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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cunha cobrou propina de 5 milhões de dólares, diz delator da Lava Jato

Por Gil Alessi, no El País/Brasil – Às vésperas de completar seu primeiro semestre à frente da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acusado de ter cobrado 5 milhões de dólares em propina. Em depoimento à Justiça Federal, o consultor Julio Camargo, um dos primeiros delatores da Lava Jato, afirmou que Cunha exigiu pessoalmente o pagamento da propina como forma de viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras. Os dois teriam se encontrado no Rio de Janeiro. As informações foram vazadas nesta quinta-feira à imprensa.


Cunha-Câmara dos deputados

É a acusação mais grave contra Cunha desde o início das investigações da Lava Jato, sobre o esquema de corrupção na Petrobras, das quais ele também é alvo — ele já havia sido citado anteriormente pelo doleiro Alberto Yousseff. O peemedebista, uma das maiores pedras no sapato do Governo Dilma Rousseff lhe impondo sucessivas derrotas na Câmara, se prepara para ter um momento único de exposição: vai ao ar em rede nacional de televisão nesta sexta-feira, às 20h25, para fazer um balanço de seu ativo semestre na Presidência da Casa. Com Cunha no centro do artilharia, a crise política ganha nova voltagem. Nos bastidores, ele ameaça retaliar Rousseff e o Governo devido aos desenvolvimentos da Lava Jato. Ele acredita que o Planalto tem estimulado os vazamentos de denúncias envolvendo seu nome. Apesar de acossado pelas investigações, o peemedebista rebelde tem dado demonstrações de poder em Brasília: conta com apoio maciço de uma bancada suprapartidária de parlamentares, inclusive de deputados da oposição, como o PSDB.

No vídeo vazado do interrogatório da Lava Jato, Julio Camargo diz que Cunha afirmou que o dinheiro da propina pedida seria dividido entre ele e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tido como o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. O depoimento foi prestado na presença do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso. Cunha negou as acusações, e chamou Camargo de mentiroso. “Obviamente, ele foi pressionado a esse tipo de depoimento. É ele que tem que provar” (leia a nota completa do peemedebista abaixo). O deputado também afirmou achar "estranho" que essa acusação apareça "às vésperas da eleição para o cargo de procurador-geral da República (Rodrigo Janot) e de seu pronunciamento em cadeia nacional de TV".

A acusação abre novo capítulo na guerra aberta entre Cunha e Janot, cuja permanência no cargo depende de uma indicação do Executivo, e o mais delicado agora, uma aprovação pelo Senado. Em maio, o presidente da Câmara chegou a defender a convocação do procurador-geral, Rodrigo Janot, para depor na CPI da Petrobras. A razão foi um mandado de busca e apreensão no departamento de informática da Câmara para apurar se Eduardo Cunha teria usado o seu mandato parlamentar para ajudar a quadrilha que desviou bilhões de reais da Petrobras. Desde então ele tem adotado um discurso de que é perseguido pelo Governo. “Ele [Janot] escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei. Virou um problema pessoal dele comigo”, afirmou à época. Os petardos contra Janot também vieram do Senado, após operações de busca na quarta-feira em imóveis do senador Fernando Collor(PTB-AL) nesta semana. O presidente da Casa, Renan Calheiros - que também é investigado na Lava Jato ao lado de uma dezena de parlamentares, "estuda" ingressar com uma ação no Supremo por conta das buscas da PF.

As delações premiadas de Júlio Camargo já implicaram também o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – que pediu um habeas corpus preventivo para não ser preso. Segundo o delator, o petista teria recebido 4 milhões de reais em propinas por intermédio do empresário Milton Pascowicth. Na audiência em Curitiba vazada, Camargo disse que "o deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva", mas que foi "extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de 5 milhões de dólares”. O peemedebista teria dito ainda que era importante saldar a dívida o quanto antes, já que havia uma eleição municipal à vista. O delator disse que conversou também com Fernando Soares, e este lhe disse que vinha sendo pressionado pelo deputado para que o pagamento fosse feito.

