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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Por enquanto, fim da checagem de fatos é limitado aos EUA, diz Meta

Lucas Pordeus Léon, repórter da Agência Brasil: O fim do serviço de checagem de fatos da Meta – companhia que controla Facebook, Instagram e Whatsapp – ocorreu apenas nos Estados Unidos (EUA), pelo menos por enquanto, informou a gigante da tecnologia ao responder questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU).

www.seuguara.com.br/Meta/checagem de fatos/limite/EUA/

“Neste momento, essa mudança somente será aplicada nos Estados Unidos. Planejamos criar, testar e melhorar as Notas da Comunidade nos Estados Unidos antes de qualquer expansão para outros países”, informou a big tech estadunidense, destacando a intenção de expandir a mudança para os outros países.


Desde 2016, a Meta oferece no Facebook e no Instagram um serviço de checagem de fatos, realizado por jornalistas e especialistas em cerca de 115 países, que apura se informações que circulavam nas redes eram verdadeiras ou falsas e oferecia a contextualização aos usuários.

Com o fim da checagem de fatos, a Meta passou a adotar a política de “notas da comunidade”. Com isso, apenas usuários previamente cadastrados podem contestar alguma informação que circula nas plataformas.


Ofensas preconceituosas

Ao mesmo tempo em que diz proteger os direitos humanos e a segurança de grupos vulneráveis no documento enviado à AGU, a Meta defendeu alterações na política sobre discurso de ódio que passou a permitir insultos preconceituosos contra mulheres, imigrantes e homossexuais. A companhia confirmou que essas mudanças já estão em vigor no Brasil.

“Tais atualizações procuram simplificar o conteúdo da política de modo a permitir um debate mais amplo e conversas sobre temas que são parte de discussões em voga na sociedade”, explicou a companhia, alegando que a política antes em vigor havia limitado o “debate político legítimo e, com frequência, impedindo a livre expressão que pretendemos viabilizar”.


Sobre isso, a AGU destacou que causa grave preocupação a confirmação da alteração da política sobre discurso de ódio no Brasil porque “pode representar terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais que protegem direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”, acrescentando que as mudanças informadas pela Meta “não estão adequadas à legislação brasileira e não são suficientes para proteção dos direitos fundamentais”.

A AGU destacou ainda que a nova posição da Meta contraria a defesa que a companhia fez no julgamento sobre o Marco Civil da Internet no Supremo Tribunal Federal (STF). “Em tais manifestações, representantes da empresa asseguraram que as então políticas de governança de conteúdo eram suficientes para a proteção dos direitos fundamentais dos usuários”, diz a pasta.


A AGU vai promover uma audiência pública, nesta quinta-feira (16), para discutir com órgãos governamentais e entidades da sociedade civil as ações para lidar com o tema das redes sociais a partir das mudanças anunciadas pela Meta.

“A audiência vai discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta, o dever de cuidado das plataformas digitais, os riscos da substituição do Programa de Verificação de Fatos no exterior e as medidas a serem ser adotadas com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional e a proteção de direitos”, diz o comunicado da AGU.



Entenda

Na semana passada, a Meta anunciou uma série de mudanças e o alinhamento da política da empresa à agenda de governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que defende a desregulamentação do ambiente digital e é contrário à política de checagem de fatos. Em seguida, a Meta liberou a possibilidade de ofensas preconceituosas nas plataformas.

Edição: Érica Santana

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sábado, 6 de maio de 2023

As mulheres que votam com os homens contra as mulheres. Por Moisés Mendes

Publicado originalmente no "Blog do Moisés Mendes": Este é o argumento da maioria das 10 deputadas federais que votaram contra o projeto de lei da equiparação salarial entre homens e mulheres: as mulheres serão rejeitadas nas empresas. O projeto, mesmo assim, foi aprovado na Câmara por 325 votos a 36. Mas o raciocínio machista, defendido pelas próprias mulheres de direita e extrema direita, não faz sentido.

www.seuguara.com.br/projeto de lei/salários/mulheres/deputadas federais/

Por que as mulheres seriam discriminadas e mandadas embora? Seriam dispensadas por causa dos salários iguais?

