quinta-feira, 30 de junho de 2016

PF prende empresários envolvidos em lavagem de dinheiro e corrupção

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Policiais Federais prenderam hoje (30) três acusados de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro público, envolvendo a empreiteira Delta  Construções. Ao todo foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva.



Dentre os presos, está o empresário Carlinhos Cachoeira, detido em Goiás. Ele está sendo transferido para a sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Além de Cachoeira, mais uma pessoa foi presa em Goiás e uma em São Paulo, mas a Polícia Federal não divulgou os nomes.

Um dos acusados, o presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, não foi preso porque está em viagem ao exterior. O chefe da delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, Tácio Muzzi, explicou que Cavendish viajou para Europa no dia 22 último e ainda não foi localizado.

Interpol pode ser acionada

"Estamos esperando uma resposta dos advogados, mas se não houver contato, certamente vamos acionar a Interpol e tomar outras medidas", disse. As duas pessoas que não foram presas ainda não são consideradas foragidas.

Segundo Muzzi, quase 100% do faturamento da Delta eram provenientes de obras públicas entre 2007 e 2012, e o valor é de quase R$ 11 bilhões.

As principais obras públicas que participaram do esquema envolvem recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Nas obras do Parque Aquático Maria Lenk, que integram o Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, também houve desvio de dinheiro público, segundo o Ministério Público Federal (MPF), que fez a denúncia.

Mais de R$ 370 milhões foram lavados por meio de pagamento ilícito a 18 empresas de fachada. Os empresários Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud são acusados de serem os responsáveis por criar as empresas fantasmas que lavavam os recursos públicos, por meio de contratos fictícios.

O dinheiro era sacado em espécie para o pagamento de propina a agentes públicos, de forma a impedir o rastreamento das verbas. As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não realizavam o serviço. Dentre os denunciadas há executivos, diretores, tesoureiros e conselheiros da empreiteira.

Obras inexistentes

Os valores dessas transferências aumentaram em anos de eleições. Uma das transferências, de R$ 80 milhões, foi feita para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo/RJ, em 2008, quando houve eleições municipais.

De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias para outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.
Os serviços não eram realizados e as empresas só existiam no papel. Na investigação, o MPF apurou que as empresas não tinham sedes, nem funcionários, e havia incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal.

Entre 2007 e 2011, foram transferidos para essas empresas fantasmas mais de R$ 885 milhões. A organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com a Operação Lava Jato. Assim como no esquema das empresas dos "operadores" Assad e Abbud, o de Cachoeira também tinha como escopo final o saque em dinheiro.

Delação premiada

Para o procurador da República Leandro Mitidieri, o esquema começou a ser desvendado na Operação Vegas, foi melhor identificado na Operação Monte Carlo e finalmente elucidado pela Operação Saqueador, tendo alimentado a Operação Lava Jato, por meio de compartilhamento de provas.

Ainda segundo Mitidieri, a recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A confirmou que a investigação estava no caminho certo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a utilização de trechos da recente delação premiada dos prepostos da empresa Andrade Gutierrez S/A investigados na Operação Lava Jato. O conteúdo permanece sigiloso, mas, segundo o MPF, confirma que a Delta era uma empresa voltada fundamentalmente a esquemas de corrupção em obras públicas, em especial no Rio de Janeiro.

Edição: Kleber Sampaio

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Só tem um jeito do Cunha cair - charge do Amarildo

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Olimpíadas Rio 2016: seleção brasileira terá Fernando Prass e Douglas Costa ao lado de Neymar

Redação Correio do Brasil, com Reuters – do Rio de janeiro/Xangai: "O meia-atacante Douglas Costa e o goleiro Fernando Prass foram convocados nesta quarta-feira, ao lado do atacante Neymar, pelo técnico Rogério Micale como os jogadores acima de 23 anos que farão parte da seleção brasileira que buscará a inédita medalha olímpica de ouro nos Jogos Rio 2016.



Neymar, cuja convocação para a Olimpíada já havia sido anunciada como parte de um acordo com o Barcelona que deixou o atacante de fora da Copa América Centenário deste mês, é o principal nome do grupo de 18 jogadores anunciado por Micale na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio.

