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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Política: 'Arthur Lira e a coroa de Napoleão'. Por Rudolfo Lago

Por Rudolfo Lago, no Congresso em Foco: Prometida ainda no primeiro semestre, na negociação para aprovar na Câmara o arcabouço fiscal e a reforma tributária, o presidente Lula levou três meses para finalmente dar posse aos deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) nos Ministérios do Esporte e Portos e Aeroportos. E, ao fazer, resolver entronizar os dois deputados do Centrão nos seus cargos no primeiro escalão numa cerimônia fechada, em seu gabinete, sem público. Não poderia ter ficado mais claro que Lula estava contrariado. Que ele cedia a uma pressão. Que não estava incluindo os dois novos colaboradores na sua equipe de bom grado, por sua própria vontade.

www.seuguara.com.br/Arthur Lira/presidente da Câmara dos Deputados/política/

A timidez da cerimônia já gerou reações do Centrão. Será preciso ver até onde essas reações irão. Mas, aparentemente, Lula resolveu evitar a criação de um ato solene no Palácio do Planalto onde o protagonista não seria ele. Se as posses de Fufuca e Costa Filho fossem no formato tradicional, no Salão Nobre do segundo andar do Planalto, com a presença de centenas de políticos do Centrão, o protagonista do ato acabaria sendo o seu artífice: o presidente da Câmara , Arthur Lira (PP-AL). 


No fundo, seria algo parecido com a coração de Napoleão Bonaparte em 1804, imortalizada por pintura de 1807 de Jacques-Louis David. Como Napoleão, Arthur Lira colocaria ele mesmo a coroa na sua própria cabeça. O ato seria a representação simbólica do que há algum tempo já se suspeita e foi dito aqui nesta coluna: Lula hoje comanda o menor dos Três Poderes. 


Enquanto o Judiciário prende e manda prender com o ministro Alexandre de Moraes, o Legislativo só aprova ou desaprova o que deseja. E cobra alto o preço em liberação de emendas orçamentárias e cargos no Executivo. De volta pela terceira vez à Presidência no que planeja ser um ato de redenção da sua biografia, depois das manchas pela prisão e mensalões revistas, mas ainda talvez não totalmente limpas, após a constatação da sanha política do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e companhia limitada, Lula se frustra ao se ver desta vez sem o mesmo poder de outrora.


Para além do perigoso desequilíbrio entre os poderes, houve uma nítida mudança na correlação de forças. Para evitar processos de impeachment e outros problemas, o ex-presidente Jair Bolsonaro conferiu ao Congresso - e, mais especificamente a Arthur Lira e ao Centrão - um poder nunca visto. Abriu mão quase que totalmente da definição da destinação das verbas orçamentárias.


Completa o rolo o fato de o eleitor ter escolhido um governo comandado por um partido de esquerda e um Congresso de direita. Mas uma direita na sua maioria pragmática. Sob o comando de Lira. O presidente da Câmara tem hoje sob seu comando mais de 300 deputados. Define o rumo e o ritmo. E Lula não tem alternativa se não ceder.

Só o que lhe parece restar é demorar para entregar. E entregar, então, de uma forma mais discreta do que o Centrão gostaria. Pouco importa, se no final, sem alternativa, só resta a Lula entregar...

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Política - Confira o perfil dos 13 novos ministros do governo Dilma

A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta terça-feira (23) o nome de 13 ministros que farão parte da equipe em seu segundo mandato. Ao todo, são 11 ministros que deixam o governo federal. Posse dos novos integrantes do primeiro escalão do governo está marcada para as 15:00 horas do dia 1º de janeiro. Dilma já definiu os comandantes de 17 patas, faltando ainda anunciar os titulares de 22 ministérios. Confira o perfil dos 13 novos ministros anunciados. 
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Varre, varre vassourinha

vassourinha-Dilma-JânioQudros Antes da viagem à Cuba, na Segunda (30), a  presidente Dilma Roussef acertou com a direção do PP a saída do ministro da Cidades, Mário Negromonte. Este é o nono ministro a deixar o Governo. Dos nove que saíram, seis foram por denúncias de irregularidades. Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Pedro Novais, Carlos Luppi e Orlando Silva. Dilma Rousseff, parece ter absorvido o estigma do ex-presidente, Jânio Quadros, eleito em 1961, que teve em sua campanha um jingle que se tornou muito popular, que o ajudou a se eleger.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Reforma ministerial - muito mais que uma simples dança de cadeiras

Uma missão mais do que espinhosa aguarda o governo da presidente Dilma Rousseff para as próximas semanas. A reforma ministerial, logo em ano eleitoral, se apresenta como muito mais que um simples remanejamento de cabeças. A presidente terá que prestar atenção na ficha corrida dos ministros. Além de não desagradar partidos da base de apoio.
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