sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Política: Cunha continua mandando no país

"Depois de comandar o golpe parlamentar, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conseguiu colocar de joelhos o interino Michel Temer e seu sucessor na Câmara, Rodrigo Maia; Cunha mandou avisar que não admite ser cassado; para ele, Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o golpe; caso seja ignorado, ameaça reagir; não é a toa que a votação da sua cassação ficou para 12 de setembro, após o impeachment e numa segunda-feira, dia de quórum fraco; para o jornalista Kennedy Alencar, adiar a votação sobre Cunha "mostra que o governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos" e "uma clara articulação para facilitar a vida do ex-presidente da Câmara"



247 - "O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) mandou avisar que não admite ser cassado. Admite menos ainda ser enviado para casa antes do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff. Em privado, Cunha diz que Michel Temer e os partidos que apoiam o seu governo lhe devem gratidão por ter deflagrado o golpe. Ignorado, ameaçou reagir. E seu encontro com a guilhotina foi empurrado para 12 de setembro —uma segunda-feira, dia de quórum fraco. Contrariando aqueles que esperavam a votação para agosto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) deu nova sobrevida ao antecessor.

Segundo o jornalista Josias de Souza, "empenhado em evitar confusões que coloquem em risco o afastamento de Dilma, o Planalto celebra o silêncio de Cunha". Ele complementa: "Na Câmara, o mutismo da maioria evidencia o poder de fogo do personagem. Nesse cenário, basta que um deputado agache no plenário para ser considerado um político de grande altivez".

O jornalista Kennedy Alencar faz avaliação semelhante. Para ele, adiar a votação de Cunha para 12 de setembro "mostra que o governo e boa parcela da Câmara temem segredos que Cunha possa tornar públicos" e "uma clara articulação para facilitar a vida do ex-presidente da Câmara".

"Aprovar o impeachment de Dilma e dar a Cunha a chance de escapar confirma o uso de dois pesos e duas medidas e reforça a tese de um golpe parlamentar contra a petista", ressalta.

Ele pontua que "será um escândalo realizar essa votação num dia de baixa presença no Congresso Nacional". "Como são necessários 257 votos dos 513 deputados para que Cunha seja cassado, essa data é um presente para o peemedebista e um tapa na cara da sociedade diante da quantidade de acusações graves que pesam contra ele", diz."

***
Leia Mais ►

O torcedor brasileiro - charge do Amarildo

1) "O coração tem razões que a própria razão desconhece" (Blaise Pascal).

2) O coração [do amante de futebol] tem razões que a própria razão desconhece.​

Leia Mais ►

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Política: A Lava Jato chegou ao PSDB, mas todos conhecem o final dessa história

Por Francisco Toledo*, no Democratize - "Em sua coluna na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari afirma que a “Lava Jato chegou ao PSDB”. E chegou. Tanto o senador José Serra quanto seu colega Aécio Neves estão cada vez mais na mira das investigações. Mas, diante do histórico envolvendo o partido, todos nós já imaginamos como será o final dessa jornada.

PSDB-Senado

Lista de Furnas, escândalo da merenda, cartel no metrô e CPTM, fazenda com aeroporto, helicóptero repleto de cocaína…

São tantas histórias envolvendo nomes importantes do PSDB que já perdemos a conta. Nossa memória falha, talvez, pelo fato de sabermos o final de todas elas.

De forma esperançosa — ou talvez simplesmente ingênua — , o jornalista Elio Gaspari escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo desta quarta-feira (10): “A Lava Jato chegou ao PSDB”. Sim, de fato as investigações ficam cada vez mais próximas de figuras importantes do partido, como é o caso dos senadores José Serra e Aécio Neves.

A Lava Jato chegou ao PSDB. Mas antes dela, um homem chamado Gilmar Mendes chegou no Supremo Tribunal Federal. E pelo histórico apresentado em sua carreira, parece que a Lava Jato não vai ganhar passe livre dentro do PSDB.

A esperança de Gaspari acontece por conta das novas revelações, que mostram a Odebrecht colocando mais de R$20 milhões no caixa da campanha presidencial de José Serra em 2010. O jornalista destacou: “Vinte e três milhões não eram um trocado. Equivaliam a dez vezes o que a empreiteira declarou oficialmente e a 20% do custo total da campanha estimado pela tesouraria do PSDB semanas antes do pleito”, escreve em sua coluna.

Mas Gaspari sabe do que fala.

