Mostrando postagens com marcador Rodrigo Maia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rodrigo Maia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Política: 'impressão' é que Bolsonaro usa filho para induzir saída de Bebianno, diz presidente da Câmara dos deputados

Segundo o blog de Andreia Sadi, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (14) ao blog que o presidente Jair Bolsonaro precisa "comandar a solução" para a crise política que envolve o ministro da Secretaria Geral, Gustavo Bebianno.
Leia Mais ►

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Política: Conheça os cinco protagonistas da crise brasileira


Dom Total - "Com a formalização da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, a crise política brasileira entrou em uma nova fase.

O filme de suspense em que mergulhou a política nacional tem cinco protagonistas: Joesley Batista, diretor da JBS, cuja delação abriu o caminho para as investigações contra o presidente; Janot, que afirmou em sua denúncia que o chefe de Estado "enganou" os brasileiros; Temer, que vive o momento mais amargo de sua carreira política; o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, preso e na mira da Justiça; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, aliado de Temer.


- Joesley Batista, o carrasco de Temer

Ele herdou o apetite comercial do pai, José Batista Sobrinho, cujas iniciais deram nome ao grupo JBS, gigante da carne brasileira. Com uma carreira vertiginosa à frente da empresa, Joesley, de 44 anos, sacudiu o país quando foi divulgada, em meados de maio, a gravação de uma conversa que ele manteve com Temer e na qual o presidente parecia concordar com o pagamento de propina para manter calado o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

As delações premiadas de Batista e outros executivos da JBS atingiram quase 2.000 políticos e permitiram a denúncia formal de Temer por corrupção passiva.

"A corrupção virou a regra do jogo", disse o executivo em entrevista concedida à revista Época em junho, defendendo Temer como o "chefe da organização criminosa mais perigosa do país".

- Rodrigo Janot, o procurador blindado

Em 2013, quando o país enfrentava protestos e descobria a ponta do iceberg da corrupção brasileira institucionalizada, Rodrigo Janot assumiu a Procuradoria-geral da República (PGR).

Em quatro anos, ele emitiu pedidos de prisão contra algumas das personalidades mais conhecidas de Brasília, como o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e o ex-senador do PT Delcídio do Amaral.

Também pediu para investigar os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e não hesitou quando, em maio, ordenou a prisão preventiva do procurador Angelo Goulart Villela por obstrução da Justiça.

"Nestes momentos, o único caminho seguro é seguir o cumprimento irrestrito da Constituição", disse na ocasião.

Janot somou na segunda-feira um novo marco em sua carreira, ao formalizar ante o Supremo Tribunal Federal uma denúncia contra Temer por corrupção passiva. Ele pode denunciá-lo também de obstrução da Justiça.

- Michel Temer, um salvador ameaçado

Ele chegou ao poder há pouco mais de um ano, quando o Congresso decidiu afastar do cargo a presidente Dilma Rousseff, sua cabeça de chapa, e agora é seu mandato que está por um fio.

Com 76 anos, este veterano estrategista que se fortaleceu nos bastidores do poder em Brasília, tornou-se o primeiro chefe de Estado em exercício a ser formalmente denunciado por corrupção na história do país.

Seu governo está nas cordas desde que, em meados de maio, veio à tona uma comprometedora gravação em que aparentemente ele aprova a compra do silêncio do poderoso ex-presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), preso em Curitiba.

Pragmático e com o apoio dos mercados, Temer parecia apostar em uma reforma econômica que, se for bem sucedida, lhe permitiria entrar na posteridade como o presidente que tirou o Brasil da pior recessão de sua história.

Mas as reformas avançam lentamente, a recuperação demora e sua popularidade desaba: a última pesquisa Datafolha a situa em parcos 7%.

Ninguém se atreve a assegurar agora se este advogado conservador, que chegou ao poder prometendo um governo de "salvação nacional", conseguirá salvar a própria pele.

- Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala 

"O homem da mala". Assim foi apelidado este ex-deputado e assessor próximo de Temer depois de divulgadas imagens em que aparece carregando uma mala com meio milhão de reais.

