Eleições 2022: 'O perigo está à vista: quem quiser ser cego, seja'. Por Fernando Brito
Na coluna de hoje em O Globo, Miriam Leitão afirma que o representante das Forças Armadas, inacreditavelmente convidado por Luís Roberto Barroso para integrar uma "Comissão de Transparência", está em sintonia com o Planalto para alimentar dúvidas sobre a apuração dos votos:
"A quilométrica lista de dúvidas do general de divisão fala por si. Ele foi escolhido pelo então ministro da Defesa que hoje é o possível candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Na tréplica ao TSE, o general de divisão Heber Portella disse que "não foi possível visualizar medidas a serem tomadas em caso de constatação de irregularidade nas eleições". Quem lê todo o diálogo se dá conta de que ele não quer ser convencido, prefere procurar uma suposta falha. Isso mostra exatamente o que o ministro Luís Roberto Barroso afirmou: as Forças Armadas estão sendo orientadas a alimentar a dúvida sobre as eleições deste ano. Isso não é "grave ofensa" aos militares, é a constatação dos fatos."
"Vinícius Sassine, na Folha, relata como o golpismo presidencial "segue sem ser incomodado, e ouve "sims" de seus generais para instrumentalização da Defesa, descredibilização das urnas eletrônicas e desfile de tanques enfumaçados em frente ao Planalto".
"Bolsonaro está à vontade para ser golpista".

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