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segunda-feira, 24 de março de 2025

Cúpula evangélica racha após briga entre Malafaia e líder do Republicanos sobre anistia

Por Anna Virginia Ballousisier, no ICL: (Folhapress) - Ataques do pastor Silas Malafaia ao presidente do Republicanos, Marcos Pereira, abriram um racha no segmento evangélico. Em vídeo divulgado na quarta (19), Malafaia chamou Pereira de "cretino" e "uma vergonha" para evangélicos por sugerir que não seria a hora de congressistas analisarem o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. O pastor é notório defensor da pauta e organizou a manifestação de domingo (16) com Jair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro, para apoiá-la.

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/Marcos Pereira/ala evangélica/Republicanos/racha/anistia/

A fala provocou reações de deputados e líderes evangélicos. O próprio Pereira revidou nas redes sociais. Disse que, "lamentavelmente, Silas Malafaia exala e transpira ódio", o que faz "com que ele deixe de refletir e se manifestar com inteligência".

O par de fé, segundo o parlamentar, seria "uma espécie de Rasputin Tupiniquim" que "chega a espumar pela boca nas suas manifestações cheias de cólera". Também escreveu em rede social: "Malafaia, que se julga um bom pastor, deveria cuidar das ovelhas ou então tornar-se um político de fato, disputar uma eleição e falar, de dentro do parlamento, como parlamentar".

Afirmou ainda que o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo deveria parar de "induzir a guerra" e se espelhar em pessoas como ele, que trabalham pela "pacificação".


Pereira lidera o partido do governador Tarcísio de Freitas, bom cotado como candidato da direita em 2026 ante a inelegibilidade de Bolsonaro. É também bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, assim como Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), sobrinho de Edir Macedo, fundador da denominação.

Crivella respaldou o colega de igreja e partido. Disse que Malafaia se "equivocou" ao interpretar a entrevista dada por Pereira. Argumentou que a bancada do Republicanos é favorável à anistia e inclusive capitaneou um projeto de lei a favor dela, que acabou não avançando na Câmara.


O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) afirmou à Folha ser legítimo "o direito de Malafaia fazer qualquer tipo de crítica, apesar de eu entender que seria muito melhor se ele viesse para o campo político, e aí começasse a dar as suas opiniões políticas".

"O que eu critico é a forma deselegante e desrespeitosa como ele tratou o presidente Marcos Pereira, que é um político respeitado por todos em Brasília, independente do viés ideológico", disse. "Tratá-lo de cretino é no mínimo uma falta de elegância, e uma postura que não se espera de um líder religioso."


Em discurso na Câmara, Otoni pontuou que Pereira "em nenhum momento" disse ser contra a anistia, só que não era um bom momento para votar o projeto. "A posição é técnica, ele é um advogado."

Otoni, fiel escudeiro do bolsonarismo num passado recente, é hoje tido como ponte entre igrejas evangélicas e o governo Lula (PT). Ele disputou a presidência da bancada evangélica com Gilberto Nascimento (PSD-SP), aliado de Malafaia contido em seu posicionamento sobre temas que polarizam Brasília.

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Malafaia fez ataques em vídeo


Malafaia espalhou nesta quinta (20) novo vídeo, endereçado aos dois parlamentares do Republicanos, Pereira e Crivella. "Vamos falar a verdade, vocês são baixos", afirmou. Falou ainda em "conversa dissimulada" e pediu que a dupla deixasse de "mentira e de cinismo", pois não seriam a favor da anistia coisa nenhuma, segundo o pastor.

"De tanto andar com o PT e com Lula, ele está com a mesma narrativa da esquerda: "Malafaia com discurso de ódio", disse sobre Pereira.

Nos bastidores evangélicos, prevalece a impressão de que Malafaia passou do ponto ao alvejar Pereira com tamanha virulência. Mas há também certa desconfiança sobre o que é visto como aproximação do líder do Republicanos com o governo petista.


A reportagem ouviu pastores e deputados evangélicos sobre o assunto. Quatro deles descartaram falar abertamente, mas ratificaram essa linha de raciocínio.

I apóstolo Cesar Augusto, que na eleição não escondem seu entusiasmo por Bolsonaro, apresenta uma boa síntese da situação. Diz-se a favor de Malafaia quanto à necessidade de anistiar presos pelo 8 de janeiro que ele considera inocentes, menos "quem realmente participou de algum ato contra o governo, contra o patrimônio público, que tinha essa intenção de golpe".

Só pondera em relação ao tom usado pelo pastor. "Talvez eu falaria de maneira diferente, mas é questão de temperamento. Acho que uma discussão num nível muito acalorado, que sai do nível do equilíbrio, é prejudicial para o meio evangélico."

