Polícia Federal monitora ataques de Bannon, estrategista de Trump, contra urnas brasileiras
Com Trump fora do poder, Bannon tem atacado instituições brasileiras e está especialmente interessado nas eleições de 2022. Aliados do presidente Jair Bolsonaro se alinharam ao estrategista, que chegou a ser preso, em 2020, sob a acusação de desvio do dinheiro arrecadado para a construção de um muro na fronteira americana com o México. Em 12 de agosto, acompanhado do empresário Mike Lindell, um importante aliado em campanhas de fake news, Bannon ciceroneou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em Dakota do Sul (EUA), durante evento marcado por teorias de desinformação sobre as eleições.
Eduardo falou por cerca de 40 minutos. Ignorou as seis vitórias de Jair Bolsonaro obtidas por meio do sistema eletrônico de votação e repetiu à audiência americana as mesmas informações falsas sobre as urnas que fizeram o pai ser alvo de investigações no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Deputado Federal procurou passar a ideia de que a Justiça inventou uma suspeita contra o pai por causa de fake news na live de 29 de julho, aquela que provaria fraude nas eleições de 2018, mas nada de concreto apresentou. Ao fim da palestra de Eduardo, Bannon reforçou as teorias conspiratórias. "Vocês veem que não é só nos EUA. Esta eleição (de 2022, no Brasil) é a segunda mais importante no mundo e a mais importante da história da América do Sul. Bolsonaro vai vencer, a menos que seja roubado...adivinhe pelo quê".
Com informações do Estado de S.Paulo
Imagem: reprodução/YouTube

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