terça-feira, 14 de janeiro de 2025
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro
No entanto, ressaltou o ministro, liberdade de expressão de opinião sobre qualquer tema não significa ausência de responsabilidade de crimes cometidos.
terça-feira, 30 de julho de 2024
Correios alertam para golpe de SMS de encomenda "presa na alfândega"
Por Isabela Thurmann, no Metrópoles: Os Correios divulgaram uma nota de alerta sobre um golpe que cobra uma taxa alfandegaria que, na verdade, não existe. O texto da empresa pública chama a atenção para a "disseminação de mensagens falsas que usam o nome e a marca da empresa de forma indevida". Nas redes sociais, há relatos de usuários que forma alvo do golpe.
As mensagens de texto, que podem chegar via SMS, e-mail ou WhatsApp, dizem haver atualização sobre um pacote, que foi taxado e aguarda pagamento da retirada. É disponibilizado, em seguida, um link que parece ser da própria empresa. Pedidocorreios.online e carregar-me são alguns dos links usados no golpe. Até a identidade visual da página é semelhante à dos Correios (veja abaixo).
No X, antigo Twitter, há diversos alertas de pessoas que receberam essas mensagens. "Só essa semana eu recebi três mensagens dessas, cada uma com valores diferentes", contou uma internauta. "Meu Deus, chegou pra mim isso, mas graças a Deus eu não fiz o pagamento", agradeceu outra. "A sorte é que eu não estava aguardando nada do correio", se aliviou uma terceira.
Na nota, os Correios dão dicas aos usuários para que eles não paguem nada indevido: "Para não cair em golpes, o ideal é que os clientes baixem o App dos Correios para acompanhar suas entregas. No aplicativo é possível rastrear encomendas e pagar tributos de importação, entre outros serviços".
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terça-feira, 31 de outubro de 2023
Os tios do zap de Bolsonaro e os jovens do TikTok de Milei. Por Moisés Mendes
Por Moisés Mendes, em seu blog: O fenômeno Javeir Milei oferece um consolo aos brasileiros, nas tentativas de comparação entre o argentino e Bolsonaro e entre as bases da extrema direita lá e cá. Algumas coisas nos favorecem quanto ao tamanho das ameaças. Numa das simplificações possíveis, para que algumas abordagens sejam aprofundadas, pode ser dito que o bolsonarismo nasce e se mantém sobre um eleitorado já envelhecido. E que o mileinismo tem seu alicerce nos jovens.
É o que reafirmam pesquisas mais recentes sobre intenção de voto no segundo turno, que acontece dia 19 de novembro. Os jovens mantêm Milei competitivo e é deles que o extremista depende para o curto e o médio prazos.
Para relembrar, às vésperas da eleição no primeiro turno, em 22 de outubro, uma pesquisa da consultoria Analogia revelou que 40,6% dos eleitores de 16 a 29 anos estariam dispostos a votar em Milei. Com uma maioria de homens, como acontece em relação ao eleitorado total.
O diretor do Grupo de Estudos de Desigualdade e Mobilidade do Instituto Gino Germani, Eduardo Chávez Molina, analisou o perfil desse eleitor de Milei e concluiu que em cada quatro jovens da sua base há apenas uma mulher.
Também na Argentina o lastro da extrema direita é de machos, e há detalhes interessantes. Molina mostra que, se restringir o que chamam de jovens à faixa de 16 a 23 anos, os que declaram vínculos e fidelidade a Milei são apenas 21% do total, contra 32% de peronistas.
Quanto Mais jovem, menos o argentino seria ligado às ideias do extremista. O jovem argentino que simpatiza ou confia em Milei estaria mais perto dos 30 anos do que dos 20. É um jovem maduro, mas é jovem.
A mais recente pesquisa de intenção de voto da Analogia para o segundo turno, que acontece em 19 de novembro, foi resumida assim pelo jornal Página 12:
Sergio Massa, segundo os resultados desse levantamento, lidera com 42,4%, com maioria de votantes mulheres entre 45 e 59 anos. Milei obteve 34,3%, com uma maioria de votantes homens dos segmentos jovens entre 16 e 29 anos.
O jornal destaca as mulheres de Massa e os jovens de Milei. No Brasil, uma pesquisa hoje poderia destacar os homens velhos de Bolsonaro, porque seu contingente de jovens é baixo, quase precário, segundo divisão por estratos feita pela DataFolha em julho de 2022. No grupo de 16 a 24 anos, Bolsonaro contava com apenas 24% do eleitorado. Lula tinha 54%.
A base do eleitorado de Bolsonaro é o macho branco, com curso superior, de classe média, com idade acima de 40 anos. É uma base com forte participação de neopentecostais. O eleitor que dá lastro a Milei é o jovem de até 30 anos, sem influências religiosas relevantes.
Não há jovens entre a militância que foi às ruas no 8 de janeiro e invadiu Brasília. Manés e terroristas presos eram em maioria homens (60% do total, segundo o Ministério Público Federal) e com idades predominantes entre 36 e 55 anos.
A radicalidade da afronta bolsonarista é coisa de quase-idosos, o que não fecha com o perfil médio histórico de participantes de ações políticas agressivas antissistema.
Eles estão, quanto à faixa etária, mais próximos do invasor trumpista do Capitólio em 2021, já indiciado e processado, que tem idade média de 42 anos.