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Reuniões sobre escola cívico-militar têm briga de pais e BO na polícia

Reportagem de Jessica Bernardo, no Metrópoles: São Paulo - A discussão sobre a possível adesão de algumas escolas ao modelo cívico-militar em São Paulo tem sido criticada por pais e estudantes, que afirmam que o processo não tem tido a divulgação necessária para a comunidade escolar e tem aberto pouco espaço para a opinião de quem é contrário ao modelo.

www.seuguara.com.br/Escola cívico-militar/São Paulo/

Na Escola Estadual Professor Américo de Moura, uma reunião marcada para debater o formato no dia 1º de agosto foi interrompida logo no início, após a diretora da unidade afirmar que não aceitaria a presença dos três membros do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) que estavam no evento.

Pai de uma aluna da escola, Jasiel Silva discordou da atitude. "Eu acho que se é um assunto de extrema relevância para a sociedade é justo que as entidades de classe façam parte da discussão", afirma.


A diretora teria, então, discutido com os membros da entidade - uma advogada e dois professores - e orientou os pais presentes a saírem do auditório. O bate-boca entre a responsável pela escola e os sindicalistas virou caso de Polícia: uma das professoras registrou boletim de ocorrência contra a diretora alegando "difamação". A entidade também entrou com uma reclamação na Diretoria de Ensino por causa do episódio.


Em meio ao embate, Jasiel e outros pais entenderam que a reunião tinha sido cancelada e foram para casa. Depois, ele descobriu por meio da filha que a escola deu continuidade à reunião com parte dos professores em uma sala separada, para evitar a presença dos professores do sindicato.

Nesta quarta-feira (7/8), Jasiel procurou a Diretoria de Ensino da região para pedir uma nova reunião, com ampla divulgação entre a comunidade escolar. O representante comercial diz que a escola tem falhado nos informes sobre o assunto e que só chegou ao primeiro evento por causa de um aviso da própria filha. "Eu não recebi nenhuma convocação formal", reclama ele. 


Mãe de uma estudante da E.E. Prof. Manuel Ciridião Buarque, Fabiana Silva também foi pega de surpresa quando a filha comentou que haveria uma reunião online para falar sobre a possível adesão da escola ao modelo cívico-militar. Aliás, até a própria inclusão da escola na lista do governo foi um susto: "eu soube pela imprensa, por uma matéria do Metrópoles". 

A empresária se preocupa com as falhas na comunicação sobre o tema. "Tem muito pai que nem tá sabendo ainda", diz ela, que é contrária ao projeto. 


Depois da reunião online, um encontro presencial foi marcado para tirar dúvidas da comunidade sobre o tema. No dia do evento, os pais de dois estudantes entraram em discussão quando a filha de um deles disse ser contra a mudança e foi criticada por um militar pai de outra aluna.

Segundo Fabiana, os dois responsáveis levantaram a voz e precisaram ser contidos por outros presentes. "Um colocou o dedo na cara do outro", conta ela. A empresária relata que membros da Apeoesp e da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) também têm sido impedidos de participar das discussões na escola. 


Em nota, a Secretaria da Educação afirma que está aberta ao diálogo e apoia a livre manifestação de todas as partes envolvidas no processo democrático de consulta pública , "como mostram as imagens feitas em várias escolas da rede". 

"na Escola Estadual Prof. Manuel Ciridião Buarque, a equipe gestora convocou a comunidade escolar via grupos de mensagem com pais e responsáveis, por meio do edital de convocação afixado no mural da escola e no comunicado direcionado aos professores. Com relação à Escola Estadual Professor Américo de Moura, a reunião foi realocada em um ambiente apenas com os representantes da comunidade escolar, dentro do critérios estabelecidos para a consulta", diz a nota.


A consulta pública sobre a adesão das unidades ao modelo cívico-militar foi interrompida pela secretaria nessa quinta-feira (8/8) por causa da liminar da Justiça que suspendeu o programa. Com isso, todos os eventos marcados nas escolas para explicar o projeto foram cancelados.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Com briga entre jogadores no final , Athetico-PR e Coritiba empatam no Campeonato Paranaense

O primeiro clássico mais importante do futebol paranaense, deste ano, terminou em empate e com briga e confusão generalizada no final. Athetico-PR e Coritiba empataram em 1 a 1 na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense. Com o resultado, o Furacão segue na liderança, com 19 pontos. Dois a mais que o Coxa, em segundo lugar. Confira os principais lances da partida e as cenas lamentáveis no final do clássico.
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sexta-feira, 3 de junho de 2022

Romário era um falso frasista. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Vi o vídeo da briga de Romário com Paulo Rocha no Senado. E me lembrei do grande frasista que era Romário quando jogava futebol. Me lembro de Abel Braga dizendo, há muito tempo, a alguém de Zero Hora que Romário era o cara, que ele gostaria de ter o talento do baixinho para largar frases inteligentes.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

Primeiro Gre-Nal da Libertadores termina zero a zero, com briga e oito jogadores expulsos, na Arena Grêmio

O primeiro Gre-Nal da história da Copa Libertadores, realizado nesta quinta-feira (12), na Arena do Grêmio, válido pela 2ª rodada da fase de grupos da competição, terminou zero a zero. Faltando poucos minutos para o término do clássico, uma confusão generalizada dentro de campo resultou em quatro expulsões de cada lado. Confira os principais lances do confronto. 
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