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sábado, 18 de julho de 2015

Pronunciamento de Cunha provoca panelaços em pontos de São Paulo

Do Jornal Diário Catarinense, em 17/07/15, as 23:00 horas – “O pronunciamento do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em cadeia nacional de rádio e TV, que foi ao ar na noite desta sexta-feira provocou panelaços em alguns pontos da capital paulista.
De acordo com relatos colhidos pela reportagem, houve registro de manifestações contrárias ao presidente da Câmara em bairros como Bela Vista, Jardins, Consolação, Pompeia, Perdizes, Santa Cecília, Higienópolis e na região da Avenida Paulista. Esses mesmos bairros, todos de classe média e classe média alta, também registraram panelaços e protestos contra os últimos pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff. 



De acordo com os relatos, nas falas da petista a mobilização foi significativamente maior do que as realizadas na noite desta sexta-feira, quando Cunha falou à nação. Durante o dia, Cunha usou as redes sociais para chamar os seguidores para um "aplausaço" no horário de seu pronunciamento.
 
— Hoje às 20h25 o Presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, fará um pronunciamento em rede nacional, e as demonstrações de apoio já começaram — dizia a postagem, acompanhada das hashtags #EquipeCunha #CamaraIndependente #DemocraciaForte #CunhaPresidente #CunhaMeRepresenta.

Contraditoriamente, o presidente da Câmara chegou a dizer na quinta que não esperava aplausos.
 
— Estou fazendo prestação de contas, não estou esperando aplausos — disse a jornalistas ao ser questionado sobre um possível panelaço — comunidades nas redes com temas "Fora Cunha" chamam para um protesto contra o peemedebista no horário do pronunciamento, como já aconteceu em pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff.

Ainda na declaração de sexta à imprensa, Cunha chegou a ironizar possíveis protestos e disse que ficaria "muito feliz" com um panelaço, pois isso significaria que o PT estaria liderando o movimento contra ele, o que poderia dar mais destaque ao pronunciamento.
 
— Será um PTzaço — brincou.

Cunha convocou o pronunciamento para fazer um balanço da atividade da Câmara nos seis primeiros meses do ano. Ele, entretanto, lembrou a crise política e econômica vivida no País e sem citar seu desligamento do governo disse que a Câmara tem trabalho com critérios para garantir "a governabilidade do País, que é nosso dever assegurar", disse.

Após ter sido citado na quinta em depoimento do lobista Julio Camargo, que acusa o peemedebista de cobrar US$ 5 milhões em propinas, Cunha anunciou hoje seu rompimento pessoal com o governo.
 
Depois do anúncio, a hashtag #CunhaNaCadeia ficou durante boa parte do dia na liderança dos assuntos mais comentados do Twitter.”

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Para o jornalista Paulo Nogueira, do DCM, Eduardo Cunha está morto. E diz porque. “Sabe aquele lutador que cisca, cisca cisca até que leva um golpe na pera e desaba? É Eduardo Cunha. O golpe foi o depoimento de Júlio Camargo", [delator na Operação Lava Jato]. (clique aqui).

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cunha cobrou propina de 5 milhões de dólares, diz delator da Lava Jato

Por Gil Alessi, no El País/Brasil – Às vésperas de completar seu primeiro semestre à frente da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acusado de ter cobrado 5 milhões de dólares em propina. Em depoimento à Justiça Federal, o consultor Julio Camargo, um dos primeiros delatores da Lava Jato, afirmou que Cunha exigiu pessoalmente o pagamento da propina como forma de viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras. Os dois teriam se encontrado no Rio de Janeiro. As informações foram vazadas nesta quinta-feira à imprensa.


Cunha-Câmara dos deputados

É a acusação mais grave contra Cunha desde o início das investigações da Lava Jato, sobre o esquema de corrupção na Petrobras, das quais ele também é alvo — ele já havia sido citado anteriormente pelo doleiro Alberto Yousseff. O peemedebista, uma das maiores pedras no sapato do Governo Dilma Rousseff lhe impondo sucessivas derrotas na Câmara, se prepara para ter um momento único de exposição: vai ao ar em rede nacional de televisão nesta sexta-feira, às 20h25, para fazer um balanço de seu ativo semestre na Presidência da Casa. Com Cunha no centro do artilharia, a crise política ganha nova voltagem. Nos bastidores, ele ameaça retaliar Rousseff e o Governo devido aos desenvolvimentos da Lava Jato. Ele acredita que o Planalto tem estimulado os vazamentos de denúncias envolvendo seu nome. Apesar de acossado pelas investigações, o peemedebista rebelde tem dado demonstrações de poder em Brasília: conta com apoio maciço de uma bancada suprapartidária de parlamentares, inclusive de deputados da oposição, como o PSDB.

No vídeo vazado do interrogatório da Lava Jato, Julio Camargo diz que Cunha afirmou que o dinheiro da propina pedida seria dividido entre ele e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tido como o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. O depoimento foi prestado na presença do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso. Cunha negou as acusações, e chamou Camargo de mentiroso. “Obviamente, ele foi pressionado a esse tipo de depoimento. É ele que tem que provar” (leia a nota completa do peemedebista abaixo). O deputado também afirmou achar "estranho" que essa acusação apareça "às vésperas da eleição para o cargo de procurador-geral da República (Rodrigo Janot) e de seu pronunciamento em cadeia nacional de TV".