No final de seu texto, cita o caso envolvendo a criação de cartéis nas licitações de trens e metrô em São Paulo: “À primeira vista, esses malfeitos seriam semelhantes, em ponto menor, às petrorroubalheiras petistas. O que diferencia as duas investigações é o resultado. Em menos dois anos, a Operação Lava-Jato já condenou 57 réus a 680 anos de prisão. A investigação paulista completou oito anos, sem maiores resultados”, finaliza Gaspari.

O estado de São Paulo, governado por tanto tempo pelo PSDB, é um exemplo de como seria o Brasil caso os tucanos tivessem o poder em suas mãos desde as eleições de 2002, ainda com José Serra como candidato.

Máfia da Merenda-São Paulo

Por exemplo, a Máfia da Merenda. Um assunto que apesar de existir desde o começo deste ano, só virou de fato assunto quando estudantes das escolas técnicas resolveram ocupar mais de 20 prédios públicos ao redor do estado — incluindo dois fronts principais: o Centro Paula Souza e a própria Assembleia Legislativa, a Alesp.

Antes disso, boa parte da população paulista nem imaginava quem era Fernando Capez.
O próprio eleitorado de Geraldo Alckmin imaginava muito menos de quem se tratava aquele suposto ladrão de merenda de crianças e adolescentes, um ex-promotor público e figura “moral” dentro do PSDB de São Paulo, chegando ao ponto de se tornar presidente da Assembleia Legislativa, comandada facilmente pelos tucanos desde os anos 90.

Depois de tudo isso, a CPI foi aberta.

Mas, não é bem assim.

Pra quem tá acostumado com a agilidade das investigações em Brasília quando o alvo é algum político petista, a história é completamente diferente em São Paulo, principalmente quando envolve algum tucano.

Fica a pergunta para você, caro leitor: quando foi a última vez que você ouviu alguma notícia nos grandes meios de comunicação sobre a CPI da Merenda na Alesp?

Não estou falando de rodapés em sites de notícias, e sim de manchetes. Daquelas que acontecem diariamente nos jornais da Globonews, com analistas e especialistas engrossando críticas e deboche contra os políticos envolvidos. Ou até mesmo algo que tenha saido da boca do William Bonner no Jornal Nacional.

Pois é. Nada.

Primeiro porque a CPI da Merenda só foi aprovada por causa da pressão dos estudantes, e depois também porque ela foi completamente manipulada pela base tucana, com o objetivo de incluir não apenas os supostos desvios praticados por figuras do estado, como também prefeituras — tendo como alvo específico a da capital, comandada pelo petista Fernando Haddad.

Mas, para aqueles que não sabem: nesta segunda-feira (9), mais uma sessão da CPI da Merenda foi esvaziada por deputados governistas, sendo encerrada por falta de quórum posteriormente. O assunto se torna cada vez mais inacreditável quando você descobre que o presidente da CPI é do mesmo partido de Fernando Capez, principal suspeito do esquema — e pior, o mesmo partido do governador. Sim, o PSDB.

Durante o pouco tempo de pauta em torno da CPI na Assembleia nesta segunda-feira, três delegados de Bebedouro, onde começaram as investigações, foram ouvidos. Um deles afirmou que “toda a parte da investigação relativa ao governo do estado foi encaminhada para a Procuradoria-Geral porque, na investigação, surgiram nomes de pessoas com foro privilegiado [Fernando Capez]”. Pronto. Foi o suficiente para começar o caos no plenário. O tucano Barros Munhoz começou a gritar, chamando o processo de “uma farsa” para “sujar a imagem do estado”.

E foi isso. De tanta gritaria, os delegados ameaçaram se retirar por conta das ofensas — mas não precisou. Os próprios deputados resolveram cair fora.

Portanto, não é difícil imaginar o final da CPI da Merenda, correto?

Talvez seja o mesmo final que as investigações de cartel envolvendo multinacionais no governo Serra tiveram. Ou até mesmo a Lista de Furnas, que afetaria diretamente Aécio Neves. Ou quem sabem a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, além da privatização massiva com preço de banana em seu governo nos anos 90.

Agora, a Lava Jato, tão endeusada pela sociedade brasileira, ela sim, seria capaz de derrubar os tucanos.

Ou não, já que Gilmar Mendes continua no Supremo Tribunal Federal, e ele já tem se demonstrado um ótimo amigo para grande parte da elite tucana em Brasília.

Portanto, caro Gaspari, sinto dizer: a Lava Jato chegou ao PSDB, passou direto, e resolveu cortar o caminho com destino incerto."

