Reportagem de Leandro Prazeres no UOL informa que o MPF (Ministério Público Federal) deu dez dias para que o MEC (Ministério da Educação) cancele a nota oficial divulgada ontem [30/05] na qual o órgão diz que professores, pais e responsáveis de alunos não poderiam divulgar informações sobre as manifestações que ocorreram em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal contra a política educacional do governo do presidente Jair Bolsonato (PSL).
"Na portaria do Palácio da Alvorada, na tarde deste sábado (18), Jair Bolsonaro (PSL) perguntou a alunos do colégio Bandeirantes, de São Paulo, o que eles acharam dos atos convocados por estudantes de instituições públicas de ensino no último dia 15. "E este movimento do pessoalzinho aí que cortei verba, o que vocês acharam?", indagou Bolsonaro, em tom pejorativo.
A estudante secundarista Ana Júlia Pires Ribeiro, do Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães da capital Curitiba-PR, discursou na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná em defesa das ocupações nos colégios estaduais. A jovem de 16 anos de idade, representando dezenas de milhares de estudantes paranaenses, se posicionou contra a reforma do ensino médio e a PEC 241.
A Proposta de Emenda Constitucional 241 proposta pelo governo interino de Michel Temer, já aprovada em segundo turno na Câmara dos deputados e encaminhada ao Senado, limita gastos do governo com educação e saúde por 20 anos corrigida pela inflação do ano anterior. Ao longo do tempo, a PEC 241 penaliza a grande maioria da população dependente da saúde pública e dos programas sociais de educação, que é um dever do Estado e um direito de qualquer cidadão.
Ana Júlia não se intimidou diante da ameaça do presidente da Casa em suspender a sessão durante seu pronunciamento. Pediu desculpas, por uma possível ofensa aos parlamentares e seguiu com seu discurso. Criticou o projeto da chamada “Escola sem partido” e a campanha de desmoralização e ofensas contra os estudantes nas ocupações das escolas.
Afirmou que o movimento ´dos estudantes é sério e apartidário e não admite manipulação de forma alguma. "Nossa bandeira é a educação", disse ela. O discurso do jovem estudante, diante dos olhares perplexos dos deputados foi de extrema coragem. Ana Júlia com sua espontaneidade e determinação, deu um grande exemplo de cidadania e patriotismo. Mexeu com brio e o sentimento de honestidade deputados paranaenses.
Nada mais. Ana Júlia estará num futuro bem próximo entre àqueles inúmeros cidadãos e cidadãs brasileiros conscientes do valor da democracia, na luta pelo bem estar geral da nação brasileira.
Vídeo imperdível de uma estudante secundarista: uma lição de cidadania
Por Tarso Cabral Violin, no seu blog
Na Assembleia Legislativa, estudantes defendem legitimidade das ocupações.
A convite do deputado Tadeu Veneri (PT), estudantes secundaristas participaram ontem (26) da sessão plenária da Assembleia Legislativa para defender a legitimidade das ocupações nos colégios estaduais contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo Temer na Medida Provisória 746.
Ana Júlia Pires Ribeiro, do Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães, criticou a campanha de desmoralização e ofensas contra os estudantes das ocupações. Ela disse que é um “insulto” afirmar que os alunos são doutrinados politicamente. “Sabemos pelo que estamos lutando. Nossa única bandeira é a educação. Somos um movimento apartidário, de estudantes para estudantes. Estamos ocupando pela educação. Não estamos ocupando para fazer baderna, para fazer brincadeira”.
A adolescente de 16 anos defendeu que a reforma no ensino médio seja amplamente debatida pela sociedade, e não através de MP. “A gente sabe que o país precisa de uma reforma no ensino médio, e no sistema de educação como um todo. Mas uma reforma que tenha sido debatida, feita pelos profissionais da educação, com conversa, em que todos estejam de acordo. Se colocamos esta reforma da MP 746 em prática, estaremos fadados ao fracasso”.
Aluna do Colégio Estadual Santa Felicidade, Nicoly Moreira do Nascimento, de 15 anos, ressaltou que os estudantes das ocupações estão lutando contra o retrocesso e o desmonte no ensino público. “Estamos lutando por algo que já deveria ser nosso por direito, para que não haja retrocesso no ensino público. Estamos defendendo educação de qualidade, que forme uma geração de críticos, de pensadores, e não apenas números”.
