Do Estadão - O Ministério da Saúde informou neste sábado, 9, que acertou com o Instituto Butantan a compra da totalidade das vacinas contra covid-19 produzidas pelo laboratório e que a vacinação com o imunizante será simultânea em todo o País. Em nota, a pasta afirmou que as doses serão distribuídas em quantidade proporcional à população de cada Estado.
Rafaela Lima, no Metrópoles - Depois de a Associação das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informar, neste domingo (3/1), que negocia com o laboratório indiano Bharat Biotech a compra de cinco milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde se manifestou sobre o assunto e afirmou que, mesmo com o imunizante disponível para compra, os grupos prioritários propostos pela pasta devem ser obedecidos.
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil vai ocorrer após o registro efetivo do imunizante da farmacêutica AstraZeneca no final de fevereiro, "se tudo estiver redondo". O comunicado foi feito depois do encontro do ministro com governadores, no qual foi discutido um Plano Nacional de Imunizações (PNI).
A base de dados com informações pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros e que ficou exposta por uma falha de segurança em um sistema do Ministério da Saúde sofreu adulterações para a inclusão de termos ofensivos nos registros de políticos e artistas.
O ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (27) que a vacina contra a Covid-19 que estiver aprovada não deverá ser oferecida para toda a população no próximo ano. Segundo a pasta chefiada pelo general Eduardo Pazuello, apenas grupos de maior risco de exposição e complicações pela doença terão acesso ao imunizante.
Ciro Campos e Raul Vitor - Estadão Conteúdo - A confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou a aprovação do Ministério da Saúde para que as equipes da Série A do Campeonato Brasileiro voltem a receber torcedores nos estádios. As propostas de plano sanitário e de protocolo enviadas ao órgão federal ganharam o aval. O objetivo é liberar a presença de até 30% da capacidade de público em outubro, mas ainda sem data definida. Para prosseguir com o plano, porém, será necessário receber a permissão das autoridades sanitárias de Estados e prefeituras. A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.
Por Luis Fernando Veríssimo, no Estadão - O vice-presidente Hamilton Mourão, comentando a declaração do Gilmar Mendes sobre o envolvimento dos militares no que, a cada nova contagem de mortos pelo coronavírus, mais se parece com um genocídio, disse que, se Mendes tivesse grandeza moral, deveria se retratar.
Ministério da Saúde - O Brasil registrou, nesta quarta-feira (10, o total de 325.395 casos de pessoas curadas do coronavírus. As informações foram atualizadas às 18h30 e foram repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. O Ministério da Saúde checou os dados e consolidou todas as informações, que já estão publicadas nos sistemas oficiais e plataformas da pasta.
Uma mulher, ao encontrar o presidente Jair Bolsonaro, afirmou que alho cru curava coronavírus. Após ouvir o tratamento sugerido por sua apoiadora, Bolsonaro imediatamente prometeu que arrumaria um horário para ela discutir a proposta com o ministério da Saúde.
Do G1: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (8) que o Ministério da Saúde retome a divulgação dos dados acumulados do coronavírus. Alexandre de Moraes tomou a decisão ao analisar uma ação apresentada pelo PSOL e pelo PCdoB.
O Ministério da Saúde divulgou quarta-feira (20) um protocolo para aplicação de cloroquina e Hidroxicloroquina no tratamento contra o novo coronavírus em pacientes infectados, inclusive os que aprestam sintomas leves da Covid-19. O protocolo sugere que ambos medicamentos juntamente com o antibiótico azitromicina. As orientações são para a rede pública de saúde.
Mesmo o governo federal tendo anunciado que pretende liberar o retorno do futebol brasileiro em breve, clubes, dirigentes, entidades e federações estaduais ainda não chegaram a um consenso sobre a volta aos treinos. Os times estão de férias coletivas até o fim de abril e devem se reapresentar no início de maio.
Por Natália Cancian e Julia Chaib - Brasília, DF (FolhaPress) - Principal nome à frente das ações de controle do coronavírus, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15).
Por Natália Cancian, na Folha - Passados 37 dias desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, a transmissão no país está em fase inicial, mas a alta incidência de casos em quatro estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas) e no Distrito Federal já indica uma transição para fase de aceleração descontrolada nesses locais.
Por Moisés Mendes, em seu blog - Por que Sergio Moro não apareceu ontem entre os ministros que irão participar a partir de agora das entrevistas coletivas sobre as ações contra a pandemia? A Folha pode ter tentado dar a resposta hoje em reportagem de Renato Onofre, Talita Fernandes, Natália Cancian e Gustavo Uribe.
Por Rudolfo Lago, no Jornal de Brasília: "A constatação é de um integrante da cúpula de um ministério. O Brasil tem hoje dois governos. "Um são. Outro, não", resume. O tamanho da divisão entre a equipe técnica do Ministério da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro e seu grupo ideológico mais próximo ficou evidente neste fim de semana, depois que ele contrariou as determinações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e saiu às ruas para visitar padarias e outros estabelecimentos comerciais que se encontram em funcionamento.
