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quarta-feira, 20 de setembro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Politica: delator afirma que Temer e Cunha tramavam "diariamente" a queda de Dilma Rousseff
Há muita gente que ainda acredita, que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff não foi um golpe político. Porém, os fatos envolvendo o governo interino do vice Michel Temer vindos à tona recentemente, provam que a ex-presidente foi vítima de um plano ardilosamente preparado para afastá-la da presidência da República.
domingo, 27 de agosto de 2017
Janio de Freitas: Governo em que 94% dos brasileiros não confiam nem deveria existir
Da Folha: O padrão moral do denunciado Michel Temer, comprovado publicamente no ardil noturno de Joesley Batista e no seu círculo "de confiança", mais do que autoriza, pede que se admita a priori a existência de negociatas embutidas no pacotaço de 57 vendas e concessões de bens públicos, comunicado pelo governo. Não é preciso discutir se privatizar-por-privatizar convém ou não aos habitantes e aos interesses do país. Ao lado da admissão, há outras razões contra a orgia de altos negócios pretendida pela atual Presidência da República.
Apenas umas 72 horas depois, ao aviso do pacotaço privatizante seguiu-se o conhecimento de que só 6% dos brasileiros ainda depositam alguma confiança no governo. Seis brasileiros em cada cem, constatação feita pela Fundação Getúlio Vargas. É humilhante, com sua correspondência a 94% da população, a falta de autoridade deste governo para fazer transações com bens da nação. Mesmo com os mais insignificantes, quanto mais com empresas e utilidades nacionais do porte essencial de uma Eletrobras - a maior empresa de geração de energia da América Latina. Governo em que 94 a cada 100 brasileiros não confiam nem deveria existir: é um dejeto institucional.(...)
Não é supérflua a notícia sobre o primeiro interessado na compra da Eletrobras, tão logo foi divulgado o propósito de vendê-la. É José Abdalla, quarto maior acionista da empresa, maior acionista privado, cuja fortuna ganhou mais R$ 1 bilhão na Bolsa só com o anúncio da privatização, dono de múltiplos negócios - e integrante do círculo de amigos do denunciado Temer. Por aí se vê a dimensão da empresa e do negócio tratados pelo governo como coisa comum, sem estudos amplos e profundos de suas implicações.
(...)
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sexta-feira, 25 de agosto de 2017
Política - Casa da Moeda, Eletrobras: um mar de incertezas na onda privatizadora de Temer
EL PAÍS - Encurralado pelo rombo das contas públicas e pelas dificuldades políticas para avançar seu plano de reformas liberais, o Governo de Michel Temer lançou uma bomba de efeito que agradou os investidores do mercado financeiro nesta semana e enfureceu a oposição à esquerda.
A gestão decidiu lançar uma versão turbinada do pacote de privatizações e concessões, em parte já anunciados pelo próprio Planalto e até pelo Governo anterior. Além da lista dos mais de 50 ativos estatais que estarão à venda ou que serão concedidos ao setor privado, que inclui até mesmo a centenária Casa da Moeda, chama a a tenção a inclusão de uma novidade: a proposta de venda da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina.
A joia da coroa do program privatizador de Temer provocou comoção na Bovespa, mas o consenso entre especialistas ouvidos pelo EL PAÍS é que os detalhes sobre a operação especial planejada para as mudanças na estatal ainda são pouquíssimos.
Um verdadeiro mar de incertezas ronda a possível venda da empresa, hoje responsável por 31% da capacidade da geração de energia do país e por 47% das linhas de transmissão.
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Política - O plano do semipresidente, por Bernardo Mello Franco
Bernardo Mello Franco - "Eles já foram mais discretos. Na segunda-feira, Michel Temer e Gilmar Mendes deflagraram uma nova operação casada. Num intervalo de poucas horas, os dois defenderam a mudança do regime de governo. O discurso agora é de que o pais precisa do semipresidencialismo - um novo nome para o velho parlamentarismo, que os brasileiros já rejeitaram em dois plebiscitos.
"É uma coisa extremamente útil ao Brasil [o semipresidencialismo]. Minha experiência tem revelado que seria útil", disse Temer, em Brasília. "É preciso que a gente separe as coisas de Estado das coisas de governo, e por isso me parece que o semipresidencialismo seria o melhor caminho", afirmou Gilmar, em São Paulo.
Antes de assumir o poder, Temer loteou o futuro governo entre deputados e senadores que prometeram votar a favor do impeachment. Ele batizou o resultado das barganhas de semiparlamentarismo. Num exemplo de como o arranjo foi negociado, o presidente conheceu seu ministro do Trabalho, o deputado Ronaldo Nogueira, no dia da posse. Os dois forma apresentados por Roberto Jefferson, presidente do PTB.
Apesar de ter dado 57% dos ministérios a parlamentares, Temer assumiu como um superpresidente. No sétimo mês de governo, ele festejou "o maior índice de apoio que o Executivo federal teve ao longo dos tempos". É a maior base de sustentação que se tem no período da redemocratização", endossou Eliseu Padilha.
A delação da JBS reduziu o peemedebista a um semipresidente. Ele se segurou na cadeira, mas perdeu força para sonhar com a reeleição. Hoje seu projeto mais ambicioso é concluir o mandato, escorado numa aliança entre o centrão e a fatia do PSDB que ainda obedece a Aécio Neves.
Com 5% de aprovação popular, Temer passou a pregar um regime que esvazia o papel do presidente da República. E um plano promissor para quem não dispõe de votos. Falta convencer os políticos que têm chance de chegar ao poder pelas urnas."
***
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Imagem: reprodução
sábado, 19 de agosto de 2017
E o pedido de impeachment de Temer? - charge do Amarildo
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sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Política: Procurador que livrou Temer reclama da Câmara dos deputados
Enquanto houver imparcialidade na justiça brasileira, condenando ferozmente alguns e aliviando a criminalidade de outros, os desmandos e a corrupção na política brasileira passarão incólumes. E o governo ilegítimo de Michel Temer, estabelecido no país conjuntamente com sua corriola de comensais através do golpe politico do impeachment, seguirá a galope. Surrupiando direitos dos cidadãos e submetendo a grande maioria ao sacrifício de voltar a viver sem dignidade.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Torneira aberta na Câmara: afinal quem recebeu quanto do governo Temer?
Agência Lupa - A Câmara do Deputados rejeitou nesta quarta-feira (2) a possibilidade de o presidente Michel Temer ser processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva. Um total de 263 parlamentares votaram a favor do relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (SSDB-SP), que recomendava o fim da investigação, enquanto 227 deputados votaram contra o relatório, ou seja, para que a denúncia continuasse sendo apurada. Foram registradas duas abstenções e 19 ausências. Dois parlamentares, inclusive o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não votaram.
Leia a matéria na íntegra na site da Agência Lupa: http://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2017/08/02/denuncia-temer/
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TVT: O fechamento dos 360 pontos de venda da Farmácia Popular [vídeo]
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sábado, 5 de agosto de 2017
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
'Lembrancinha na saída' - charge do Mor
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quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Janio de Freitas: 'A maior ameaça ao presente e ao futuro do Brasil está em Brasília'
"Considerando-se o que se passa na Presidência, na Câmara e na maioria dos partidos, também não parece bem afinada a conclusão do general de que "o crime organizado é a maior ameaça à sociedade brasileira", referindo-se à criminalidade urbana. (...) A maior ameça ao presente e ao futuro do Brasil está em Brasília, tem palácios, torres, cúpulas - e muito roubo", escreve Janio de Freitas, sobre o sucesso de Michel Temer em conseguir barrar, em votação na Câmara, o andamento da denúncia da PGR por corrupção passiva.
247 - O jornalista Janio de Freitas, em sua coluna nesta quinta, criticou a vitória de Michel Temer ontem na Câmara.
"Nada mais do que um dia comum. No país todo. O dia, no entanto, em que um portador das condições simultâneas de presidente e de acusado de corrupção deveria saber a resposta da Câmara dos Deputados que, tão perto da unanimidade, deseja vê-lo excluído do poder. W, por consequência, entregue às investigações da polícia e ao arbítrio da Justiça. Um dia comum só possível onde o povo, ainda que sabendo o que quer, desiste do país.
(...)
Considerando-se o que se passa na Presidência, na Câmara e na maioria dos partidos, também nada parece be afinada a conclusão do general de que "o crime organizada é a maior ameaça à sociedade brasileria", referendo-se à criminalidade urbana.