Veneri reiterou o apoio aos estudantes das ocupações que estão lutando por um ensino melhor. “As meninas estão de parabéns, falam com a emoção de quem está vivendo o movimento. A escola é transitória, mas o que os estudantes aprendem é permanente. E as ocupações mostram que, a despeito de muitas críticas, eles estão aprendendo sobre cidadania”.
Líder da oposição, Requião Filho (PMDB) parabenizou as adolescentes pela iniciativa. “Que aula! Que orgulho dessas meninas que se mostraram conhecedoras do tema e da realidade. Se depender delas, o Brasil tem um futuro promissor, apesar dos políticos que hoje comandam o nosso estado e nosso país. Devemos ter orgulho do movimento Ocupa Paraná, que está formando cidadãos de senso crítico”.
O parlamentar falou ainda que a violência nas escolas do Paraná não é novidade e mencionou diversas ocorrências e homicídios nos últimos anos por falta de segurança e atenção do governo Richa. “A violência é uma realidade. Ver o governo estadual, que acabou com o projeto Patrulha Escolar, dizer que a violência nos colégios é fruto das ocupações chega a ser risível. A violência nos colégios é fruto do abandono da educação pelo atual governo”.
A partir de hoje (12), os candidatos já poderão consultar as vagas disponíveis para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nesta primeira edição de 2015 serão ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, disponibilizadas em 5.631 cursos de 128 instituições públicas. As inscrições abrem dia 19 e vão até o dia 22 deste mês. Para se inscrever, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2014 e não ter tirado zero na prova de redação. O resultado do Enem será divulgado amanhã, no site do Inep.
"No final dos anos 90, Gabriel O Pensador cantava o que ainda é a realidade de muitos alunos: “Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci/Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi”. Não importa se você é estudante do ensino fundamental, médio ou superior, para todos fixar os conteúdos aprendidos em sala de aula é muito difícil. Por isso, para que você deixe de se identificar com a letra de “Estudo Errado”, veja algumas maneiras que são comprovadamente eficientes de estudar.
Segundo pesquisas recentes, alunos que digitam suas anotações tendem a gastar de 17 a 75 minutos jogando online (25%), navegando na internet (43%), conversando (68%) ou acessando suas contas de e-mail (81%). Por isso, se você prefere usar seu computador na aula, é essencial que você seja capaz de se concentrar. Caso contrário, você poderá prejudicar sua compreensão dos conteúdos e, consequentemente, seu desempenho.
Estudar diariamente é a melhor fórmula, ou seja, dedique cerca de 40 minutos todos os dias para se dedicar a alguma matéria, deixando tempo para rever os conteúdos vistos na manhã anterior e ao menos 10 minutos de intervalo para descansar. Revisando os conteúdos, as chances de fixação destes aumentam em 60%.
Mas como estudar? O método mais tradicional é muito eficiente, de maneira que ler suas anotações, reescrevê-las e pensar em exemplos que o ajudem a fixar a matéria ainda é uma opção válida. Contudo, se essa maneira é muito abstrata para você, você sempre pode sistematizar os conteúdos de formas criativas, como em poemas e músicas.
Tendo esses dados em mente, avalie qual é o melhor método para você e mude seus hábitos. O diploma pode ficar mais próximo caso você o faça."
A violência entre jovens estudantes parece não ter fim. O fato foi noticiado pelo site de notícias R7. Aconteceu no Paraná, cidade de Ponta Grossa. O vídeo da briga entre alunas em frente a uma escola, foi postado no YouTube, e mostra um professor de MMA incentivando as meninas a brigarem.
Flagrada pela polícia, visivelmente embriagada e dirigindo sem habilitação, uma estudante de direito tenta fumar uma nota de R$ 50 e ligar o carro com canudinho. As imagens mostram ainda a jovem Luiza Gomes, de 19 anos, tentando questionar a lei de beber e dirigir. O caso aconteceu em Enseada do Suá, Vitória, Espírito Santo.
Na verdade eu não sabia muito sobre a construção da Usina hidrelétrica de Belo Monte, até perceber em minha caixa de e-mails, o vídeo que reúne atores da Globo numa campanha contra a instalação da hidrelétrica. Artistas globais se posicionando contra alguma coisa? Estranho. Pesquisando, verifiquei que o assunto borbulha há algum dias nas redes sociais. Consultei meus gurus cibernéticos na Blogosfera, e descobri muito mais. O referido vídeo além de ser um plágio, contém informações inverídicas.