A acusação abre novo capítulo na guerra aberta entre Cunha e Janot, cuja permanência no cargo depende de uma indicação do Executivo, e o mais delicado agora, uma aprovação pelo Senado. Em maio, o presidente da Câmara chegou a defender a convocação do procurador-geral, Rodrigo Janot, para depor na CPI da Petrobras. A razão foi um mandado de busca e apreensão no departamento de informática da Câmara para apurar se Eduardo Cunha teria usado o seu mandato parlamentar para ajudar a quadrilha que desviou bilhões de reais da Petrobras. Desde então ele tem adotado um discurso de que é perseguido pelo Governo. “Ele [Janot] escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei. Virou um problema pessoal dele comigo”, afirmou à época. Os petardos contra Janot também vieram do Senado, após operações de busca na quarta-feira em imóveis do senador Fernando Collor(PTB-AL) nesta semana. O presidente da Casa, Renan Calheiros - que também é investigado na Lava Jato ao lado de uma dezena de parlamentares, "estuda" ingressar com uma ação no Supremo por conta das buscas da PF.

As delações premiadas de Júlio Camargo já implicaram também o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – que pediu um habeas corpus preventivo para não ser preso. Segundo o delator, o petista teria recebido 4 milhões de reais em propinas por intermédio do empresário Milton Pascowicth. Na audiência em Curitiba vazada, Camargo disse que "o deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva", mas que foi "extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de 5 milhões de dólares”. O peemedebista teria dito ainda que era importante saldar a dívida o quanto antes, já que havia uma eleição municipal à vista. O delator disse que conversou também com Fernando Soares, e este lhe disse que vinha sendo pressionado pelo deputado para que o pagamento fosse feito.

Diante da ebulição em Brasília após o início de uma nova fase da Lava Jato, Cunha ironizou o cerco, dizendo a jornalistas que os agentes da Polícia Federal sabem onde ele mora: "Eu acordo às 6h, só peço para não chegarem antes disso".

Em nota, Cunha desmente delator

Leia na íntegra a nota de Eduardo Cunha sobre a delação de Camargo.

"Com relação à suposta nova versão atribuída ao delator Júlio Camargo, tenho a esclarecer o que se segue:

1- O delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a mim, sendo certo ao menos quatro depoimentos.

2- Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurados Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso.

3- Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las.

4- É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir."

Fonte: El País
Imagem: reprodução

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Na Câmara, um projeto de matar a reforma política

Por: Helder Lima, no Rede Brasil Atual – “Projeto impulsionado por Eduardo Cunha atropela debate social da reforma política e perpetua influência do poder econômico nas eleições. Mudança cobrada pelos movimentos sociais é outra”. “O Debate sobre a reforma política no país, que vinha ganhando força para envolver amplas camadas da sociedade, foi atropelado pela Câmara dos Deputados. No final de maio, graças a manobras do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em desrespeito a acordo de lideranças, prevaleceu a constitucionalização do financiamento de campanha pelas empresas, com apoio de 330 parlamentares (o mínimo necessário para aprovação é de três quintos, ou 308 votos).
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domingo, 7 de junho de 2015

Enganações

Por: Janio de Freitas, no jornal Folha de São Paulo – “Com seu anteprojeto, Eduardo Cunha e Renan Calheiros quiseram ferir o Executivo; é fácil constatar. Esqueceram ou ignoraram. A solução aprovada na Câmara para reverter a proibição, decidida na véspera, do financiamento eleitoral por empresas, não proporciona, como desejado pela maioria dos deputados, que as doações continuem e nem seja mais verificável a ligação entre o doador e o candidato. Para isso, faltou no texto aprovado um pormenor indispensável.
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Moroni: Reforma política do Eduardo Cunha é um deboche com o povo brasileiro

Por José Antonio Moroni*, especial para Escrevinhador“Não é de hoje que a reforma política entra na pauta do Congresso e da sociedade. Essa agenda está presente, no mínimo, nos últimos 20 anos, porque a Constituinte de 1988 manteve os alicerces do sistema político herdados da ditadura, para não dizer sistema que imperou na nossa historia.
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Política - A eleição de Eduardo Cunha e o “pemedebismo” que paralisa o Brasil

Por Flavio Moura*

- "O fenômeno pode ser entendido como uma blindagem do sistema político que represa as forças de transformação: em última análise, é a redução das alianças ao simples balcão de negócios e da prática política ao moralismo de resultados.
Suas origens remontam ao MDB, partido criado durante a ditadura militar que abrigava todas as forças de oposição.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Política: Eduardo Cunha, líder com ramificações por toda a República

Hylda Cavalcanti, RBA

- “Ele mantém aliados às custas de doações de campanhas, é íntimo de setores do empresariado que defende com unhas e dentes e tem no currículo processos ainda em tramitação na Justiça”. O ano de 2015 começará com um novo fator de risco nas costas da chamada base aliada do governo: o “risco Eduardo Cunha”, como tem sido chamado o período tenso que antecede a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro.
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