A recessão que corrói o Brasil não provém das favelas, estas concentrações de vítimas do desemprego, da ausência de sensino, da desgraça da saúde, da pobreza e dos preconceitos. E, sobretudo da passividade indiferente dos 10% de alta riqueza e da maioria da classe média, apoiadores do acusado Miche Temer. A maior ameaça ao presente e ao futuro do Brasil está em Brasília, tem palácios, torres, cúpulas - e muto roubo".
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quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Câmara dos deputados: sessão que irá votar denúncia contra Temer já tem quórum suficiente
A sessão que analisa a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer, atingiu o quórum mínimo de 342 deputados para votação. Caso não houvesse a presença de dois terços do deputados em plenário, a votação seria adiada.
Entretanto, o início só se dará depois da votação de dois requerimentos, um da base governista para encerramento das discussões e outro da oposição para adiamento da votação. Todos os 513 deputados serão chamados a votar no microfone, para dizer "sim", "não" ou "abstenção" ao relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que pede que a denúncia não seja admitida e portanto, não seja analisada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Para que a denúncia seja arquivada na Câmara, são necessários 172 votos "sim".
A princípio, os deputados só devem falar "sim", "não" ou "abstenção", mas é possível que alguns estendam suas falas. Por isso, o processo pode se estender até ao começo da noite. Porém, o resultados pode ser definido antes do fim da vitação, caso o placar atinja 172 votos sim ou 342 votos não.
Caso a Câmara derrube o relatório aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) a denúnia será enviada para análise do STF (Supremo Tribunal Federal). Se a Suprema Corte aceitar a denúncia, o peemedebista será afastado do Planalto por um período de até 180 dias, sendo substituído pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Mais (DEM-RJ).
As informações são de Mariana Londres, do R7, em Brasília.
Imagem/reprodução/Foto: Adriano Machado/Reuters
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sábado, 22 de julho de 2017
quinta-feira, 20 de julho de 2017
'Dallagnol compara Lula com Cunha e Temer no Twitter e toma toco de Nassif'
"O jornalista e blogueiro Luis Nassif deixou o coordenador da Força Tarefa da Lava
Jato, Daltan Dallagnol, do seu verdadeiro tamanho num curto debate no Twitter.
O
Procurador tentou fazer graça num post comparando o tal triplex no Guarujá,
visitado uma única vez ainda em obras pelo ex-presidente, a uma conta trust no
exterior, administrada por Eduardo Cunha e com os recursos da qual ele
viajou com a família, comprou joias, pagou caríssimas aulas de tênis e usufruiu
de estádias nos melhores hotéis do mundo.
Dallagnol também tentou fazer graça comparando essa única visita ao triplex com as
gravações límpidas da conversa entre Joesley e Temer, onde fica claro, no mínimo,
que o presidente ilegítimo prevaricou ao não denunciar as armações ilegais do
empresário.
O raciocínio de Dallagnol, de tão primário, não resistiu a uma única frase de
Nassif, comparando tudo isso ao fato de que os fundos onde o procurador também
diz depositar os recursos que recebe em palestras também não estariam em nome
dele.
Como a conversa era sobre patrimônio imobiliário, Nassif ainda poderia
ter perguntado sobre os apartamentos do Minha Casa Minha Vida, comprados
por Dallagnol para investir. Ou seja, para fazer grana com vantagens de um
projeto social que tem por objetivo ajudar os mais pobres.
Mas nem precisou fazer isso. Porque Dallagnol calou. Não tem estatura para debates,
só para dar sermões aos desavisados."
Renato Rovai
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E o fundo onde você diz depositar os cachês de palestras não está em seu nome. https://twitter.com/deltanmd/status/887499430856986624 …
Renato Rovai
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quarta-feira, 5 de julho de 2017
Política: 'Temer libera emendas em junho em quantia recorde; Bolsonaro e Aécio são os que mais recebem'
Da Reuters: em meio ao recrudescimento com a crise política a partir da delação de executivos da JBS que o implicaram diretamente, o presidente Michel Temer ampliou fortemente a liberação de recursos de emendas parlamentares um junho.