Mas em algum momento homens poderiam ser contratados para os lugares que elas ocupavam? Ganhando a mesma coisa que os outros homens?

Os escravistas do século 19 tinham o mesmo pretexto, diante das propostas de abolição da escravatura. Que os escravos perderiam o 'emprego'.


As mulheres foram contra o projeto que beneficia mulheres porque reproduzem o ponto de vista do macho e do capital, enquanto fazem discursos em sentido contrário. Rosângela Moro, Carla Zambelli e Bia Kicis estavam entre elas.


A gaúcha Any Ortiz, do Cidadania (foto), é da mesma turma. A deputada divulga há muito tempo um vídeo na internet em que defende a educação financeira de crianças nas escolas. Mas não defende a melhoria financeira das mulheres?

No vídeo, ela diz que a educação financeira transforma a vida das pessoas. Só a educação? E os salários não melhoram a vida das mulheres?


Imaginem uma professora lecionando educação financeira aos alunos e tentando convencer, ao mesmo tempo, por que Any Ortiz foi contra a melhoria nos salários das mães das crianças.

Abaixo, a lista de mulheres de direita e extrema direita, algumas que se apresentam apenas como liberais, que decidiram votar contra as próprias mulheres na Câmara:


Rosangela Moro (União Brasil-SP)

Bia Kicis (PL-DF)

Carla Zambelli (PL-SP)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Dani Cunha (União-RJ)

Caroline de Toni (PL-SC)

Julia Zanatta (PL-SC)

Adriana Ventura (Novo-SP)

Any Ortiz (Cidadania-RS)

Chris Tonietto (PL-RJ)


E aqui a lista de homens que votaram contra as mulheres, com a ajuda de 10 mulheres:


Alberto Fraga (PL-DF)

André Fernandes (PL-CE)

Bibo Nunes (PL-RS)

Capitão Alden (PL-BA)

Carlos Jordy (PL-RJ)

Cabo Gilberto Silva (PL-RJ)

Deltan Dallagnol (Podemos-PR)

Dr. Jaziel (PL-CE)

Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Evair de Melo (PP-ES)

Filipe Martins (PL-TO)

General Girão (PL-RN)

Gilson Marques (Novo-SC)

Kim Kataguiri (União-SP)

Luiz Lima (PL-RJ)

Luiz P. O. Bragança (PL-SP)

Marcel Van Hattem (Novo-RS)

Marcio Alvino (PL-SP)

Maurício do Vôlei (PL-MG)

Ricardo Salles (PL-SP)

Rodolfo Nogueira (PL-MS)

Sargento Fahur (PSD-PR)

Sgt. Gonçalves (PL-RN)


Abaixo, o vídeo de Any Ortiz sobre educação financeira:




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domingo, 25 de setembro de 2022

Debate: Bolsonaro volta a ter confronto com candidatas mulheres

Por Levy Guimarães, em O Tempo: No debater do SBT deste sábado (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ter um confronto com as candidatas mulheres presentes, as senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União). Após ter sido concedido a ele um direito de resposta para falar sobre as emendas de relator do Orçamento, o chamado orçamento secreto, Bolsonaro disse que ambas as candidatas votaram pela derrubada do veto presidencial ao item.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Mulheres e Eleitoras - charge do Amarildo

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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Eduardo Bolsonaro posta vídeo que atribui a mulheres o desabamento em São Paulo

O deputado federal Eduardo Bolsonaro ironizou a atuação de mulheres nas obras da Linha 6 - Laranja do Metrô de São Paulo. Ele compartilhou um vídeo nas redes sociais que liga um desabamento ao lado das obras à presença feminina nas equipes.
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