terça-feira, 9 de setembro de 2025

Sakamoto: PowerPoint de Moraes lista etapas da tentativa de golpe muito além do 08 de janeiro

Publicado por Leonardo Sakamoto, no UOL: Em seu voto contra Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe, o ministro Alexandre de Moraes listou etapas da tentativa de golpe usando um PowerPoint - esse que se tronou um protagonista de grandes escândalos nacionais. Ressalte-se que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 são apresentados por ele como a cereja do bolo, não como o coração do processo, como apontaram defensores dos réus.

www.seuguara.com.br/PowerPoint/Alexandre de Moraes/STF/julgamento/tentativa de golpe/

Para Moraes, o plano estava em curso desde 2021:

www.seuguara.com.br/apresentação/julgamento/tentativa de golpe/STF/

1) Uso de órgãos públicos para monitorar adversários, divulgar mentiras e atantar contra o Judiciário em 2021

2) Ações para atacar a Justiça Eleitoral a fim de colocar em xeque os resultados em 2022

3) Ameaças, com uso de lives presidenciais, para deslegitimar as urnas eletrônicas

4) Tentativa de emparedar o Poder Judiciário com ameaças em ato na Paulista em 7/9/2021

5) Reunião ministerial em que se debateu tentativa de virar a mesa em 5/7/2022

6) Convocação de reunião com embaixadores paara deslegitimar eleições em 18/72022

7) Uso da Poícia Rodoviária Federal para dificultar votação de eleitores de Lula no Nordeste

8) Uso da área técnica das Forças Armadas para questionar as urnas eletrônicas

9) Bloqueio de rodovias e acampamentos em quartéis por seguidores incitados por mentiras

10) Atos executórios golpistas após o resultado das eleições pelos réus

11) Monitoramento de autoridades eleitoas e ministros do STF

12) Representação eleitoral do PL contra as urnas, buscando anular votos de Lula

13) Reunião dos Kids Pretos para planejar atentados contra autoridaddes

14) Tentativa de invasão da sede da PF e queima de veículos no dia da diplomação de Lula em 12/12/2022

15) Tentativa de explodir o aeroporto de Brasília com bomba em caminhão de combustível em 24/12/2022

16) Execução do Plano Punhal Verde e Amarelo, para matar autoridades, e desdobramentos

17) Edição de minuta do golpe de Estado e reunião com comandantes militares para discutir "golpe"

18) Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quebrando as sedes dos  Três Poderes


Acompanhe o julgamento:





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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Brasileirão Série B é puro suco de entretenimento, com os melhores ingredientes do futebol

A Série B do Campeonato Brasileiro 2025 continua sendo surpreendente a cada rodada. Quando se pensa que nada irá acontecer em um jogo, pelo excesso de precaução das equipes temendo a derrotada, de repente tudo muda. Quando um dos times balança as redes do adversário logo de cara, o ritmo do confronto geralmente cai. Mas, pelo que se tem visto ultimamente, raramente é decidido já no início. Geralmente, aquele desempenho metódico e pouco criativo do início, pode guardar emocionantes surpresas para o final. De repente, tudo acontece a poucos minutos do apito final da partida. Confira os melhores momentos dos jogos que envolveram as equipes integrantes do G-4, incluindo a importante vitória do Athletico-PR, fora de casa, com um a menos, no apagar das luzes. Três pontos que fizeram o Furacão colar nos primeiros colocados.       

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domingo, 7 de setembro de 2025

Indulto parcial a golpistas foi levado a Lula, mas não deve prosperar

Integrantes do governo levaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a proposta de conceder um indultoparcial a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A medida, no entanto, não incluiria os líderes e fianciadores da trama golspista, restringindo-se apenas a participantes de menor relevância no episódio. 

www.seuguara.com.br/Lula/indulto/golpistas/8 de janeiro/

A sugerstão partiu de mais de um ministro, segundo a coluna de lauro Jardim, mas não encontrou eco no Palácio do Planalto. De acordo com relatos, a falta de interesse de Lula em discutir a ideia foi evidente, o que praticamente inviabiliza a hipótese de avançar internamente.

A proposta aparece em um momento de forte pressão política. Enquanto a Câmara dos Deputados, sob influência do PL e do Centrão, articula projetos de anistia ampla que beneficiariam até Jair Bolsonaro, líderes ddo MDB e do PSD já avisaram que vão barrar qualquer tentativa semelhante no Senado, alegando insconstitucionalidade.

Lula, por sua vez, tem reforçado em discuros a defesa da soberania e da democracia, lassificando os atos de 8 de janeiro como uma tentativa de golpe que nãopode ficar impune. No governo, a avaliação é qde que um dindulto, ainda que parcial, passaria a imagem de fraqueza diante dos ataques às instituições.


A discussão também acontece às vésperas da retomada do julgamento no STF do núcleo central da trama golpista. Jair Bolsonaro e outros sete réus respoendem por crimes como tentativa de golpe de Estado, com penas que podem chegar a 43 anso de prisão.

Diante esse cenário a sinalização de Lula foi clara: não há disposição em adotar uma saída negociada por meio de indulto. Para o poresidente e seus aliados mais próximos, a prioridade é manter o respaldo institucional ao Supremo Tribunal Federal e rechaçar qualquer possibilidade de perdão coletivo.


Pulicado originalmente por Diário do Centro Mundo

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sábado, 6 de setembro de 2025

Bolsonaro pede visita de aliado fazendeiro citado em inquérito com cheque da mãe dele

DCM: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para receber a visita de Bruno Scheid, vice-presidente do partido em Rondônia e pré-candidato ao Senado. A solicitação foi registrada pela defesa e deirecionada ao ministro Alexndre de Moraes.

www.seuguara.com.br/Bruno Scheid/visita/Bolsonaro/

Os advogados argumentaram que Scheid é uma das principais lideranças ligadas a Bolsonaro e mantém uma relação de amizade próxima com a família. No documento, destacam que a prresença do dirigente seria relevante diante d dificuldade de Michele Bolsonaro conciliar compromissos profissionais com os cudados exigidos no período de prisão domiciliar.


Bruno Scheid já havia tentado visitar o ex-presidente, mas a solicitação anterior não havia sido analisada. Ele foi pré-candidato a deputado federal em 2022, mas não se elegeu. O pecuarista é aponstado como responsável por captar recursos a campanha de Bolsonaro junto ao setor ruralista. 

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão de Moraes, que considerou descumprimento de medidas cautelares anteriores. Entre as restrições estão uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e a proivição de acessar redes sociasi, regra que ele violou ao participar por videochamada de um ato pró-anistia em 3 de agoisto.


Em junho, um chque de R$ 150 mil, emitido por Aparecida Scheid - pecuarista e mãe de Bruno - foi apreendido pela Polícia Civil em um quarto de hotel usado por Elias Rezende, atual cehfe da Casa Civil de Rondônia. 

O documento apareceu no inquérito conduzido pela 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que investiga supostas irregularidades na contratação da empresa R&A Treinamento e Consultoria Ltda para serviços de digitalização de documentos no Departamento de estaradas de Rodagem (DER). A contratação foi feita durante a gestão do governador Marcos Rocha (União Brasil). O processo já soma mais de 700 páginas e apura indícios de associação criminosa, fraude em licitação e combinação prévia em certames públicos. 


Embora não ligado diretamente ao contrato sob apuração, o cheque foi anexado à investigação. Em depoimento, Aparecida Scheid disse que conheceu Elias Rezende em 2018, durante a campanha de Maros Rocha ao governo, e que ele costumava se hospedar em sua casa em Ji-Paraná quando viajava pelo interior.

www.seuguara.com.br/Bruno Scheid/Eduardo/Jair Bolsonaro/

Segundo ela, Rezende pediu um empréstimo para terminar a construção de uma casa em Jaru. Sensibilizada, emitiu um cheque de R$ 150 mil, pré-datado para julho de 2020. O valor nunca foi compensado, porque sua empresa enfrentava restrições cadastrais. 


A empresária também declarou ter pago R$ 160 mil em móveis planejados para a casa de Rezende, quando ele chefiava a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sedam). O gasto não foi reembolsado. Pouco depois, os dois se afastaram por divergências políticas: enquanto Marcos Rocha migrou para o União Brasil, ele permaneceu próxima do grupo de Bolsonaro. 

O cheque foi datado de março de 2020, quando Rezende ainda estava na Sedam, mas Aparecida afirmou que ele já estava no DER. As datas não conincidem. A polícia registrou a incossistência, mas não estabeleceu ligação direta com o inquérito principal.

O achado, porém, levantou dúvidas entre investigadores pela soma envolvida, pelo envolvimento de uma empresária do agro com um alto funcionário público e pela relação da família Scheid com Bolsonaro. 

Enquanto isso, a contratação da R&A sgue sob suspeita de direcionamento e fraude, e a investigação continua reunindo elementos contra Rezende e outros servidores.


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/bolsonaro-pede-visita-de-aliado-fazendeiro-citado-em-inquerito-com-cheque-da-mae-dele/





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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Seleção brasileira vence o Chile pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026

A seleção brasileira venceu o Chile por 3 a 0, mesta quinta-feira, no Maracanã, pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Sem dificuldades, dominando as ações do início aos fim da partida. O jovem atacante Estevão abriu o placar no final do primeiro tempo, marcando seu primeiro  gol pela seleção brasileira. Lucas Paquetá marcou o segundo gol e Bruno Guimarães fez o terceiro, após grande jogada de Luiz Henrique, que entrou no final da etapa complementar e teve grande atuação no confronto. Reveja os principais lances.

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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Por que qualquer anistia para golpistas é inconstitucional, por Lenio Luiz Streck

Por Lenio Luiz Steck, no Conjur: O parlamento quer criar uma crise inconstitucional. Visivelmente. Uma crise se cria quando, deliberadamente, um Parlamento aprova uma lei que sabe de antemão ser inconstitucional e, assim, proporcionar um desgaste ao Supremo Tribunal encarregado da fiscalização da constitucionalidade das leis. 

No auge do julgamento dos envolvidos nos atos golpistas, partidos de oposição ligados a um dos réus - o ex-presidente Bolsonaro - articulam a aprovação de anistia para todos os golpistas. Para beneficiar Bolsonaro.

A propalada lei será inconstitucional. Por vários motivos. Em primeiro lugar, há que se rejeitar argumentos (existem muitos divulgados na mídia) de que uma lei de anistia não seria inconstitucional porque a Constituição não proíbe.


Esse parece ser o principal argumento a favor da tese da anistia. Trata-se de uma tese no direito chamamos de textualista, pela qual "o que a Constituição não proíbe proibe, permite". Isto quereria dizer que o legislador, toda vez que a CF não estabelecer o contrário ou não dizer algo sobre o tema, pode aprovar qualquer tipo delei. Ora, pensar assim é fazer pouco caso da Constituição. É pensar que a CF é uma espécie de simples código. Comos se a Constituição fosse uma lei ordinária. Ora, isso está superado desde 1803, com o caso Marbury v. Madison. Elementar.


Um exemplo sigelo derruba os argumentos textualistas. Se uma lei proíbe cães no parque, um textualista - que defende a contitucionalidade de uma lei de anistia para os golpista - por certo rsponderia que "a lei não proibe ursos". Logo, são permitidos. Pior ainda: por certo o textualista dirá que, proibidos cães, o cão-guia do cego está impedido de transitar no parquer. Esta é a mlehor maneira de se saber o conceito de "interpretação textualista". A interpretação textualista chuma o causídico ou o aluno no exame da Ordem. Ou na prova do terceiro semestre. 


www.seuguara.com.br/Lenio Luiz Streck/anistia/golpistas/8 de janeiro/
Em segundo lugar, temos o precedente Daniel Silveira. Não era proibido expressamente pela Constiuição que o presidente Bolsonaro condedesse indulto. Mas o STF, baseado em forte doutrina e na interpretação sistemática, entendeu que o ato contrariou a Constituição. Percebem?

Nesse precedente (ADPF 964), já se vê a pista da inconstitucionalidade de enventual lei anistiando golpistas. Há uma passagem em que se lê; "Indulto que pretende atentar, insuflar e sincentivar a desobidiência a decisões do Poder Judiciário é indulto atentatório a uma cláusula pétrea prevista no artigo 60 da CF". Isto é o que se chama "proibioção implícita". Igualzinha à vedação de ursos. Não precisa ser dito. Está implícita a proibição. Chama-se a isso de hermenêutica da função da lei (Fuller, MacIntyre e Wittgenstein).

Que é proibido anistiar a quem comete crime de golpe de Estado já foi percebido na Argentina, pelos tribunais e pela doutrina (Bidart Campos, por exemplo). Por aqui, setores do direito tentam aplicar uma espécie de "textualismo seletivo". 


Ainda sobre o "precedente Daniel Silveira", consta no acórdão, no voto do ministro Alexandre de Moraes: "Seria possível o STF aceitar indulto coletivo para todos aqueles que eventualmente vierem a ser condenados pelos atos de 8 de janeiro, atentados contra a própria democracia, contra a própria Constituição?" E a resposta: "Obviamente que não. Isso está implícito na Constituição". Aliás, no caso Silveira, o STF usa mais de 40 vezes a tese de que há vedações implícitas na Constituição ao direito de anistia e indulto.

Já no nosso exemplo, parece óbvio que, proividos cães, ursos não são permitidos. E por quê? Porque onde está escrito cães, leia-se "animais perigosos". E onde está escrito democracia e Estado Democrático de Direito, leia-se "ninguém pode usar a democracia contra ela mesma". Nenhuma Constituição admitirá perdão (indulto, anistia) para quem atenta contra o Estado democrático. Tudo porque a Constituição não é um oxímoro. Não dá para "contemtar-se de  contentamento". Na poesia dá; no direito, não!


A esquecida Lei 9.140, que se os parlamentares lessem, perceberiam o equívoco da anistia

Explico aqui uma questão esquecida. Foi o próprio parlamento - que agora se mostra hostil e perigosamente conspirador contra o STF e a democracia (lembremos do motim de 36 horas bem recente) - que aprovou uma lei que mostra a diferença entre a anistia de 1979 e eventual anistia de agora. A lei determina (artigos 1º, 2º e 10) que:

(1) todos os que lutaram contra a ditadura têm o direito a receber indenização.

(2) portanto, todos os que lutaram contra a ditadura estavam em desobediência civil.

(3) logo, se lutaram contra a ditadura e o parlamento disse, o  contrário sensu (afinal, manda indenizar) que a luta foi justa e legal, então deixou também assentado quer não havia Estado de Direito.

(4) isto quer dizer que a anistia de 1979 foi feita em situação de não democracia. E foi exatamente por isso que os militares e torturadores foram incluídos.


Eventual anistia de agora ocorre em ambiente totalmente contrário. Porque 

(1) Vivemos em democracia e

(2) os candidatos à anistia tentaram derrubar e liquidar a própria democracia.

(3) onde estaria o paralelismo? Em lugar nenum. A de 1979 nada tem a ver com o que ora se discute em 2025. Nada. O parlamento deveria ler a Lei 9.140/1995. Não se pode comparar ovos com caixa de ovos.


Por tudo isso, é totalmente inconstitucional qualquer tipo de anistia para quem tentou acabar com a democracia. A democracia não é um oximoro. Não se pode pensar que uma democracia faz haraquiri.

Em nome dela - da democracia - não pode ser permitido, sob qualquer hipótese, o perdão ao que tantartam com ela acabar.

O Brasil pagaria um mico para o mundo. 

A propósito: Ferrajoli, em visita ao Brasil, considera necessária a punição dos golpistas e correto o agir do STF. Ele é, nada mais e nada menos, que o "pai do garantismo". Só para registro.