*Francisco Toledo é co-fundador e fotojornalista da Agência Democratize em São Paulo

***

Leia Mais ►

Previdência Social: INSS define as regras para a checagem dos auxílios pagos há mais de dois anos

Juca Guimarães, do R7 - "O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) divulgou nesta quarta-feira, dia 10, mais algumas regras do o Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade, que vai investigar aposentadorias por invalidez e benefícios de auxílio-doença pagos há mais de dois anos e também aqueles concedidos por decisão judicial após negativa do instituto.



Na resolução número 544, que saiu na edição de hoje do "Diário Oficial" da União, o INSS definiu um prazo de 15 dias, contatos a partir de hoje, para que os 4.330 médicos peritos do INSS façam a adesão ao programa de reavaliação, popularmente chamado de "pente-fino".

Para cada perícia revisionária o médico vai ganhar um bônus de R$ 60. Por dia, serão incluídas até quatro perícias na agenda normal de atendimento, o cadastro é feito pelo próprio médico logo na primeira hora de trabalho.

O INSS também liberou o trabalho aos sábados para a reavaliação dos segurados. Nesses dias, os médicos poderão agendar até 20 exames. No dia normal de trabalho, com jornada de seis horas, um perito do INSS faz 15 exames por dia. Ou seja, se os mutirões forem feitos em turnos de seis horas e agenda completa, o tempo médio da cada perícia, em comparação com um dia normal de atendimento, vai cair de 24 minutos para 18 minutos. Logo, a reavaliação será feita em um exame 25% mais curto que o habitual.

De acordo com o INSS, a convocação dos primeiros segurados para fazer a reavalição deve começar em setembro. Nas contas do governo, existem 840 mil beneficiários de auxílios-doença e três milhões de aposentadoria por invalidez  há mais de 2 anos na folha de pagamento do INSS. Os primeiros convocados serão os cerca de 530 mil segurados que recebem o benefício por incapacidade concedidos por decisão judicial.

Essa convocação será por carta enviada para o endereço que está cadastrado no sistema do INSS. O segurado poderá confirmar a convocação, o local e a data pelo telefone 135, as ligações são gratuitas. A atualização do endereço, se for o caso, também pode ser feita pelo telefone."

***

Leia Mais ►

Seleção brasileira vence a Dinamarca de goleada e se classifica na olimpíada do Rio 2016

Depois de dois empates por 0 a 0 na olimpíada do Rio 2016, contra a África do Sul na estreia e o Iraque no domingo, a seleção brasileira venceu a Dinamarca por 4 a 0, nesta quarta-feira (10), na Arena Fonte Nova. Gabriel (2), Gabriel Jesus e Luan marcaram os gols da vitória do Brasil. Classificada para as quartas-de-final, a seleção enfrentará a Colômbia, no próximo sábado (13), às 22:00 horas, na Arena Corinthians. Veja os gols da partida.
Leia Mais ►

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Processo de impeachment entra na reta final após Senado aprovar pronúncia de Dilma

Do R7, com agências - "O plenário do Senado aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável à pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff. Com isso, o processo de impeachment entra em sua etapa final: Dilma vai a julgamento por crime de responsabilidade no caso das "pedaladas fiscais".


A discussão do relatório de Anastasia, iniciada na manhã de terça-feira (9), durou cerca de 10 horas e terminou aproximadamente às 23h. Ao todo, 47 senadores falaram e por 59 votos a 21, os parlamentares optaram por levar Dilma a julgamento, o que deve acontecer ainda no final do mês. A presidente da República pode, assim, perder definitivamente o mandato.

Com o fim do debate, o presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, estabeleceu novo intervalo de 30 minutos. No retorno, os senadores ouviram o advogado da acusação, Miguel Reale Júnior e, em seguida, o advogado de defesa, José Eduardo Cardozo. A votação só teve início depois disso.

Julgamento final

O processo de impeachment segue agora para sua etapa final. A acusação terá até 48 horas para apresentar o chamado “libelo acusatório” e um rol de seis testemunhas. Na prática, o documento consolida as acusações e provas produzidas.

Os autores da denúncia, os juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, já adiantaram que entregarão o libelo acusatório em 24 horas.

A defesa terá  então 48 horas para apresentar uma resposta, a contrariedade ao libelo, e também sua  lista com seis testemunhas. José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, já disse que usará todo o prazo.

Assim como a votação desta terça-feira, todo o restante do processo será encaminhado ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que, respeitando um prazo mínimo de dez dias, poderá marcar a data para o julgamento e intimar as partes e as testemunhas.