Comparações entre perfis econômicos e de classes sociais são mais complexas e arriscadas, tento em relação aos americanos quanto aos argentinos, no confronto com brasileiros simpatizantes da extrema direita.
Mas na comparação com a Argentina, a idade é um bom indicador, nas tentativas de espelhar Milei e Bolsonaro e suas bases sociais. Ambos são fenômenos acionando machos que se dizem antissistema, desiludidos e/ou com índole fascista, mesmo que com frágil sustentação ideológica.
O resto, principalmente quanto às posições e expectativas que provocam e provocaram na economia e nos costumes, não é tão simples.
Para o eleitor tiozão de Bolsonaro, o moralismo é uma verdade ou uma farsa fundamental para sua inserção na extrema direita, como ativista ou apenas como eleitor. Ele também é na essência um antilulista.
O eleitor jovem de Milei é alguém compressa para encontrar um novo milagre para suas misérias e desilusões, como foram os 10 anos de dolarização de Carlos Menem, que ele nem viveu, e com preocupações secundárias com temas (aborto, drogas, gays, armas, militares) que mobilizam o ódio, o preconceito e o reacionarismo bolsonaristas.
As diferenças se acentuam na capacidade de ativismo, de militância real. Milei levou jovens pobres às ruas, Bolsonaro levou seus homens carecas ricos e de classe média às motociatas.
Milei tem forte apoio virtual da geração TikTok na internet. Bolsonaro tem os tios do Zap e dos tuítes. Dizer que ambos são bons no manejo das redes sociais é reduzir esse mundo a algo homogêneo. Bolsonaro nem sabe o que é TikTok.
Pesquisadores têm à disposição um bom material para investigar muitas suspeitas, como a de que o eleitorado jovem de Bolsonaro pode ter encolhido entre 2028 e 2022.
Como elemento para traçar perspectivas de futuro, a base jovem oferece ao mileinismo bem mais chances do que a base velha do bolsonarismo. Milei, mesmo que perca a eleição, tem um eleitorado com a vitalidade da juventude e da renovação.
Bolsonaro tem seus tios, que podem cansar diante de novas derrotas e desencantos e da possibilidade real de vê-lo na prisão.
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quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Fake news: Mensagens em grupos de WhatsApp e Telegram associam Lula ao Hamas
Por Yurick Luz, no DCM: A empresa de tecnologia Palver conduziu o monitoramento de 41 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram, identificando um expressivo volume de mensagens que estabelecem uma conexão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o grupo palestino Hamas. Esse movimento conspiratório teve início durante o conflito entre Israel e Palestina, e foi respaldado por uma declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro publicou: "Pelo respeito e admiração ao povo de Israel, repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luís [sic] Inácio Lula da Silva quando o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] o anunciou vencedor das eleições de 2022".
Conforme relatório da Palver, o conflito é o tema predominante nos grupos públicos, e discussões relacionadas a ele são amplamente debatidas. No entanto, a declaração de Bolsonaro acerca de Lula teria acrescentado uma dimensão política à repercussão.
Entre sábado (7) e a noite de segunda-feira (9), a empresa identificou 15.195 mensagens sobre o conflito. Das comunicações feitas na segunda-feira que mencionavam Lula, 20,79% faziam referência ao grupo responsável pelo ataque a Israel.
Em algumas mensagens, alega-se que Lula financiou "os ataques ao povo de Israel", acompanhadas por imagens de crianças em situação de vulnerabilidade.
Até segunda-feira, as menções a Bolsonaro nos grupos de WhatsApp e Telegram aumentaram em 49,40%, em comparação com 9,56% para Lula.
As informações forma divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
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quarta-feira, 26 de julho de 2023
"Essa vai para o gás": universitários fazem apologia ao nazismo no Paraná
domingo, 9 de outubro de 2022
Felipe Neto: Fábrica bolsonarista de fake news é "o maior crime eleitoral da história"
sábado, 1 de outubro de 2022
Política levou pessoas a mudarem comportamento nas redes sociais, diz Datafolha
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Os crimes de Bolsonaro e os planos dos tios milionários do Zap. Por Moisés Mendes
terça-feira, 6 de setembro de 2022
7 de setembro: Policiais militares falam em "revolta devastadora"
terça-feira, 23 de agosto de 2022
PF está na casa de 8 empresários bolsonaristas de grupo de WhatsApp
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Eleições 2022: No WhatsApp, empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito
quarta-feira, 20 de abril de 2022
MPF pede que WhatsApp adie megagrupos para 2023
Redação Bem Paraná, com agências: O Ministério Público Federal questionou o WhatsApp sobre a possibilidade de estender, para o início de 2023, o adiantamento da implementação, no Brasil, da nova funcionalidade da plataforma que vai permitir que uma mensagem chegue a milhares de usuários. A Procuradoria aponta riscos que um 'aumento de viralização de conteúdos potencialmente desinformados pode trazer' para os direitos fundamentais de participação política dos brasileiros e para a integridade das instituições democráticas nacionais.
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Em motociata, Bolsonaro ataca acordo entre WhatsApp e TSE para eleições e faz novas ameaças
Por Folhapress: O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou nesta sexta-feira (15) o acordo entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a nova ferramenta do aplicativo, que permite grupos com milhares de pessoas, só comece a funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições.