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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Tarifaço de Trump: Lula autoriza processo para aplicar lei de reciprocidade contra os EUA

Do Congresso em Foco: O presidente Lula autorizou oficialmente, nessa quinta-feira (28), o início do processo para a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos. A medida é uma resposta à imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o mercado americano, determinada por Donald Trump. A decisão foi formalizada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que enviou uma notificação à Câmara de Comércio Exterior (Camex), que agora tem 30 dias para avaliar se as condições da lei são atendidas.

A Lei da Reciprocidade Econômica, sancionada por Lula em abril deste ano, permite ao Brasil adotar contramedidas contra países ou blocos econômicos que impõem barreiras unilaterais prejudiciais à competividade do país. Entre as possíveis respostas, estão a imposição de novas tarifas, restrições ao comércio ou até a suspensão de concessões comerciais e direitos de propriedade intelectual.  

www.seuguara.com.br/Lula/Lei de reciprocidade/tarifaço/EUA/

O chanceler Mauro Vieira afirmou que a aplicação da Lei tem caráter técnico e não visa criar um clima de guerra comercial. "Essa medida é uma resposta legítima, seguindo um rito formal e prazos bem definidos, tal como a Seção 301 dos Estados Unidos", explicou. Vieira reforçou, no entanto, que o Brasil ainda está disposto a dialogar com os EUA para evitar uma escalada do conflito comercial, apesar da resistência do governo de Trump em abrir negociações.


O tarifaço de Trump e seus impactos


O tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump entrou em vigor no início de agosto e afetou produtos-chave da economia brasileira, como o café, que é uma das maiores exportações do Brasil para os EUA. A medida foi vinculada às investigações em curso sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Trump, na ocasião, condicionou a imposição das tarifas à situação política interna brasileira, o que gerou uma forte reação do governo de Lula.


A medida foi vista como uma ação unilateral e punitiva, sem considerar as implicações para a economia brasileira, que é deficitária em relação ao comércio com os Estados Unidos. Além do impacto sobre o setor agrícola, o tarifaço afeta também áreas como o farmacêutico e o de óleo e gás, aumentando a pressão sobre o governo para buscar alternativas.


Alternativas de resposta

O governo de Lula tomou diversas frentes para lidar com o tarifaço. Além da ativação da Lei da Reciprocidade, o Brasil iniciou uma série de consultas formais na Organização Mundial do Comércio (OMC), com a possibilidade de abrir um painel para cobrar explicações de Washington. Também foi contratado um escritório de advocacia nos Estados Unidos para representar os interesses brasileiros.


A decisão de ativar a Lei da Reciprocidade é vista como uma alternativa de abrir um canal de diálogo com os EUA. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comercio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, foi um dos articuladores da medida e defendeu a importância de iniciar a aplicação da lei como forma de pressionar os americanos a reconsiderarem sua posição.


Embora o governo brasileiro tenha negado qualquer ligação entre a decisão de aplicar a Lei da Reciprocidade e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que começará na próxima terça-feira (2), o "timing" da medida gerou especulações. Trump, em suas declarações, chegou a sugerir que os dois processos poderiam estar interligados, o que foi prontamente mengado pelo Itamaraty. 

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sábado, 23 de agosto de 2025

Banco do Brasil tomará providências judiciais após ataques bolsonaristas

Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil
: O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta sexta-feira (22) que tomará ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.
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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Sanções, fuga, ameaça a Moraes e ao Brasil: Eduardo Bolsonaro se entrega em entrevista

Por Kiko Nogueira,  no DCM: A entrevista de Eduardo Bolsonaro ao jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira (6), expõe uma conduta abjeta de traição à pátria. O peixe morre pela boca. Ao declarar abertamente que trabalha para ampliar as sanções econômicas impostas ao Brasil por Donald Trump, Eduardo ultrapassa qualquer limite de atuação parlamentar e diplomática, assumindo um papel hostil contra os interesses nacionais. "Trabalho sim, neste sentido. Estou levando a prisão [de Jair Bolsonaro] ao conhecimento das autoridades americanas e a gente espera que haja uma reação", diz ele.
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sábado, 2 de agosto de 2025

Política: Maior partido da Câmara, PL apoia tarifaço e ataque de Trump à soberania nacional