O presidente do Senado defende o início da fase final no dia 25 de agosto e que o julgamento, que pode durar até uma semana, não seja interrompido nem no fim de semana. A data será fixada por Ricardo Lewandowski, somente após a fase de pronúncia, se for o caso. Embora não tenha se manifestado oficialmente sobre o assunto, a previsão do ministro é de que o julgamento comece no dia 29.

Por enquanto, o magistrado já disse ao presidente da Comissão do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), que não pretende marcar sessões no final de semana."

***
Leia Mais ►

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Brasileirão 2016: Galo chega à vice-liderança. Corinthians é o terceiro colocado

Sem contar a partida entre Botafogo e Grêmio, adiada para o dia 04/09, a tabela de classificação da 19ª rodada aponta o Atlético mineiro como vice-líder do Brasileirão 2016. A rodada definiu também, o Palmeiras como campeão simbólico do primeiro turno. O Verdão paulista somou 36 pontos, contra 35 conquistados pela equipe mineira, que venceu a Chapecoense por 3 a 1, nesta segunda-feira (08), no Independência. Abaixo, os melhores momentos desta partida e do empate entre Corinthians e Cruzeiro, que jogaram no Pacaembu.
Leia Mais ►

Maldades de Temer: começa arrocho no INSS

Por Tereza Cruvinel*, em 08/08/16 - "A população brasileira vai tomar conhecimento aos poucos, em suas vidas, das maldades já determinadas, além de outras planejadas, pelo governo interino de Michel Temer. Uma delas começa hoje: a perícia de revisão dos três milhões de brasileiros aposentados por invalidez (por doenças que os incapacitam para o trabalho) e cerca de 840 mil que atualmente recebem o auxílio-saúde, vale dizer, estão afastados temporariamente do trabalho por conta de doenças ou sequelas de acidentes, inclusive de trabalho. Muitos já foram convocados para hoje e o mutirão seguirá pelos próximos dias e meses. Cortando benefícios supostamente imerecidos, o governo quer economizar R$ 6 bilhões/ano. Hoje os gastos com as aposentadorias por invalidez custam R$ 3,6 bilhões/mês e o auxílio-saúde um bilhão de reais por mês.


É provável que existam benefícios em situação irregular, mas dificilmente somariam, se cortados, os R$ 6 bilhões anuais que o governo quer economizar. Não é fácil passar irregularmente pelos peritos do INSS. Num caso e no outro, o segurado precisa levar exames comprobatórios, atestado do médico que o atendeu (geralmente na rede pública, onde os médicos são mais rigorosos na emissão de atestados) e ainda submeter-se ao exame dos próprios peritos. O que se pretende, portanto, é um corte em massa de benefícios, atingindo doentes e inválidos para o trabalho. Para isso, o governo instituiu, na medida provisória que tratou do assunto, uma gratificação para os peritos, de R$ 60 por cada perícias extra que realizar, fora as que estão normalmente agendadas. É um estímulo ao perito para negar benefícios. Quando mais rapidamente ele examinar um paciente e disser “não”, mais gratificações acumulará.

A mesma maldade será feita com os velhos sem previdência e os portadores de deficiência que recebem o chamado BPC – Benefício de Prestação Continuada. Trata-se de um salário-mínimo mensal concedido a pessoas muito pobres pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com recursos da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ambos previstos na Constituição e implantados nos últimos anos. Trata-se de pessoas muito pobres. Tão pobres que a renda per capita mensal da família (renda dividida pelo número de membros) não pode ultrapassar um quarto do valor do salário-mínimo. Todos serão chamados para a revisão.

O mutirão está começando hoje nos postos do INSS, para aposentados por invalidez e “encostados” temporariamente. Muita gente já foi convocada. Ninguém precisa, entretanto, precipitar-se em busca de agendamento. Todas as “vítimas” receberão o chamando em casa, pelo Correio, com indicação da data, hora e local da perícia de revisão.

Há uma maldade que só será percebida no ano que vem. Este ano está sendo pago o chamado "abono" do PIS-Pasep: um salário-minimo anual, no mês do aniversário, concedido desde o regime militar aos que ganham menos de 5 salários mínimos. Mas o que está sendo pago é relativo a 2015. Em 2017, este público descobrirá que Temer acabou com o abono.

Será dura a vida dos mais pobres com o governo Temer. E vai piorar, se ele for efetivado.

*Tereza Cruvinel, Colunista do 247, é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País

***

Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger