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terça-feira, 21 de maio de 2024

Quanto a Câmara gastou para bolsonaristas ouvirem ataques a Moraes nos EUA

Por Augusto de Sousa, no DCM: Os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF) requisitaram diárias para uma viagem aos Estados Unidos que ocorreu entre os dias 6 e 10 de maio. Ao todo, a Câmara dos Deputados desembolsou cerca de R$ 32,7 mil para a estadia do trio. Lá, eles acompanharam uma audiência no Congresso estadunidense que discutia uma suposta perseguição a lideranças de direita no Brasil.

www.seuguara.com.br/parlamentares bolsonaristas/EUA/Moraes/Câmara dos deputados/

Segundo o sistema da Câmara, Gustavo Gayer e Bia Kicis receberam cinco diárias no valor de R$ 2.259,84 cada, totalizando R$ 11,3 mil por deputado. Nikolas Ferreira recebeu quatro diárias e meia, totalizando R$ 10,1 mil. Até o momento, não há registro de gastos com passagens aéreas por parte dos três parlamentares no sistema de viagens da Casa.


A viagem também contou com a presença dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR), atual líder da oposição na Câmara. Diferentemente dos colegas, Eduardo não solicitou diárias nem passagens aéreas pagas pela Câmara, assim como Barros, que alegou ter usado dinheiro do próprio bolso para arcar com os custos.


A comitiva bolsonarista foi aos EUA para participar de uma comissão no Congresso americano que discutia supostas violações da liberdade no Brasil, atribuindo parte da responsabilidade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A audiência foi marcada por declarações polêmicas, incluindo a da deputada dos EUA María Elvira Salazar, do Partido Republicano, que atacou Moraes.

"Não sabemos se o ministro é um socialista, ou se ele é um tolo, ou se ele é um tolo útil para os socialistas. Mas sabemos que ele está cerceando um dos direitos fundamentais", afirmou Salazar durante a sessão.


Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, os deputados informaram à Câmara que participaram de "reuniões de intercâmbio parlamentar organizadas pelo Conservative Caucus", um grupo de lobby que defende pautas ultraconservadoras. De acordo com os bolsonaristas, a viagem teve caráter oficial e visava estreitar relações e discutir questões de interesse mútuo entre Brasil e Estados Unidos.

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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Militar assistente de Bolsonaro levava dinheiro vivo para atender pedidos de Michelle

Por Fernando Miller, no DCM: As apurações do STF que investigam o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid por suas operações financeiras com dinheiro vivo no gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro mostrarão Michelle como sendo uma das principais destinatárias do serviço do militar. De acordo com a reportagem de Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo no Metrópoles publicada nesta sexta-feira (3), há documentos e mensagens que comprovam que, sempre que precisava de dinheiro, a ex-primeira dama pedia a seus auxiliares que procurassem por ele para resolver.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/tenente-coronel Mauro Cid/Michelle Bolsonaro/

Com um staff de pelo menos três oficiais, sempre havia alguém pronto para atendê-la nas mais diferentes tarefas, como entregar os recursos em espécie, pagar boletos e outras despesas de cunho particular, dela ou de seus parentes.

Ima dessas despesas pagas com regularidade, por exemplo, era a mensalidade da faculdade de arquitetura de sua meia-irmã, Geovanna Kathleen:

www.seuguara.com.br/Boleto/Michelle Bolsonaro/
Boleto da faculdade de arquitetura da meia-irmã de Michelle. Reprodução Metrópoles

Várias vezes Michelle solicitava a Cid que enviasse recursos que teriam como destinatários finais seus parentes, em Ceilândia, cidade satélite de Brasília, onde reside sua família. As mensagens eram, em regra, enviadas por WhatsApp, o que facilitou a vida dos investigadores, que atuam sob o desígnio de Alexandre de Moraes.

Na nuvem de dados do tenente-coronel há diversas mensagens que apontam para o rumo que a investigação deve tomar. No print, um assessor pede expressamente para que seja feito um saque no valor de R$ 584,60 para que fosse pago um boleto. Em resposta, Cid disse: "Só peça dinheiro a mando dela!!!". "Eu estou indo pra rua agora qualquer coisa eu passo no planalto e pego."    

www.seuguara.com.br/WhatsApp/Mauro Cid/
Print de conversa em que Cid se prontifica a mandar dinheiro para Michelle. Reprodução

Eventualmente, o valor era maior. Como mostra essa outra tela capturada, em 11 de janeiro de 2021, houve uma solicitação de que fosse realizado um depósito de R$ 3 mil na conta dela.

www.seuguara.com.br/Whatsapp/Cid/funcionário/
Funcionário acionando Cid para que providencie R$ 3 mil para Michelle. Reprodução Metrópoles

Esses pedidos, aliás, eram normalmente atendidos por meio de depósitos realizados na conta pessoal da ex-primeira dama, em dinheiro vivo, na boca do caixa, como demostra o comprovante abaixo: 

www.seuguara.com.br/comprovante de depósito/Michelle Bolsonaro/
Imagem/reprodução: Metrópoles

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[Segredos do Alvorada: "(...) Para além dos já conhecidos estragos deixados para trás, nos quatro anos em que esteve à disposição de Jair e Michelle Bolsonaro, o prédio projetado por Oscar Niemeyer para ser a principal residência da Presidência da República do Brasil foi lugar de confusões barulhentas, assédio moral a funcionários e de transações financeiras pouco usuais que vão ao encontro das suspeitas de caixa 2 reveladas há duas semanas pela coluna e que, neste momento, estão sob investigação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Relatos de quem viveu o cotidiano do palácio nos últimos anos, documentos e outros registros inéditos, como gravações e mensagens de WhatsApp, revelam segredos do período em que a residência oficial foi ocupada pelos Bolsonaros e escancaram a diferença abissal entre o discurso público do ex-casal presidencial e o comportamento adotado longe dos holofotes, por detrás das vidraças do Alvorada.
(...)"]

[Clique aqui para acessar a íntegra da importante reportagem de Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, publicada no site Metrópoles. Elaborada ao longo das últimas semanas, a reportagem trás entrevistas com vários funcionários do Palácio, incluindo militares. "Alguns aceitaram gravar depoimentos, desde que não tivessem suas identidades reveladas. Outros concordaram apenas em contar o que viram, sem registro em vídeo".]  

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