terça-feira, 29 de julho de 2025
Justiça manda Deltan pagar R$ 135 mil a Lula por caso do PowerPoint
Fogo no parquinho: Malafaia dá chilique e ataca Tarcísio, Zema, Ratinho e Caiado
Por Diário do Centro do Mundo: O pastor bolsonarista Silas Malafaia partiu para o ataque contra os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Jr. (PR) e Ronaldo Caiado (GO), em meio à crise causada pelo tarifaço de Donald Trump contra o Brasil. Em vídeo divulgado na noite de segunda-feira (28), Malafaia acusou os aliados da "direita tradicional" de omissão e traição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou que os quatro governadores se recusam a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes.
"Não é só Lula, não. Vou falar aqui de quatro governadores: Tarcísio, de São Paulo; Zema, de Minas; Caiado, de Goiás; e Ratinho, do Paraná. Vocês já viram esses governadores alguma vez criticar Alexandre de Moraes e criticar a omissão do Supremo Tribunal Federal? Nunca! Só bravata política", acusa.
Segundo Malafaia, o grupo evita confronto com as instituições enquanto tenta se viabilizar como alternativa a Bolsonaro em 2026.
Malafaia, que também leu trechos da carta divulgada por Trump, afirmou que a medida é uma retaliação direta ao processo movido pelo STF contra o ex-presidente e incitou os apoiadores a pressionarem os governadores: "Falar de Lula é mole. Quero ver botar o dedo na ferida".
ACORDA, BRASIL! A VERDADE DÓI! Depois, não diga que não avisei.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) July 28, 2025
Minha paciência tem limite. Dou o nome de autoridades que omitem a verdade. pic.twitter.com/jn1l15gOWu
Os ataques de Eduardo
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também teve um chilique nas redes sociais neste domingo (27) e atacou os governadores.
Em publicação no X, o "Bananinha" reagiu a falas de Ratinho Jr. durante o evento Expert XP. O governador do Paraná afirmou que "Trump não pegou o Brasil por causa de Bolsonaro" e que a relação entre os países "não pode ser afetada por uma única pessoa".
Eduardo, então, rebateu: "Trump postou diversas vezes citando Bolsonaro, fez uma carta onde falou de Bolsonaro, fez declarações para a imprensa defendendo nominalmente o fim da perseguição a Bolsonaro e seus apoiadores. Desculpe-me, o governador Ratinho, mas ignorar esses fatos não vai solucionar o problema, vai apenas prolongá-lo ao custo do sofrimento de vários brasileiros."
O parlamentar ainda ironizou as tentativas de moderação: "Imagino os americanos olhando para este tipo de reação e pensando: o que mais podemos fazer para estas pessoas entenderem que é sobre Jair Bolsonaro, seus familiares e apoiadores?".
Em outra publicação, Eduardo voltou a mirar em Tarcísio, que também participou do evento da financeira. Sem mencionar o governador paulista diretamente, escreveu: "É hora dos homens tirarem os adultos da sala."
Trump postou diversas vezes citando Bolsonaro, fez uma carta onde falou de Bolsonaro, fez declarações para a imprensa defendendo nominalmente o fim da perseguição a Bolsonaro e seus apoiadores.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 27, 2025
Desculpe-me governador @ratinho_jr , mas ignorar estes fatos não vai solucionar o… pic.twitter.com/3AtUtPgYr8
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segunda-feira, 28 de julho de 2025
Flamengo vence o Atlético-MG e volta à liderança do Brasileirão 2025
domingo, 27 de julho de 2025
Tarifaço: Eduardo Bolsonaro rebate falas de Ratinho Júnior
sábado, 26 de julho de 2025
De 8 de janeiro a 2025: do caos interno às sanções externas contra os Três Poderes
Por Washington Araújo, no DCM: Em 8 de janeiro de 2023, o Brasil presenciou um ato de barbárie que abalou a democracia como um soco no estômago. Extremistas de direita, incitados por retórica golpista, invadiram e devastaram as sedes do Três Poderes: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF.
Foi um ataque interno visceral, por brasileiros contra o cerne inconstitucional da nação. Vidraças quebradas, móveis destruídos, obras de arte violadas - emblemas de uma pátria saqueada por filhos insatisfeitos. Marcou o clímax de uma polarização fermentada há anos, com Jair Bolsonaro acusado de incitação central.
Vestidos em verde-amarelo distorcido, os invasores não só vandalizaram edifícios; tentaram demolir a República, contestando urnas e a democracia. Uma ofensiva doméstica, com odor de pólvora e caos, que demandou forças de segurança, prisões e inquéritos.
Agora, em 25 de julho de 2025, o drama persiste, mas de forma insidiosa e global. De Miami, um deputado autoexilado - foragido da justiça brasileira - lança ameaça: os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, enfrentarão sanções americanas, proibidos de entrar nos EUA, como os oito dos onze ministros do STF, rotulados pela Casa Branca como riscos à democracia na semana passada.
Sem invasores armados de paus, surgem ameaças verbais agressivas e pressão econômica externa. Os Três Poderes, antes atacados internamente, agora sofrem assédio de uma superpotência que se impõe sobre a soberania alheia.🚨AGORA - Eduardo Bolsonaro diz que pela 1ª vez Alexandre de Moraes recuou, que agora não fazem mais chacota com ele e manda recado ao Congresso
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) July 25, 2025
“Ou a anistia será aprovada, ou todos os senhores acabarão tendo o mesmo destino de Alexandre de Moraes.” pic.twitter.com/VFXfKYgZny
As similaridades entre as datas são evidentes no modus operandi:
Em 2023, o Executivo foi atingido diretamente, com o Planalto transformado em campo de batalha. Hoje, o golpe é econômico: tarifa de 50% sobre exportações brasileiras aos EUA, a partir de 1º de agosto de 2025, ameaçando indústrias, empregos e estabilidade governamental.
O STF, saqueado fisicamente em 2023, agora encara ultimatos: interromper o julgamento de Bolsonaro ou sofrer mais retaliações, interferindo na independência judicial via sanções pessoais.
O Legislativo, depredado há dois anos, é coagido a agendas golpistas: na Câmara, anistia aos envolvidos em atos contra o Estado de Direito; no Senado, impeachment de Alexandre de Moraes, tido como perseguidor de extremistas.
Essas ações de 2025 reverberam o 8 de janeiro, mas com sofisticação transnacional. Antes, o inimigo interno, caótico; agora, é externo, calculado, com chancela da Casa Branca - diplomacia coercitiva misturada à beligerância.
Ambos visam erodir instituições, questionar a soberania e impor autoritarismo. Em 2023, violência física; em 2025, híbrida, com sanções econômicas, vetos migratórios e exigências legislativas.
O padrão é de escalda: paralisar os Poderes, forçando concessões. Ceder abre portas a mais pressões - tarifas extras, isolamentos, intervenções sutis. Um ciclo vicioso em que a submissão nutre o agressor. A democracia brasileira, ferida internamente em 2023, resiste agora a uma ofensiva estrangeira massiva. Cabe aprender com o passado ou curvar-se ao incerto.
Como jornalista e professor de comunicação, guio-me por ética inabalável: sem inclinações políticas ditando palavras, ouvindo todos os lados e refletindo princípios. Busco opinar de forma clara, fundamentada e equilibrada, mas a palavra final é do leitor, soberano em interpretar, questionar e apresentar sua visão do mundo.
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Bruno Henrique, do Flamengo, se torna réu por fraude em aposta esportiva
Redação/Migalhas: A Justiça do Distrito Federal tornou réu o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta fraude em resultado de competição esportiva. A decisão foi proferida na última sexta-feira, 25, pelo juiz de Direito Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª vara Criminal de Brasília, que aceitou parcialmente a denúncia apresentada pelo MP/DF.
De acordo com a denúncia, o jogador teria influenciado o resultado de uma aposta ao forçar a aplicação de um cartão amarelo em uma partida contra o Santos no Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília.
O objetivo seria beneficiar familiares e amigos seus, que teriam apostado em plataformas de jogos virtuais prevendo o cartão.
Apesar de aceitar a denúncia pelo crime de fraude esportiva, o magistrado rejeitou a parte que imputava ao atleta a prática de estelionato. Além disso, indeferiu o pedido dos promotores para fixação de fiança no valor de R$ 2 milhões.
A investigação foi conduzida pela PF, em conjunto com o MP/RJ o MP/DF. Em 2023, as autoridades cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, atingindo também familiares e amigos de Bruno Henrique.
A defesa havia pedido a anulação da investigação através de habeas corpus, sustentando que a apuração deveria tramitar na Justiça Federal, e não na Justiça do Distrito Federal, mas a solicitação foi negada pelo STJ.
Na decisão, o relator, ministro Joel Ilan Paciornik, argumentou que esse tipo de recurso não era adequado para discutir a competência do juízo responsável pelo caso.
Na decisão que aceitou a denúncia contra o jogador, o juiz confirmou a competência do TJ/DF, destacando que o art. 109 da CF prevê a atuação da Justiça Federal apenas nos casos em que os crimes afetem interesses da União, o que entendeu não ser o caso.