Diante da ebulição em Brasília após o início de uma nova fase da Lava Jato, Cunha ironizou o cerco, dizendo a jornalistas que os agentes da Polícia Federal sabem onde ele mora: "Eu acordo às 6h, só peço para não chegarem antes disso".

Em nota, Cunha desmente delator

Leia na íntegra a nota de Eduardo Cunha sobre a delação de Camargo.

"Com relação à suposta nova versão atribuída ao delator Júlio Camargo, tenho a esclarecer o que se segue:

1- O delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a mim, sendo certo ao menos quatro depoimentos.

2- Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurados Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso.

3- Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las.

4- É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir."

Fonte: El País
Imagem: reprodução

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terça-feira, 21 de abril de 2015

Mídia esconde blogueiro mercenário do governo paulista

Uma denúncia publicada pela Folha de S. Paulo, no sábado (18), sobre um blogueiro que recebe mesada de R$ 70 mil/mês do governo paulista para promover ofensas na internet, bombou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais e foi objeto de análise em vários portais da internet e na blogosfera em geral. Uma delas foi publicada pelo jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges. Leia na íntegra, abaixo.
Na matéria, Miro faz referência a uma resposta apresentada pelo referido blogueiro à denúncia, publicada no site DCM de responsabilidade do conhecido jornalista Paulo Nogueira, sob o título: “O editor do Implicante deve achar que somos todos imbecis”. 

A denúncia também foi repercutida no site de notícias Brasil247 e gerou mais de 280 comentários dos internautas e leitores do portal.

Boa leitura e reflexão.
     
Mídia esconde mercenário de Alckim

Por Altamiro Borges, em seu blog



"Numa surpreendente matéria publicada neste sábado (18), a Folha revelou que uma das figuras mais escrotas da internet brasileira – o advogado Fernando Gouveia, mais conhecido pelo ridículo apelido de "Gravataí Merengue" – recebe um mesada de R$ 70 mil do governo tucano de São Paulo. A grana do cofre público é usada para alimentar blogs e ações nas redes sociais que têm como único objetivo caluniar a presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o PT e as forças de esquerda. Até agora, o governador Geraldo Alckmin, com o seu estilo de picolé de chuchu, são explicou o "mensalão" pago ao mercenário. Já o restante da mídia, em especial as emissoras de televisão e rádio, evitou repercutir a gravíssima denúncia, que inclusive merecia a abertura imediata de um processo criminal.

Segundo a reportagem, o jagunço midiático é proprietário da Appendix Consultoria, empresa criada em janeiro de 2013, e que passou a receber em junho do mesmo ano pagamentos da Subsecretaria de Comunicação do governo Alckmin, órgão vinculado à Casa Civil do Estado. Ainda de acordo com a Folha, a Appendix foi subcontratada pela Propeg, uma das três agências de publicidade que cuidam da propaganda do governo estadual, e recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano – ou seja, o caluniador profissional já garfou R$ 420 mil dos cofres públicos.

Os fieis seguidores do "blogueiro" Fernando Gouveia – típicos "midiotas" que acreditam em tudo – devem estar revoltados com a Folha e preocupados com o futuro do seu ídolo. Se fosse um país sério, o sujeito poderia até ser preso pelas centenas de calúnias que já postou na internet. Se fosse um país sério, o governador tucano Geraldo Alckmin e seu secretário da Comunicação seriam chamados para prestar esclarecimentos. Se fosse um país sério, a mídia iria mais a fundo nas investigações deste e de outros mercenários que são financiados pelo governo tucano. Se fosse um país sério, o ministro da Justiça, o "republicano" José Eduardo Cardozo, acionaria imediamente a Polícia Federal para apurar a escandalosa usina de mentiras e calunias existente no Brasil. A tendência, porém, é que o caso caia rapidamente no esquecimento. A própria Folha tucana vai arquivar a denúncia, como sempre faz!

