Petrobras anuncia novo aumento de preços da gasolina, diesel e gás de cozinha nas refinarias
Depois de garantir que não houve alteração no alinhamento dos preços dos combustíveis vendidos às refinarias, em relação ao preços praticados no mercado internacional, a Petrobras anunciou novo aumento para os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha. Confira os percentuais de reajustes nas refinarias, que valem a partir desta terça-feira (09).
A gasolina terá um reajuste de 8,2%, o diesel de 5,6%, e o preço do gás de cozinha vendido às refinarias será reajustado em 5%.
Este é o sétimo aumento seguido, o terceiro deste ano, promovido pela Petrobras no valor da gasolina. O preço do diesel acumula seis altas consecutivas.
"A partir deste terça-feira (9/2), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda", informou a Petrobras , em nota. O preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, resultando em aumento médio de R$ 0,13 por litro (alta de 5,6%).
"Já o preço médio de venda de GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] Petrobras para as distribuidores passará a ser de R$ 2,91 por Kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 Kg), aumento médio R$ 0,14 por Kg (equivalente a R$ 1,81 por botijão de 13 Kg), diz a nota da estatal.
Na sexta-feira (5/02), houve uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e ministros, para discutir o preço dos combustíveis no país.
"Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja viável, seja juridicamente possível, nós apresentaremos [um projeto] ainda na próxima semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas refinarias. Ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel", disse Bolsonaro.
"O governo, ao longo desses mais de dois anos de sua gestão, nunca interferiu nos preços de combustíveis ou qualquer assunto interno da Petrobras", disse Castello Branco, ressaltando que os preços são determinados de forma global. "A Petrobras segue, portanto, as cotações internacionais. Fazer diferente disso foi desastroso no passado", concluiu o presidente da estatal.
Imagem: reprodução
Fonte: Metrópoles
[Caminhoneiros se revoltam contra Bolsonaro após reajuste do diesel: "O anúncio pela Petrobras de novo reajuste no preço dos combustíveis voltou a agitar os grupos de WhatsApp de caminhoneiros nesta segunda-feira. A revolta é geral. No entanto, o que fazer diante do aumento, ninguém sabe. "Bolsonaro prometeu reduzir os impostos do diesel e não tivemos um fim de semana de paz. Olha aí o caminhoneiro sendo penalizado de novo", dizia o áudio de um caminhoneiro muito ativo nas redes e defensor do presidente.
Para ele, que é do Paraná, os motoristas e outras categorias profissionais devem lutar junto com o presidente para pedir aos governadores redução do ICMS em alguns Estados. "Se no Rio de Janeiro é mais caro, simples: a gente não entrega uma grama de arroz naquele Estado. Quero ver se não vão baixar os preços", dizia."]
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