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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Zuckerberg e a nova etapa do capitalismo: a ditadura das big techs, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: As declarações de Mark Zuckerberg, da Meta, de que irá encerrar o programa "fact cheking" é uma revanche contra o Estado profundo norte-americano. Em meu livro "A Conspiração Lava Jato - o jogo político que comprometeu o futuro do país" narro em detalhes essa história. A eleição de Barack Obama definiu duas formas de atuação política na rede. De um lado, o Partido Republicano adotando o estilo Steve Bannon, com o apoio central da Fox News. A emissora criava as notícias falsas e as redes sociais se incumbiam de disseminar. A reação do Partido Democrata se deu através da militância digital. 

www.seuguara.com.brMark Suckerberg/Meta/big techs/redes sociais/EUA/checagem de fatos/

Ambos os lados perceberam ter em mãos um instrumento para tentar influenciar a política em outros países.

A primeira tentativa de instrumentalizar as redes deu-se em torno da participação de hackers russos na campanha que elegeu Donald Trump. Um blog de pouca penetração apareceu com supostos estudos acadêmicos tentando comprovar que o alcance da campanha foi centenas de vezes maior do que se percebia. 

Seu trabalho foi apresentado a diversos veículos da mídia norte-americana, e apenas um deu guarida: o Washington Post, que acabara de ser adquirido por Jeff Bezos, o dono da Amazon. A decisão do jornal foi duramente criticada pelos demais veículos, por se tratar de um trabalho direcionado e falho.


Mesmo assim, foi a brecha que precisava o Congresso para enquadrar as redes sociais. Zucherberg foi convocado a uma sessão pesada. Saiu de lá direto para o Atlantic Council, um think tank ligado ao Estado profundo norte-americano -  integrado por membros do Departamento de Estado, potentados árabes, empresas com problemas de reputação e procuradores gerais de países atrasado, como foi o caso de Rodrigo Janot, do Brasil. Foi o principal estimulador da Lava Jato e dos primeiro movimentos da sociedade civil, bancados pelos bilionários do Partido Democrata, como o Viva Rio.


O Atlantic Council foi contratado para definir uma estratégia para Zuckerberg. Consistiu na tentativa de montar uma rede mundial de agências de checagem, reunidas em torno de uma associação.

Tempos depois, blogueiros independentes levantaram os dados técnicos do tal blog e constataram que era um domínio de propriedade do próprio Atlantic Council.

A intenção inicial era barrar a disseminação de notícias de esquerda. Os bilionários financiavam diversas ONGs e portais noticiosos, muitos deles com reportagens proveitosas sobre abusos a direito humanos, mas sem estabelecer vínculos com o modelo econômico e a financeirização.

Por isso, na fase inicial - quando as "primaveras" prosperavam por todos os cantos - os grandes adversários a serem combatidos eram os blogs enquadrados como de esquerda.


Os ecos desse modelo chegaram ao país. Primeiro, através de uma pesquisa de um professor da Universidade de São Paulo, Pablo Ortellado, contratado pela revista Veja - através da Agência Pública -, para um trabalho de identificação de blogs radicais. Ele colocou no mesmo nível blogs de ultradireita, conhecidos por espalhar fake news, com os principais blogs críticos da mídia. O trabalho de Ortellado foi apresentado pela Veja em um seminário para o mercado publicitário, resultando no bloqueio de publicidade para esses portais.

O próprio Ortellado teve papel dúbio nas manifestações de 2013, tornando-se uma espécie de mentor dos black blocs - o grupo violento, cujas ações visavam claramente desmoralizar os movimentos iniciais, de cunho progressista, jogando o movimento nas mãos da direita. 


O passo seguinte foi montar, no Brasil, uma associação de agências de checagem, para se integrar à rede proposta pelo Atlantic Council. A rede foi constituída apenas por agências de checagem da mídia corporativa e de portais alinhados politicamente. 

A primeira jogada pesada foi quando o Papa Francisco mandou um terço bento para Lula, já preso em Curitiba. Uma das agências denunciou dois portais de esquerda por fake news. Se não fosse verdade, no mínimo seria uma barriga, jamais uma fake news - a notícia falsa com intenção de promover ódio. Imediatamente bloqueados pelo Facebook. Dias depois, o próprio Papa confirmou o envio do terço e a trama se desfez. 


Tempos atrás, o Congresso pressionou novamente as big techs, em uma sessão dura.


 

Agora, com a vitória de Trump, há a revanche de Zuckerberg, inaugurando oficialmente a nova etapa da globalização: a ditadura das big techs, como extensão do poder norte-americano.



Nunca é demais lembrar que, até se tornar uma ameaça mundial, Hitler e Mussolini foram apoiados por forças econômicas norte-americanas, que viam no nacionalismo exacerbado uma maneira de enfraquecer o movimento sindical e a ameaça das esquerdas.

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sábado, 10 de setembro de 2022

Precisamos do simbolismo da cena de Steve Bannon algemado. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente por Moisés mendes, em seu blog: Há uma mistura de inveja e esperança no sentimento provocado pelas imagens em que Steve Bannon apareceu, essa semana, algemado com as mãos às costas. Inveja porque o sistema de Justiça americano finalmente começa a devolver as afrontas do mafioso da externa direita que inspira os Bolsonaros.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Steve Bannon, aliado de Trump, se entrega às autoridades de Nova York

Publicado por Victor Dias, no DCM: Steve Bannon, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca e aliado de Donald Trump, chegou ao escritório da promotoria de Manhattan nesta quinta-feira (8) e se entregou às autoridades. Ele está sendo indiciado por lavagem de dinheiro, conspiração e esquema de fraude.

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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Polícia Federal monitora ataques de Bannon, estrategista de Trump, contra urnas brasileiras

O Essencial - Steve Bannon, o homem de Trump nas fake news, é alvo da PF - Depois de relatar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a rede bolsonarista na internet usa métodos de desinformação aplicados por Donald Trump, a Polícia Federal tem monitorado as consequências das investidas de Steve Bannon, estrategista do ex-presidente americano, sobre a democracia brasileira.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Steve Bannon é visto em Atibaia

www.seuguara.com.br/Steve Bennon, Fabricio Queiroz,Atibaia,Estados Unidos,Donald Trump,
Por Renato Terra, na FSP - Depois de pagar fiança e ser solto, Steve Bannon se mudou para Atibaia. "Ouvi meus conselheiros no Brasil e parece que a aprazível cidade de Atibaia reúne todos os requisitos que me permitem continuar minhas atividades administrativas", celebrou.

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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Sleeping Giants: movimento que "quebrou" site de Steve Bannon chega ao Brasil, mirando extrema-direita

Jornal GGN - Imagine um movimento no Twitter conseguir convencer grandes marcas a parar o financiamento, via publicidade automática no Google, de sites de estrema-direita que praticamente vivem de fake news. Esse movimento existe, conseguiu "quebrar as pernas" do blog de notícias idealizado por Steve Bannon, e agora chega ao Brasil, mirando os portais que estão ao lado do governo de Jair Bolsonaro.
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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Para 'guru' dos Bolsonaro, Papa Francisco é 'inimigo'


Da Redação RBA - São Paulo - O ideólogo de extrema direita e ex-estrategista chefe do presidente dos EUA Donald Trump, Steve Bannon, aconselhou o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, a atacar o papa sobre a questão da migração. As informações são do The Guardian.
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