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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Vídeo: Deputada bolsonarista e senadora do PDT batem boca e se encaram na CPI do INSS

Por Jessica Alexandrino, no DCM: A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta segunda-feira (2), foi marcada por um bate-boca entre a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Leila Barros (PDT-DF). Após a votação de pedidos de prisão preventiva de investigados, a bolsonarista comemorou o resultado, o que levou a outra parlamentar a rebater que a base também havia apoiado a decisão. 

www.seuguara.com.br/vídeo/bate-boca/CPMI do INSS/

A discussão evoluiu para troca de acusações e as duas chegaram a se levantar e se encarar no plenário. Colegas intervieram para evitar que a situação se agravasse. A cena ocorreu após a aprovação de um dos principais requerimentos da sessão, relacionado à operação Sem Desconto.



A medida aprovada prevê o encaminhamento de peidos de prisão preventiva à Polícia Federal, responsável pela investigação. Para ser cumprida, a decisão precisa ainda da autorização da Justiça. O foco da operação é um esquema de fraudes em descontos indevidos que pode ter desviado bilhões de reais de aposentados e pensionistas do INSS.


O advogado Eli Cohen, um dos primeiros a denunciar as irregularidades, foi ouvido durante a sessão. A proposta inicial do relator era votar os pedidos ao final das perguntas dos parlamentares, mas o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG0, antecipou a votação após os primeiros questionamentos.

Durante a leitura dos nomes, parlamentares da base protestaram porque o relator não incluiu Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do INSS, conhecido anteriormente como José Carlos Oliveira.


A CPMI do INSS foi instaurada para apurar denúncias de fraudes contra beneficiários e tem contado com a atuação conjunta de deputados e senadores. As discussões sobre as prisões preventivas indicam que os desdobramentos da Operação Sem Desconto devem seguir em destaque nas próximas sessões.

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Leia a íntegra da manifestação de Gonet no julgamento de Bolsonaro

Do Congresso em Foco: Na sessão de julgamento desta terça-feira (2) na ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais membros do Núcleo 1 da trama golpista, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, realizou a leitura de sua última manifestação antes dos votos dos ministros. Ele se concentrou na caracterização jurídica e fática da tentativa de golpe de Estado, apontando a existência de uma cadeia articulada de eventos e agentes, todos com o objetivo comum de manter Jair Bolsonaro no poder, apesar da derrota eleitoral.

www.seuguara.com.br/Paulo Gonet/procurador-geral da República/julgamento de Bolsonaro/

A denúncia, segundo ele, não pode ser lida como uma série de episódios desconexos, mas como "relato de uma sequência de ações voltadas para finalidade malsã" para "tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído." Gonet afirmou que "todos colaboraram, na parte em que lhes coube em cada etapa do processo de golpe, para que o conjunto de acontecimentos criminosos ganhasse realidade".


A manifestação evidenciou o uso reiterado da máquina pública para desacreditar o processo eleitoral e articular a ruptura da legalidade democrática. Gonet mencionou o uso da Polícia Rodoviária Federal para impedir ou dificultar o voto de eleitores no Nordeste, com ações "de retenção de eleitores, com o objetivo de atrasá-los no caminho para as urnas".


Também denunciou a utilização da Agência Brasileira de Inteligência como instrumento de espionagem interna contra opositores e membros do Judiciário, revelando que "a ABIN e o GSI operavam como instâncias de inteligência paralela, prontamente acionados pelo Presidente". Cita ainda o incentivo institucional a acampamentos golpistas em frente a quartéis, mantidos com apoio logístico e orientação política, os quais culminaram nas ações violentas de 8 de janeiro de 2023. 


Gonet detalhou também os planos concretos de golpe, com destaque para a apresentação de decretos golpistas a comandantes militares e o plano "Punhal Verde Amarelo", que previa o sequestro e o assassinato de autoridades, inclusive do então presidente eleito. "Essa etapa do golpe foi minuciosamente planejada, com descrição escrita de estágios de finalidades", afirmou. 

Confira aqui a íntegra da manifestação.


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