ICL: A decisão de Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), de expulsar o deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) por ter defendido Alexandre de Moraes e crticado Donald Trump torna ainda mais clara a inversão de valores na legenda. Ao invés de defender os interesses do Brasil e dos brasileiros, o básico que se espera de um partido nacional, o PL se alia ao presidente dos Estados Unidos no Maior ataque à soberania do país em muitas décadas.
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Confira a lista de quase 700 produtos que não serão taxados pelos EUA

Agência Brasil: Um total de 694 produtos ficaram de fora da Ordem Executiva assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevando o valor da tarifa de importação de produtos brasileiros para 50%.

www.seuguara.com.br/tarifaço/EUA/Trump/exceções/

Entre as exceções estão produtos como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes. Também ficaram de fora do tarifaço produtos como polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos e fertilizantes.

No entanto, café, frutas e carnes não estão entre as exceções aplicadas pelos Estados Unidos, e serão taxados em 50%. 

A lista completa com os produtos que não serão taxados está no Anexo I da Ordem Executiva assinada pelo presidente Trump, publicada no site da Casa Branca.



As taxas entram em vigor em sete dias, ou seja, no dia 6 de agosto.


Edição: Sabrina Craide

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domingo, 27 de julho de 2025

Tarifaço: Eduardo Bolsonaro rebate falas de Ratinho Júnior

Congresso em Foco: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) rebateu neste domingo (27) as declarações do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), sobre as motivações do tarifaço dos Estados Unidos a produtos brasileiros. Durante evento da XP Investimentos no sábado (26), o chefe do Executivo paranaense, ao lado dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), minimizou a influência de Jair Bolsonaro no anúncio da tributação.
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sábado, 19 de julho de 2025

As mentiras, o cinismo e o desespero de Bolsonaro

Originalmente publicado por Miguel do Rosário, em O Cafezinho: Respondemos aqui às principais mentiras de Bolsonaro em sua entrevista à Band News. É extremamente importante desmentir as mentiras de Bolsonaro. Na entrevista à Band News, realizada ontem após comparecer à Polícia Federal e colocar a tornozeleira eletrônica, o ex-presidente se enrolou em contradições que revelam seu desespero e total descompromisso com o interesse nacional e as instituições democráticas brasileiras.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/entrevista/Band News/mentiras/

MENTIRA 1: "Eu e o Eduardo temos nada a ver com os 50% do Tarifaço. Nada a ver. Nada a ver. Exatamente nada."

A negação é desmentida pelos próprios fatos. Jair transferiu 2 milhões de reais para Eduardo, recursos utilizados para atividades de lobby e possível corrupção visando acesso à Casa Branca. O sistema político americano, apesar da riqueza do país, opera com esquemas de propina acessíveis - 50 mil dólares são suficientes para comprar favores de funcionários governamentais ou congressistas. Eduardo não apenas admitiu suas articulações como celebrou publicamente o tarifaço, agradecendo a Trump. A medida representa um pedido direto de Bolsonaro, executado através de seu filho, em troca da submissão do Brasil aos interesses americanos. 


MENTIRA 2: "Ele tá lutando pela nossa liberdade, pela nossa independência e contra a ditadura imposta pelo ministro Alexandre de Moraes." 

A hipocrisia é gritante. Bolsonaro sempre foi defensor da ditadura militar brasileira, chegando a elogiar publicamente o coronel Ustra, notório torturador. Se realmente vivêssemos sob uma ditadura, ele não estaria concedendo entrevistas livremente. Eduardo desenvolve nos Estados Unidos um trabalho de chantagem contra o Brasil, explorando a relação construída com Trump durante o mandato presidencial e aproveitando-se do desprezo do líder americano pelas instituições democráticas brasileiras. Trump demonstra apreço apenas por quem o bajula, caso da família Bolsonaro, utilizando essa proximidade para pressionar e chantagear o país.


MENTIRA 3: "Até o inquérito do golpe de estado é uma peça de fantasia. o 8 de janeiro não foi uma tentativa de golpe." 

O cinismo da declaração é evidente. O 8 de janeiro integrou um processo amplo de desestabilização democrática. Bolsonaro contribuiu diretamente ao recusar-se a reconhecer o resultado eleitoral e manter, através de intermediários, a instigação dos manifestantes acampados. Os invasores não portavam armas porque funcionavam como massa de manobra - o objetivo era gerar caos e instabilidade para justificar uma eventual intervenção militar. A estratégia de desestabilização persiste hoje, com Eduardo articulando sanções contra ministros do STF e medidas econômicas prejudiciais ao país. 