Em busca da medalha de ouro que deixou escapar ao ser derrotado pelo México na final dos Jogos Londres-2012, o Brasil começará a campanha olímpica enfrentando na primeira fase as seleções da África do Sul (04/08, em Brasília), do Iraque (07/08, em Brasília) e da Dinamarca (10/08, em Salvador).
Hulk
O atacante Hulk, do Zenit de São Petersburgo, chegou a Xangai nesta quarta-feira para finalizar sua possível transferência para o time chinês Xangai SIPG, em um acordo que pode quebrar o recorde asiático de transferências pela terceira vez em cinco meses.

Segundo reportagens, o Xangai irá pagar 56 milhões de euros pelos serviços do jogador brasileiro de 29 anos, o que irá representar a superação do recorde anterior de 50 milhões de euros que o Jiangsu Suning pagou pelo meio-campista Alex Teixeira, também brasileiro, em fevereiro.

– Depois que (Hulk) chegar a Xangai, iremos realizar exames médicos abrangentes – disse o técnico do clube, Sui Guoyang, a repórteres. “Iremos assinar o contrato com ele depois de termos confirmado todos os detalhes (sobre sua condição física). Depois faremos uma coletiva de imprensa”.

Hulk marcou 56 gols para o Zenit em 97 jogos da primeira divisão do Campeonato Russo e foi o artilheiro da liga na temporada 2014-15, com 15 gols marcados.

O clube da Super Liga chinesa é treinado pelo ex-técnico da Inglaterra Sven-Goran Eriksson."

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Das providenciais omissões jotaênicas*

Dodó Macedo, em seu blog - "Contrariando a opinião de muitos, há, sim, razões pelas quais é válido assistir ao Jornal Nacional. Uma delas é identificar omissões providenciais. Não me refiro às notícias que simplesmente são desprezadas, a exemplo de depoimentos substanciosos oferecidos à Comissão Permanente do Impeachment por testemunhas de defesa (óbvio!), mas a detalhes sobre matérias veiculadas pelo citado Jornal, cuidadosamente sonegados ao telespectador.



Dois deles, identificados na edição de ontem, 28:

1. O escândalo dos golpes perpetrados contra o erário via Lei Rouanet.
 
O JN discorreu razoavelmente sobre a operação policial e a própria lei, sendo até didático ao informar como se dá o processo de concessão de benefícios. No ar, porém, ficou a pairar a 'deixa' para que se concluísse: 'Pô, mais um escândalo do governo afastado!'. As malfeitorias são mesmo abjetas, mas o JN sonegou aos telespectadores a seguinte particularidade: o grupo de meliantes "fraudava a Rouanet desde 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, o ministro era Francisco Weffort" (Folha de São Paulo - AQUI);
 
2. Medidas anticorrupção
 
O JN destacou a presença no Brasil do presidente da ong Transparência Internacional, exibindo na tela as medidas por ele preconizadas para o eficaz combate à corrupção, as quais devem ser implementadas de imediato. Foi então que Bonner mandou às favas a informação de que...
"Apesar das juras de amor à Lava Jato, o Planalto estuda retirar a urgência de parte das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público. Motivo: elas trancarão a pauta da Câmara a partir desta terça-feira e, segundo ministros, ainda não estariam maduras para apreciação. (...)." - Coluna Painel, Folha, edição de 28.6 - AQUI.
 
Conclusão: É válido acompanhar o Jornal Nacional - desde que você já esteja devidamente inteirado por outras fontes dos assuntos a serem abordados.

* (Neologismo:  Jotaênico = diz-se do que é relativo ao Jornal Nacional)."

....
Adendo
 
Dica de leitura:  Aqui: "Lei Rouanet e os segredos da Globo", por Altamiro Borges.

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Os sofistas ontem e hoje

Por Gilmar Zampieri (*), publicado no JornalJa - "Os sofistas foram geniais educadores da polis grega. Eles foram os primeiros mestres e pedagogos da cultura ocidental. Exímios debatedores. Afiadíssimos dialéticos e imbatíveis na arte de argumentar e contradizer. Eles arrebatavam multidões, num tempo de mudança cultural e política que exigia novos ensinamentos no âmbito político, jurídico e moral. Na democracia insipiente da Grécia antiga, em que o direito e a moral já não eram compreendidos como produto da natureza, típico da cultura aristocrática decadente, mas da sociedade, eles se apresentam como os defensores de uma nova ordem ancorada em um único soberano, o homem.



O homem é a medida de todas as coisas, diziam. Se o homem é a medida de todas as coisas, e não deus ou a natureza, então tudo é relativo ao homem e não existe a menor chance se levar a sério uma verdade que pretende ser universal e absoluta. Sem valores perenes, verdades universais e normas jurídicas absolutas, tudo vira uma questão de ponto de vista e de força suficiente para impor o seu ponto de vista, caindo inevitavelmente no ceticismo e no relativismo.

O bem comum, por exemplo, em política, é só uma aparência externa para fazer crer que os interesses próprios, dos mais fortes, tenha legitimidade. Por trás do discurso do bem comum, age-se com interesses escusos e inconfessos e quem é mais expert e mais bem articulado impõe o que para ele ou seu grupo parece ser interesse a todos.

Assim resumida a filosofia dos sofistas, que semelhança há com o que estamos vivendo hoje no Brasil? Estamos ou não reeditando os sofistas? Há laboratório melhor do que o Brasil para a ressurreição dos sofistas?

A disputa, a guerra de posições, o argumento e contra-argumento, a luta incessante de posições opostas, é a regra em política. Em uma sociedade desigual como é a brasileira, é natural que se leve para o âmbito político estatal os interesses em disputa na sociedade civil. A disputa na defesa de interesses é, portanto, legítima.

Na disputa legítima de interesses diversos, há os que defendem os empresários e ruralista e há os que defendem os trabalhadores e sem-terra, por exemplo. Há os que defendem os homens brancos e ricos e há os que defendem as mulheres pobres e os negros. Há os que são contra os homossexuais e há os que defendem os direitos dos homossexuais. Não há como ser diferente. Não há uma posição neutra e universalista em abstrato e nisso os sofistas tem razão.

Mas, não haverá um mínimo de bem comum, de interesse público, de direitos humanos elementares que tanto um quanto outro deveríamos defender? Não há um mínimo comum que não poderíamos recuar sob pena de comprometer a vivência pacífica e justa da sociedade? Ou não dá para almejar vida pacífica e justa na sociedade? Se não há, então a própria política vira uma guerra de todos contra todos como se estivéssemos em um estado de natureza.

Ora, a política é justamente a nossa capacidade de superar a natureza belicosa, interesseira e mesquinha, em nome de valores mais altos formulados por acordos humanos para nos tornar mais humanos.

Há nisso uma pequena dose de idealismo e de utópico, mas não custa sonhar e tentar acordos mínimos de interesse comum. Fora isso, a barbárie piscará seu olho grande e nos atrairá para seus braços logo aí adiante!…"

(*) Gilmar Zampieri, é graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Pelotas, especialização em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mestrados em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor titular da Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Fransciscana e Professor assistente do Centro Universitário La Salle - Canoas.

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terça-feira, 28 de junho de 2016

Ministro da Justiça diz que governo interino não teme investigações

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil - "O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou hoje (28), em São Paulo, que o governo esteja preocupado com uma possível delação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o presidente interino, Michel Temer, se reuniu na noite de domingo (26). Segundo o ministro, o governo não teme nenhuma investigação.



“O governo do presidente Michel Temer não tem nenhum temor em relação a nenhuma investigação, Lava Jato, Zelotes. Tanto é que a ordem e a determinação do presidente Michel Temer, desde o primeiro dia em que eu assumi, desde 12 de maio, foi dar o total apoio à Polícia Federal, verificar o que a PF precisa e se precisaria mais em recursos humanos, em apoio e integração com as polícias estaduais, para que possamos aprofundar todo tipo de investigação”, disse o ministro a jornalistas após assinatura de acordos com o governo de São Paulo para cooperação técnica durante a Olimpíada.

Desmembramento da Lava Jato

Ao comentar a Operação Custo Brasil, deflagrada em São Paulo na semana passada como um desmembramento da Lava Jato, Moraes disse que o ideal era que a operação se concentrasse em Curitiba, origem da Lava Jato, para facilitar o trabalho dos investigadores.