Diante da revelação do "mensalão" pago ao cibertucano, o próprio Fernando Gouveia divulgou uma nota em que procura se defender. Ela é ridícula, patética. A melhor resposta à defesa do mercenário foi dada por Paulo Nogueira, no imperdível blog Diário do Centro do Mundo – que reproduzo abaixo:  

*****
O editor do Implicante deve achar que somos todos imbecis

Por Paulo Nogueira

Fernando Gouveia, ou Gravataí Merengue, deve achar que somos todos imbecis.

Com argumentos falaciosos e patéticos, ele tenta justificar o injustificável: o mensalão que seu site, o Implicante, recebe do governo Alckmin, por intermédio da agência Propeg. 


Revelada essa mamata monstruosa, ele conseguiu dizer que o caso se enquadra numa tentativa de tentar coibir as vozes antipetistas na internet. Quer dizer: se fingiu de vítima. 


Ora, Merengue: a questão aí é impedir canalhices como as que vocês publicam (ou publicavam) rotineiramente. 


Num mundo menos imperfeito, Merengue estaria já na cadeia, tais e tantas calúnias espalhou contra o PT, Lula e Dilma. 


Mas o mundo é como ele é, e então temos que suportar as explicações ridículas de Merengue.
A farsa começa já na apresentação do site. 


“Não somos jornal, não usamos concessão pública, nada disso.” 


Sim. Usam 70 mil reais, ao mês, do dinheiro do contribuinte. 


Alckmin sabia desse conteúdo? Eis uma pergunta que deve ser respondida em algum momento.
Porque o Implicante é um golpe baixo, sujo, desleal. 


Desinforma, manipula, calunia, mente o tempo todo. 


Ainda na apresentação, o editor diz que você não vai gostar do conteúdo caso seja “do governo, alguém por ele contratado ou apenas um militante”. 


O asco provocado pelo Implicante vai muito além disso. Ele provoca repulsa em qualquer pessoa com um mínimo de apreço à verdade e à decência. 


O site esteve fora do ar algumas horas hoje, e isso fez circular o rumor de que fora desativado.
Gravataí, numa nota no próprio site, desmentiu. 


Vai ser divertido observar os próximos movimentos do Implicante, se os houver.
Sites dessa natureza vivem da escuridão, das sombras – e não resistem a raios de sol que exponham suas entranhas. 


“Vai começar a brincadeira”: esta a derradeira linha do texto em que o editor introduziu o Implicante ao público. 


Agora, é tempo de acrescentar o seguinte: acabou a brincadeira."


Imagem: reprodução/montagem/247

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Projeto Caixa Preta da Saúde ultrapassa 1700 denúncias


O projeto Caixa Preta da Saúde é uma iniciativa da Associação Médica Brasileira (AMB), com a finalidade de receber denúncias da população sobre problemas encontrados na rede pública e particular. Em 23 dias, o projeto já recebeu mais de 1700 denúncias. Por enquanto, a demora no atendimento e e a falta de medicação, são os itens mais citados pelos usuários do SUS.
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sexta-feira, 29 de março de 2013

Política: Deputado João Arruda denuncia Governo do Estado

Na última quarta-feira (27) no plenário da câmara, o deputado federal João Arruda (PMDB-PR) denunciou que o governo do Estado está usando dinheiro público para comprar pesquisas do Ibope. O contrato é de R$ 3,7 milhões para que o instituto faça uma telepesquisa. A licitação não foi eletrônica, disse o deputado, mas presencial e a única empresa que entrou na licitação foi o Ibope.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Clique e Denuncie

Mais um instrumento democrático de cidadania está disponível há algum tempo na Internet. Um grupo de cidadãos solidários e conscientes criou um site onde pode-se registrar uma denuncia sobre qualquer irregularidade verificada em sua rua ou no seu bairro. O projeto é de iniciativa independente, sem vinculo com qualquer empresa, ONG, partido político, ou órgão público. Problemas cotidianos que eventualmente possam ocorrer prejudicando a comunidade, como falta de iluminação, rua esburacada, lixo acumulado, transporte público precário, maus tratos a crianças e idosos, etc, podem ser registrados no site.
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