Agência Senado: Ter acesso a fontes confiáveis de informação é imprescindível para manter-se informado sobre assuntos de qualquer natureza. Em tempos de crise como a que o mundo todo passa agora com a pandemia do coronavírus e com facilidades de comunicação postas à mão, como smartphones, esse acesso é questão de vida ou morte, dada a facilidade com que as fake news se propagam.
Mateus Vargas e Julia Lindner - Estadão Conteúdo, Via: Bem Paraná - Técnicos do Ministério da Saúde fizeram um documento de recomendações para os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), enviado a todos os secretários estaduais de Saúde, no qual destacam a necessidade de implementação de um plano de quarentena.
BBC News: o coronavírus está se espalhando pelo Brasil. Por causa disso, o Ministério da Saúde tem feito recomendações sobre os procedimentos ideais da população para se proteger e para combater a pandemia. Eis um resumo das "medidas gerais" para todos os brasileiros em reação ao coronavírus e a covid-19, doença causada por ele, divulgadas pela pasta.
Dois profissionais de terapia intensiva se confortam na UTI de um hospital em Cremona, Itália, em 13/03/20 (Reprodução/Foto: Paolo Miranda/nbcnews)
Cuidados pessoais
Os principais sintomas da covid-19 são: febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar.
A transmissão da doença pode ocorrer por contato com pessoas infectadas ou superfícies que tenham o vírus - respirando no mesmo ambiente ou tocando algo que uma pessoa infectada tocou, por exemplo.
Por isso, a importância da prática da higiene frequente, alerta o Ministério da Saúde. A pasta orienta a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas e corrimão.
"Até mesmo a forma de cumprimentar os outros deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto", diz. "Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de doenças respiratórias, incluindo o coronavírus"."
O ministério também orienta medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las.
"Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool em gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados cadeiras, maçanetas", escreveu a pasta.
"Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para o partes de água) para desinfetar superfícies."
Os profissionais da saúde também recomendam uso de lenço descartável para higiene nasal. "Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar os olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas."
Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus.
"Também é importante que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo", diz o ministério.
A vacina contra a gripe também é recomendada. A Campanha Nacional de Vacinação terá início no dia 23 de março: idosos e profissionais de saúde terão prioridade.
Segundo a pasta, a vacina contra a influenza garante proteção para três tipos de vírus (N1N1, H3N2 e Influenza B). Mesmo que ela não apresente eficácia contra o coronavírus, trata-se de uma forma de prevenção para outros vírus, ajudando a reduzir a demanda de pacientes com sintomas respiratórios. Desse modo, seria possível acelerar o diagnóstico para o coronavírus, diz o governo.
Para os serviços públicos e privados, as autoridades de saúde recomendam que existam locais para os trabalhadores lavarem as mãos com frequência, álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis.
E se o cenário piorar?
Essas recomendações do governo foram publicadas diante do cenário de 13 de março, momento em que as infecções estavam em menor número do que nessa semana.
Mas o ministério também criou uma série de orientações para uma possível piora na disseminação do vírus.
Nesse caso, a mudança de comportamento e rotina será "imprescindível no enfrentamento do coronavírus".
Caso seja possível, o ideal é sempre trabalhar de casa. Viagens também devem ser adiadas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) também pede a adoção de hora´rios alternativos para evitar aglomeração de pessoas, como fazer compras e utilizar o transporte público, por exemplo, fora do horário de pico.
Para exercícios físicos, áreas ao ar livre são a melhor opção - academias e locais fechados devem ser evitados.
Nesse sentido, algumas cidades, como São Paulo, já têm adotado medidas para diminuir a circulação de pessoas, com interrupção das atividades escolares. Um decreto também estipulou o fechamento de parte do comércio - como shoppings centers e lojas - até pelo menos 4 de abril. Hospitais, farmácias e supermercados continuarão abertos.
Para as pessoas que têm maior chance de ter complicações, como idosos, doentes crônicos e pessoas com outras condições especiais (tratamento de câncer, transplantados, doente renais), a recomendação é conversar com o médico para que as receitas de medicamentos sejam renovadas e, se possível, dadas por um tempo maior.
E se eu tiver sintomas?
Em caso de sintomas de covid-19, o Ministério da Saúde recomenda o isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas por até 14 dias.
Paciente com sintomas leves, diz a pasta, também devem procurar postos de saúde.
Segundo o ministério, unidades de saúde - públicas e privadas - deverão iniciar, a partir dessa semana, a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde.
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus. Por isso, não acredite em dicas "milagrosas" disseminada nas redes sociais, como ingerir chás ou fígado de boi.
O ministério indica repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: medicamento para dor e febre, umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.
Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Também é importante ter antecipadamente medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo.
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde rompeu contratos firmados com laboratórios de produção de remédios que eram distribuídos gratuitamente para a população, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o jornal O Estado de S.Paulo e O Globo, no total são 19 medicamentos que deixarão de ser entregues. Mais de 30 milhões de pacientes dependem desses tratamentos para câncer, diabetes e transplantes. Veja a lista, abaixo.