Segundo a delação de Batista, o dinheiro era parte de uma propina oferecida ao governo para favorecer os negócios de sua empresa.

Rocha Loures foi designado por Temer para intermediar com os representantes da empresa, segundo se depreende da conversa gravada entre o presidente e Batista, apresentada como evidência no âmbito do acordo com a Justiça assinado pelo empresário.

Preso desde o começo de junho, este colaborador próximo e homem de confiança de Temer reiterou que não negociará uma delação, que poderia ser o tiro de misericórdia em seu governo.

- Rodrigo Maia, um provável substituto 

Ele começou a legislatura como deputado do DEM e pode acabar como presidente do Brasil.

Presidente da Câmara dos Deputados desde julho de 2016, Maia, de 47 anos, também investigado por corrupção, assumirá o poder caso a Câmara dos Deputados valide a denúncia contra Temer.

E muitos o mencionam como possível presidente de transição para concluir o atual mandato, no fim de 2018.

Filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, Rodrigo dedicou metade da vida à política e conhece em detalhes a Câmara que agora tem nas mãos.

Aliado de Temer, manteve reuniões com várias forças políticas desde que a crise começou."

***

Leia Mais ►

domingo, 16 de outubro de 2016

Política: Dada a largada para a aprovação da anistia ao Caixa 2 eleitoral

Por Andrei Meireles(*), em Os Divergentes - "O deputado Vicente Cândido era o representante do PT na articulação secreta para aprovar na surdina a anistia para os políticos que se beneficiaram de dinheiro ilegal do Caixa 2. Descoberta e detonada por um grupo de parlamentares, Miro Teixeira à frente, a manobra fracassou. Ninguém quis assumir a sua paternidade. Mas quem deu o sinal verde para sua execução foi Rodrigo Maia.



Também foi Rodrigo Maia quem escolheu Vicente Cândido como relator da Comissão Especial da Reforma Política, a ser instalada semana que vem. Serão poucas medidas pontuais. O ponto principal é a adoção do voto em lista — aquele em que o eleitor vota em partidos, e não mais em candidatos, nas eleições para as câmaras municipais, as assembleias legislativas e a Câmara dos Deputados.

Rodrigo Maia-Presidente da Câmara dos Deputados
Junto com o voto em lista, considerada uma medida para reduzir os custos de campanha, virá o financiamento público das eleições. A ideia é proibir até a doação por pessoas físicas, o que é permitido nessas eleições municipais.

Pois bem. Na esteira da proibição do dinheiro privado na campanha, busca-se uma maneira de regularizar o passado. É aí que está prevista a inclusão de alguma emenda que, de maneira explícita ou não, ressuscite a tal anistia ao Caixa 2.

A intenção é de uma tramitação a toque de caixa e a aprovação dessa mini reforma pela Câmara no início de novembro. Vai coincidir com a ressurreição no Senado, pelas mãos de Renan Calheiros e Romero Jucá, do projeto que regulamenta o abuso de autoridades, feito sob medida para tentar enquadrar a força-tarefa da Operação Lava Jato e de outras investigações.

Portanto, destinado a fortes polêmicas. A maneira como esse projeto volta à pauta no Senado tem cara de ser o velho bode na sala. Entra para confundir enquanto os deputados constroem uma alternativa para escaparem da Lava Jato. A avaliação comum é que poucos ficarão de fora da mega delação da Odebrecht. Vale conferir."

***

( * ) Andrei Meireles é Repórter de Política há mais de 40 anos, Andrei Meireles passou pelas redações dos jornais O Globo e Jornal de Brasília, das revistas IstoÉ e Época, foi comentarista político do boletim diário da revista Época na rádio CBN e colunista do Fato Online. Um dos mais premiados jornalistas brasileiros, tem dois prêmios Esso (de Reportagem em 2000 e de Jornalismo em 2001) e três prêmios Embratel (de Jornais e Revistas em 2001 e 2004 e o Grande Prêmio Embratel Barbosa Lima Sobrinho em 2009).