MENTIRA 4: "Eu esta nos Estados Unidos. Não tenho nada a ver com isso."

A alegação ignora propositalmente o conceito de autoria intelectual. Bolsonaro poderia ter utilizado suas redes sociais para repudiar os atos antes, durante ou após os eventos, mas optou pelo silêncio cúmplice. Durante horas de invasão, manteve-se ausente das plataformas digitais. Seus interlocutores mantinham contato direto com as lideranças dos manifestantes, evidenciando conhecimento prévio dos planos. A responsabilidade decorre fundamentalmente de sua recusa sistemática em aceitar a derrota eleitoral e reconhecer a vitória de Lula, alimentando permanentemente o clima de contestação.


MENTIRA 5: "A nossa taxa média é 60% (referindo-se às tarifas que o Brasil cobra dos produtos americanos)

Esta mentira de Bolsonaro é particularmente grave porque tenta justificar ataques e tarifas devastadoras para a economia nacional. Ao propagar essa desinformação, ele busca legitimar uma tarifa de 50% que significaria praticamente o fim das relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos. Trata-se de uma mentira inacreditável que revela a total incompetência, a absoluta indigência intelectual e a completa desonestidade moral de Bolsonaro. Em questão de importância central para nossa soberania econômica, ele mais uma vez se coloca contra o Brasil, contribuindo com falsidades e desinformação para favorecer o agressor que ataca nosso país.


Os dados oficiais desmentem categoricamente essa farsa. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil aplicou tarifa real média de apenas 2,7 % às importações americanas em 2023. Já a FGV estima que a tarifa efetiva brasileira sobre produtos americanos seja ligeiramente superior, de 4,7% em 2022, ainda assim muito diante dos alegados 60%. Em contrapartida, antes da tarifas de Trump, os Estados Unidos cobravam apenas 2,2% sobre produtos brasileiros. A alegação dos "60%" constitui desinformação grosseira que demonstra total desconhecimento da realidade econômica ou deliberada tentativa de enganar a população para justificar as chantagens de Trump contra o Brasil.


MENTIRA 6: "São centenas de ordens ilegais para perseguir a direita no Brasil. Somente a direita foi prejudicada."

A alegação carece de fundamento factual. O Tribunal Superior Eleitoral atua com critérios técnicos e imparciais, aplicando sanções a candidatos de todas as correntes políticas. Uma análise histórica das decisões do TSE revela que políticos de esquerda também enfrentaram penalidades similares. A inexistência de hegemonia esquerdista no Brasil é demonstrada pelo próprio caso de Lula, que foi preso e ficou inelegível. Se as instituições fossem controladas pela esquerda, como alega Bolsonaro, nem Lula nem outros políticos progressistas teriam enfrentado tais consequências. 


MENTIRA 7: "Você praticamente não ouviu falar em corrupção no meu governo".

A realidade contradiz frontalmente essa versão. O governo Bolsonaro enfrentou múltiplas acusações de corrupção, muitas ainda sob investigação. O esquema de desvio de recursos previdenciários, prejudicando aposentados através de entidades fraudulentas, teve origem durante sua gestão. Surgiram denúncias graves sobre tentativas de desvio de verbas destinadas à compra de vacinas. Além disso, a privatização da BR Distribuidora e refinarias da Petrobras, seguida pelo recebimento de presentes dos mesmos grupos árabes que adquiriram esses ativos a preços questionáveis, configura situação no mínimo suspeita.


MENTIRA 8: "Criamos o Pix, que é algo que é algo que nenhum país do mundo tem."

A atribuição de autoria é falsa. O PIX foi desenvolvido pelo Banco Central, instituição independente, através do trabalho técnico de sues servidores ao lingo de anos de pesquisa. Bolsonaro não participou da criação do sistema. A "confusão" que ele minimiza refere-se às ameaças do governo Trump ao PIX brasileiro, pressionando pela substituição do sistema nacional por cartões de créditos americanos - configurando nova forma de chantagem econômica.


As declarações de Bolsonaro na Band News expõem o desespero de quem vê suas articulações antidemocráticas sendo progressivamente desmascaradas pela Justiça brasileira.

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