses que conhecem os caminhos e exercem influência – para o bem ou para o mal. Um ministro ou político novo, que chega à “corte”, se surpreende com o número desses que giram em torno do poder para “vender” experiências e revelar o caminho das pedras. Depois deles, os lobistas de variadas bitolas. Todos têm seus “métodos” de convencimento e persuasão para qualquer tipo de negócio. Tudo isso promove giros de milhões e bilhões, basta atentar para o fato de o Distrito Federal ter o 7º maior PIB entre as unidades da federação, sem indústrias que gerem emprego, renda, produção e tributos. Tudo vive em função do governo e sua estrutura de pessoal, negócios e contratos.

A corrupção afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos ao diminuir os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.

(*) Luiz Carlos Borges da Silveira, empresário, médico e professor. Foi ministro da Saúde e deputado federal)

Via: metendobico

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terça-feira, 22 de julho de 2014

Enquanto classe média baba, evangélicos conservadores tomam o poder no Brasil


"A briga alimentada pela grande mídia entre PT e PSDB já dura 12 anos. A grande mídia e setores conservadores acreditam a cada eleição que vencerão os laços petistas na sociedade brasileira e comprometem assim uma discussão mais ampla sobre a política.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Governo: desvio de recursos públicos pelas prefeituras e a corrupção em todas as esferas de poder

Há uma certa paranoia que atinge grande parte da sociedade, que consiste em atribuir atos de corrupção exclusivamente à esfera federal do poder político. Posso estar errado, mas penso que isso vem desde que um partido de esquerda assumiu o poder central da República. Ao que parece as pessoas esquecem que existe a esfera estadual e a municipal.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

O poder e sua maldição, por Mauro Santayana


Desde que a história do poder começou a ser escrita, dela tem sido inseparável o registro da corrupção. Contra a corrupção do poder, Savonarola, sugeriu um governo de santos. Platão um governo de sábios austeros. Em uma de suas famosas cartas, algumas tidas como apócrifas, ele fala da perversão do poder pelo hedonismo em Siracusa – ele que fora mal sucedido conselheiro de dois de seus tiranos, Dione e Dionísio. Pôde entender Platão que uma coisa são as ideias, outras, os homens.
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