Leia Mais ►

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Política: Golpe da madrugada para salvar Rodrigo Maia, José Serra e outros delatados fracassa na Câmara

Da Redação do VioMundo - O ‘golpe da madrugada’, como foi definido pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) fracassou na Câmara dos Deputados graças à reação de um pequeno número de parlamentares no plenário, dentre os quais se destacaram Ivan Valente (PSOL-SP), Alessandro Molon (Rede-RJ) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).


Passava das 22 horas quando o primeiro secretário Beto Mansur (PRB-SP) tentou encaminhar a votação de uma versão alterada do PL 1210, de 2007, que teria como efeito prático atenuar a punição pelo uso de caixa dois em campanhas eleitorais e dar anistia a casos passados.

No fim de semana, a CartaCapital adiantou que a medida seria parte do pacote proposto pela base do governo golpista de Michel Temer para enterrar a Operação Lava Jato.

A manobra foi feita com Temer fora do Brasil e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ocupando interinamente a presidência da República.

Maia seria um dos beneficiários: em troca de mensagens, ele pediu R$ 250 mil a Léo Pinheiro, ex-diretor da OAS, na campanha de 2014. O valor não aparece na prestação de contas do candidato. O agora presidente da Câmara afirma que o dinheiro foi para o pai, César Maia (DEM), que disputou vaga no Senado.

Outro beneficiário em potencial de qualquer anistia é o senador José Serra (PSDB-SP), que ocupa o Ministério das Relações Exteriores do governo golpista. Tratado como “Vizinho” ou “Careca” em documentos da Odebrecht, Serra poderá ser delatado por receber R$ 23 milhões por fora da empreiteira para sua campanha presidencial em 2010.

Beto Mansur pretendia encaminhar a votação quando protestos irromperam no plenário. O deputado Ivan Valente propôs a retirada do projeto da pauta. Depois do tumulto, os líderes do PSD e do PSDB, Rogério Rosso e Antonio Imbassahy, vieram ao microfone propor que a retirada fosse de ofício, ou seja, evitando votação nominal — que poderia expor os apoiadores da anistia.

Beto Mansur parecia até então determinado a seguir adiante, mas recuou. Valente, pronto a discursar em defesa de sua proposta, foi adiante: “É inaceitável, intolerável, um escândalo, um escárnio, uma falcatrua, uma bandalheira. Logo agora que a OAS e a Odebrecht estão prontas a delatar a gente vai livrar dezenas de deputados e empreiteiros?”.

A sessão foi encerrada sem que se conhecesse os detalhes da proposta, nem quem exatamente são os apoiadores dela.

***

Leia Mais ►

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Política na Câmara: "Sem a esquerda eu não teria vencido a eleição", diz Rodrigo Maia (DEM)

Do Pragmatismo Político - "Rodrigo Maia (DEM-RJ), 46, é o novo presidente da Câmara dos Deputados. O deputado foi o mais votado no primeiro turno, com 120 votos, e venceu também no segundo turno com outros 285 votos. Agora, ocupará o cargo até fevereiro de 2017 – quando haverá nova eleição para a Mesa Diretora.



Candidato de Aécio Neves, Maia teve como principal base eleitoral os partidos PSDB, PPS, PSB e DEM. Curiosamente, para se eleger, também contou com o apoio de PDT e PCdoB.
Tanto Maia, quanto o deputado derrotado, Rogério Rosso (PSD-DF), tinham o apoio do presidente interino Michel Temer.

Maia chegou a ser cotado para ser o líder do governo Temer na Casa, mas, por influência do “centrão”, grupo suprapartidário liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Temer escolheu André Moura (PSC-SE).

"Sem a esquerda eu não teria vencido essa eleição"

Na primeira entrevista coletiva concedida à imprensa após a eleição, Rodrigo Maia admitiu que não teria chegado à presidência da Câmara sem o apoio da esquerda. “Preciso reconhecer que sem a esquerda eu não teria vencido essa eleição”, disse Maia, que mostrou disposição para dialogar com todas as frentes.

Durante discurso em plenário antes do 2º turno, Maia chegou a lembrar do ex-deputado petista José Genoíno e disse que votou pelo ajuste fiscal de Dilma Rousseff e sempre dialogou com a esquerda."

***

Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger