sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Conmebol define adversários de Corinthians e Bahia na Pré-Libertadores 2025
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
Corinthians vence o Bahia e se aproxima da vaga na Copa Libertadores 2025
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Corinthians vence o Cuiabá e deixa a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
Veja quais clubes de futebol patrocinados por betes envolvidas no caso Deolane
Por Ana Beatriz Martins, no Metrópoles: A Operação Integration, deflagrada na manhã dessa quarta-feira (4/9) pela Polícia Civil de Pernambuco, que prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, também envolveu plataformas de apostas online, que patrocinam diversos clubes do futebol nacional.
Principal plataforma citada na operação, a Esportes da Sorte patrocina clubes da Série A, B e C do Campeonato Brasileiro. Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz são as equipes com acordo de patrocínio com a bet.
Em seu site oficial, a Esportes da Sorte afirma ser patrocinadora de oito clubes. Na Série A, Corinthians, Athletico-PR, Grêmio e Bahia são os clubes ligados à casa de apostas. Ceará, na Série b, e Náutico, da Série C, são os outros times patrocinados em demais divisões. O Santa Cruz, que também possui contrato com a empresa, está sem divisão na temporada.
No futebol feminino, a Esportes da Sorte é a patrocinadora máster da equipe do Palmeiras. De todos os clubes com quem a empresa possui contrato, a Bet só não estampa a parte frontal da camisa, como patrocinadora máster, do Grêmio.
Vai de Bet
Além da Esportes da Sorte, a Vai de Bet também foi alvo da operação. Em junho deste ano, a empresa, que era patrocinadora máster do Corinthians, rescindiu unilateralmente o contrato com o clube após uma investigação sobre um possível caso de corrupção envolvendo uma intermediária do contrato entre o Timão e a casa de apostas.
Após o rompimento com a Vai de Bet, o Corinthians assinou contrato de R$ 309 milhões por três anos com a Esportes da Sorte como nova patrocinadora máster do clube.
Atualmente, a Vai de Bet só tem ligação com o Paranavaí, clube adquirido por Gusttavo Lima, que é patrocinado pela empresa. O clube do Paraná se encontra na Segunda Divisão do campeonato estadual.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Flamengo e Atletico-MG saem em vantagem nas quartas de final da Copa do Brasil 2024
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
Botafogo empata em zero a zero com o Bahia e perde a liderança do Brasileirão para o Fortaleza
quarta-feira, 31 de julho de 2024
Botafogo cede o empate ao Bahia no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil 2024
segunda-feira, 22 de julho de 2024
Corinthians vence o Bahia e deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão 2024
quinta-feira, 11 de julho de 2024
Corinthians perde para o Vasco e segue na zona de rebaixamento do Brasileirão
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Bahia vence o Vasco e assume a vice-liderança do Brasileirão 2024
sexta-feira, 21 de junho de 2024
Flamengo é o novo líder do Brasileirão com a vitória sobre o Bahia, nos acréscimos
quarta-feira, 17 de abril de 2024
Com golaços, Bahia vence o Fluminense de virada pelo Brasileirão 2024
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
As lições do campeonato brasileiro às profissões jurídicas
Por Vladimir Passos de Freitas, no Conjur: Sem qualquer pretensão de ser um especialista em futebol, ainda assim acompanhei e desfrutei o Campeonato Brasileiro da Série A, quiçá, de todos, o mais emocionante de toda a história desta competição. Desde logo esclareço que o clube de minha preferência saiu-se mal e, portanto, ao enaltecer algum, não revelo nenhum sentimento particular.
Estabelecidas as premissas, vamos ao campeonato e à sua relação com o mundo jurídico. Acompanhando o sucesso e o insucesso dos clubes que o disputavam, não pude deixar de compará-los às instituições e profissões jurídicas, percebendo que comportamentos poderiam ser aproveitados ou repudiados.
Começo pelo Palmeiras, o campeão. Vindo de um passado inglório, duas passagens pela Série B, investimentos que não deram certo (v.g., Parmalat), preparou-se com determinação, alcançando em 2023, pela 12ª vez, o título brasileiro. Administração eficiente, controle nos gastos, apoio às categorias de base, fornecedor e não consumidor de talentos, sem estrelas globais no time pouca conversa e muita ação. Além disto, um técnico diferente, Abel Ferreira. Fazendo jus à franqueza dos portugueses, ele nunca hesitou em "dizer poucas e boas". Líder nato, sempre protegeu o grupo. Em entrevista coletiva após a conquista do título, lembrou a importância da identidade e o caráter da equipe. Deixou claro que a vitória foi de todos, e não dele ou de algum jogador endeusado pela mídia.
Como o Tribunal pode utilizar tais lições para alcançar um patamar de excelência? A primeira dificuldade é que o presidente só dispõe de dois anos de gestão. Este é um problema a merecer correção. O ideal seria uma reforma constitucional, estendendo o prazo para três anos. Na impossibilidade, a saída é tomar providências, ouvindo e discutindo com o antecessor ou presumido sucessor, a fim de que haja continuidade. É preciso grandeza para deixar sentimentos pessoais antagônicos de lado, o que vale é a instituição. O sentimento de equipe é essencial. Não apenas com os magistrados da Corte, mas também com os servidores.
É preciso que todos participem das iniciativas e do sucesso. Mas isto não acontece por acaso. Tal qual a preparação do Palmeiras, será um longo processo de convencimento. E ao presidente cabe agir com inteligência, evitando aparecer como o único detentor de virtudes raras. Ao contrário, dividirá as glórias com terceiros, sempre citando nomes dos que o ajudaram, indicando-os para palestras, incentivando-os a assumir atribuições, designando-os para representar o Tribunal em atividades e outras medidas assemelhadas. Óbvio que sempre haverá opositores. A estes deve ser dedicado o mais absoluto silêncio, sem críticas, acusações ou vinganças.
Vejamos agora um exemplo a não ser seguido, o Botafogo. Liderando por 31 rodadas, 13 pontos na frente, o clube terminou em 5º lugar. Entre as causa, três se sobressaem: 1ª) a troca de técnicos, nada menos do que cindo. Sabidamente, o comando deve ser único, sereno e duradouro. Comparemos com uma operação policial que sob a condução de um delegado e depois mude duas ou três vezes de mãos, assumindo diferentes linhas de investigação. Dificilmente terá sucesso;
2ª) o ímpeto inicial e a certeza dos sucesso. Imagine-se na área da advocacia, um escritório que em pouco tempo adquire notoriedade. Seus sócios, guiados por inteligentes orientações de marketing, atuam forte na mídia e não perdem lançamento de livros e afins. No entanto, se aquelas condutas não se impõem ao respeito por forma correta e coerente de atuação, se não se lastreiam em sólidos conhecimentos jurídicos e não apresentam resultados, o sucesso não se sustentará.
3ª) maus resultados levando ao enfraquecimento de ânimo. Ninguém vence sempre, o insucesso faz parte da existência. Mas, se não houver resiliência, poderá tornar-se crônico e levar ao desastre. Imagine-se a decepção de um procurador da fazenda nacional que não consiga levar a leilão imóvel de grande devedor. Se desanimar, o resultado será o fracasso pessoal e institucional. Se procurar descobrir onde errou, onde lhe faltou astúcia e estratégia, poderá reagir com energia redobrada e não aceitar um segundo mau resultado.
Com um resultado bom, ainda que não auspicioso, o Athletico Paranaense lacrou a 8ª colocação e reservou posição a Libertadores. Este também é um caso de administração bem conduzida. Inexpressivo há alguns anos, o clube mudou a imagem, o símbolo, criou um estádio moderno, que, inclusive, se presta à locação para espetáculos de grande afluência de público.
Dele se pode tirara a mensagem seguinte: o sucesso se conquista aos poucos, é fruto de boa condução por anos. Comparemos sua situação com a das Defensorias Públicas, que conquistaram forte espaço nos últimos anos. Mas, para alcançarem o reconhecimento máximo, precisam firmar-se como o órgão que realmente atende os milhares de carentes que a procuram.
Esta é sua vocação máxima e não as teses midiáticas que já têm outros atores. Para alcançar seu objetivo, devem as DPs facilitar ao máximo o acesso aos interessados. Por exemplo, a DP não deve ter uma plataforma na internet que, para marcar uma consulta, contenha tantas exigências burocráticas, que leve o interessado a desistir de reivindicar seus direitos. Ao contrário, deve ser feita de forma simples, informal, por pessoas especializadas em comunicação e psicologia social.
Na ponta de baixo da tabela do campeonato, exemplo máximo do que não fazer, temos o Santos Futebol Clube. Impossível não lembrar o seu sucesso no passado, que vai muito além do icônico Pelé. Basta recordar que foi duas vezes campeão mundial e três vezes venceu a Copa Libertadores da América. Recentemente, por duas vezes escapou do decesso no último momento, mas agora foi surpreendido por dois resultados positivos de seus rivais (Bahia e Vasco da Gama) e pela derrota diante do Fortaleza, na Vila Belmiro. Causas? Sete trocas de treinador, administrações incompetentes, salários de jogadores elevados e uma torcida que mais atrapalha que ajuda, costumeira praticante de atos de selvagem violência.
Estes exemplos negativos de condutas servem para tornar um fiasco qualquer gestão de um Tribunal. Por exemplo, trocas de gestores administrativos, com substituição de experientes funcionários por pessoas ligadas ao novo presidente, administrações rotineiras, falta de força e coragem para enfrentar os problemas mais graves (p. ex., um desembargador com Alzheimer progressivo, que não pede aposentadoria), falta de apoio e confiança da comunidade jurídica (OAB, MP, DP, AGU, etc). Tudo isto pode levar a instituição a ter um destino semelhante ao do Santos Futebol Clube, no caso ser considerado Tribunal da Série B, ou seja, de segunda categoria.
Finalmente, vejamos o caso do Cruzeiro, a Raposa de Belo Horizonte. Após uma campanha sofrível, somando maus resultados e até correndo risco de rebaixamento, reagiu ao final, arrancou um empate do Palmeiras e conseguiu entrar na Copa Sul-Americana de 2024. Seu exemplo pode ser útil ao Ministério Público Federal. A instituição passou por inusitada perda de relevância nos últimos quatro anos. Basta apenas um exemplo para se ter certeza disto: o inquérito das Fake News, instaurado no STF, no qual o MPF não tem o menor protagonismo, mesmo sendo o dono da ação penal. No entanto, tal como o Cruzeiro, a instituição tem uma nova chance. É que agora, com a indicação de Paulo Gonet para Procurador-Geral da República, pessoa que não conheço, mas de quem sé ouço elogios, terá o MPF a oportunidade de voltar à cena como um dos atores principais do sistema de Justiça, evitando seguir no rumo da Série B.
A estes exemplos, muitos outros poderiam somar-se. A tenacidade do Grêmio conquistando o vice-campeonato, a luta do Cuiabá, representante de um estado sem tradição futebolística, e a combatividade do Vasco da Gama, lutando e alcançando a permanência na série A no último minuto. Toso estes exemplos podem ser aproveitados na área jurídica. Basta ser observador e não ter vergonha de imitar o que é bom.
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Palmeiras vence o Fluminense e encaminha conquista do título do Brasileirão 2023
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Efeito Bolsonaro, Milei, Trump, chega ao futebol. Por Percival Maricato
Por Percival Maricato, no GGN: O Corinthians era um dos pouquíssimos times e futebol com diretoria progressista. Neste sábado teve eleições no clube e a oposição liderada pelo empresário Augusto Melo, seria admirador de Geisel, ganhou por 2.771 votos contra 1.413 e pôs fim ao domínio da situação, liderada por Adrés Sanches, simpático ao PT. Na véspera o time profissional sofreu uma goleada do Bahia, 5 x 1 em pleno Itaquerão, que somada a má campanha no Brasileirão e a dívida do clube, R$ 900 milhões, pode ter contribuído para o placar arrasador. Repetiu-se o efeito Milei, alguém votaria num ministro da economia que permitiu a inflação a chegar a 140%? Pois é. Que lição exemplar de política para populistas e voluntaristas.
5 x 1? do Bahia? No Itaquerão? E aí Mano Menezes?
O Timão não vinha bem no campeonato, mas o Bahia estava muito pior, figurava entre os quatro clubes da zona do rebaixamento. E mal chegara aos 15 minutos do primeiro tempo e já estava 2 x 0 para os baianos. No trigésimo minuto: 3 x 0, quando a Fiel perdeu a paciência, começou a vaiar, era demais.
Democracia forte, mas a massa não suporta desaforos
De positivo sobrou a força da democracia corintiana que levou mais de 4 mil sócios para votar. Mas tal como aconteceu na Argentina e já aconteceu no Brasil, e agora no Corinthians, se quem está no poder não demonstra competência, uma hora ou outra vai perder, ainda que seja para Augusto Melo. Sobra ainda como positivo a militante Gaviões da Fiel, torcida imensa e progressista. Mas não acontecerá o mesmo? Que continue progressista e no pé do presidente eleito, para ele não esquecer que o Timão é time do povo.
Milei terá que consertar a Argentina e Augusto o timão, a curto prazo, e veremos se milagres acontecem. Milei tem a vantagem de ter a alma penada de um cachorro como conselheiro mor. Agora insiste que Lula vá em sua posse. Tudo bem, boa parte de seus eleitores não dão a mínima para a coerência. Veja no momento a oposição no Brasil pedindo Estado Democrático de Direito e Direitos Humanos para os presos na invasão da Praça dos Três Poderes. Há pouco tempo diziam que eram todos petistas que queriam provocar a baderna e propiciar fortalecimento do Lula. Com o tempo, nos discursos de deputados do PL se tornaram baderneiros. Agora voltaram a ser heróis.
Brasileirão continua emocionante
Com a vitória do Flamengo sobre o frágil América MG e empate do Palmeiras e do Botafogo, o campeonato continua com emoção à beça. E também para ver quem vai ser rebaixado. Os estádios lotando, os clubes lucrando, muitos brasileiros voltando a gostar e discutir futebol, novos craques se destacando. Quem sabe isso se reflita na melhoria da selecinha brasileira. (...)
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