“Quem tomou esse posicionamento [o desmembramento] foi o Supremo Tribunal Federal, que entendeu que quando não houver uma ligação ou conexão entre os fatos como nós chamamos na legislação processual mas sim, se achou alguma determinada informação, tem que seguir com o local do fato [onde o fato ocorreu]. Para nós, no Ministério da Justiça ou na Polícia Federal, seria melhor a investigação centralizada porque a equipe e toda a força-tarefa estão lá, com toda a infraestrutura.”

Segundo o ministro, o desmembramento implica a indicação de outro juiz, outro procurador da República, entre outras medidas. “Mas todos os fatos que forem conexos à Lava Jato, tanto os anteriores quanto os que forem sendo achados, todos permanecerão em Curitiba”, disse Moraes."

Edição: Luana Lourenço

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'Acordos da Lava Jato fazem corruptos e corruptores voltarem para suas casas bilionárias. E o povo?'

Jornal GGN - "Em editorial, o Jornal do Brasil critica métodos consagrados pela Operação Lava Jato, como as delações premiadas e os acordos de leniência, afirmando que, desde que delatores, "corruptos e corruptores fazem acordos e voltam para suas casas bilionárias".



Para o jornal, enquanto a economia as pessoas que perderam seus empregos porque o país quebrou irão viver na miséria, os " verdadeiros culpados, corruptos ou corruptores, vão viver eternamente na abundância do produto de seus butins aqui ou no estrangeiro". Leia o editorial completo abaixo:

Enviado por Antonio Francisco

Do Jornal do Brasil

Corruptos e corruptores fazem acordos e voltam para as suas casas bilionárias. E o povo?

Delinquentes continuam desfrutando do produto de seus roubos, enquanto o brasileiro sofre.
O que se vê nesses acordos de leniência e nesses processos da Lava Jato é o correto levantamento policial, em que corruptores e corruptos são identificados com uma rapidez que não se via na mesma polícia do passado.

Por exemplo: nas privatizações, houve vários grampos feitos, principalmente no BNDES, entre gabinetes de ministros. E muitos trechos a imprensa divulgou na época, nos quais um falava a outros: "Não se preocupe, 'autoridade 1', eles não levaram a Vale, mas vão levar a Telemar."

Entre os supostos delinquentes do lobby se encontravam parentes de autoridades importantes. Hoje, não existe mais isso. Se descobre a autoridade, os parentes da autoridade, os corruptos e os corruptores.

O que se estranha é que os corruptos e corruptores, desde que delatores, pelos acordos de leniência que fazem - e o JB por várias vezes já fez este protesto - voltam para as suas casas, que não são casas, são verdadeiras mansões de valores bilionários.

Saem da prisão que o povo paga, onde desfrutam de seus tempos de criminosos, e voltam para as suas mansões que construíram com dinheiro roubado, para passar quatro ou cinco anos em prisão domiciliar aqui no Brasil. Depois, vão gastar suas fortunas em dólar.

Os prejudicados, que foram demitidos, perderam seus planos de saúde, perderam seus empregos porque o país quebrou, vão viver eternamente na miséria. Enquanto isso, os verdadeiros culpados, corruptos ou corruptores, vão viver eternamente na abundância do produto de seus butins aqui ou no estrangeiro. Eles, seus filhos e netos.

Que justiça é essa?"

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Futebol: Veja como foi a 11ª rodada do Brasileirão 2016

A 11ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016 começou no sábado (25), com dois confrontos. No Mineirão, o Cruzeiro recebeu o líder Palmeiras e venceu por 2 a 1. Na Arena Corinthians, o Timão enfrentou o Santa Cruz e obteve uma vitória pelo mesmo placar. Mesmo com a derrota, o Verdão paulista segue na liderança do Brasileirão 2016, com 22 pontos. Assista logo abaixo, os melhores momentos de todos os jogos. 
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Chile conquista o título de campeão da Copa Centenário, nos pênaltis

A exemplo do que aconteceu na final do ano passado, o Chile venceu a Argentina neste domingo (26), no Estádio Metlife, em Nova Jersey (EUA). Depois de 120 minutos sem gols, os chilenos marcaram 4 a 2 nos pênaltis, e conquistaram o título de campeão da Copa América Centenário. Vidal desperdiçou a primeira cobrança para a seleção chilena, que acertou as demais. Do lado argentino, Messi mandou por cima do travessão, e o goleiro Bravo defendeu a cobrança de Biglia. Francisco Silva bateu e marcou a penalidade máxima decisiva. 
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