Enquanto nos primeiros cinco meses do ano o governo havia
liberado 959 milhões de reais em emendas e restos a pagar para deputados e
senadores, somente no mês de junho esse valor foi de 4,2 bilhões de reais,
elevando o acumulado no ano a cerca de 5,2 bilhões de reais, conforme
levantamento feito pela Reuters no sistema de gastos orçamentários do governo
federal, o Siafi.
Esses recursos desembolsados contemplam o pagamento de
emendas ao Orçamento de 2017 e de restos a pagar, que são recursos empenhados
em anos anteriores, mas só liberados agora.
A título de comparação, no dia 9 de maio — poucos dias
antes da divulgação da delação que implicou Temer feita por executivos da JBS–
a liberação acumulada no ano era de apenas 531,5 milhões de reais.
A liberação de emendas é um dos mecanismos mais
tradicionais que os governos lançam mão para garantir a fidelidade da base
aliada. Denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, Temer precisa garantir que o apoio à autorização para o Supremo
Tribunal Federal (STF) julgar se recebe a acusação criminal contra ele não
chegue aos 342 votos necessários.
O Palácio do Planalto quer ver rejeitada a autorização do
STF para apreciar a denúncia oferecida por Janot em no máximo duas semanas, para
não correr o risco de que novos fatos possam vir a desfavorecê-lo. Nesta
terça-feira, por exemplo, Temer tem previsão de audiências pessoais no Planalto
com duas dúzias de deputados entre 8h e 21h30.
O presidente disse em entrevista a uma rádio na segunda-feira
estar “animadíssimo” e ter certeza “quase absoluta” de que a Câmara vai recusar
o aval para o STF julgá-lo.
A base de dados usada pela Reuters é do Siga Brasil,
ferramenta desenvolvida pelo Senado que dá acesso aos dados do Siafi.
Praticamente três quartos da verba é destinada para obras
e ações indicadas por parlamentares para a área de saúde, que já recebeu 3,9
bilhões de reais nos seis primeiros meses do ano. Esse direcionamento se
explica porque, desde 2005, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que
torna obrigatórios os repasses para esse setor, não podendo, dessa forma, o
Executivo contingenciar os recursos para esse tipo de ação.
CAMPEÕES
A lista dos parlamentares mais bem agraciados com
recursos chama atenção pelo fato de que, entre os deputados, o campeão de
emendas é Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 18,5 milhões de reais no primeiro
semestre do ano e, entre os senadores, Aécio Neves (PSDB-MG), com 18,4 milhões
de reais no período.
Bolsonaro é o pré-candidato a presidente que mais cresceu
em pesquisas de intenção de voto em meio à crise que abate as principais
lideranças brasileiras. Aécio, ex-presidenciável em 2014 e hoje um dos
principais defensores da permanência do PSDB na base de Temer, estava afastado
do mandato desde o dia 18 de maio até a sexta-feira passada por ordem do STF.
O terceiro lugar em pagamento de emendas com 17,7 milhões
de reais é o senador Cristovam Buarque (DF), do PPS, partido que chegou a pedir
a renúncia do presidente e ensaiar um abandono da base após as delações da JBS,
mas posteriormente recuou e permanece aliado ao governo com o objetivo de
aprovar as reformas.
Do total de recursos distribuídos até o momento, 4,4
bilhões de reais foram destinados a deputados e apenas 789 milhões de reais para
senadores.
A título de ilustração, o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), que poderá substituir Temer em caso de afastamento dele no
comando do país se a denúncia for recebida, foi o 26º da lista, com 14,1
milhões de reais pagos em emendas.
Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que comanda o colegiado que vai dar parecer
sobre se concorda ou não em autorizar o STF a julgar a acusação contra o
presidente, é apenas o 343º lugar da lista, com 7,1 milhões de reais.
A assessoria de imprensa de Bolsonaro informou que não se
surpreende com o resultado de o deputado ser o campeão em liberação de emendas.
Disse que é fruto do trabalho e que, após apresentação das emendas, não
pressiona o governo pelo pagamento dos recursos, deixando essa tarefa a cargo
das instituições beneficiárias.
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domingo, 2 de julho de 2017
Parando o país - charge do Gilson
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sábado, 1 de julho de 2017
Próximo encontro - charge do Duke
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sexta-feira, 30 de junho de 2017
Política: Conheça os cinco protagonistas da crise brasileira
Dom Total - "Com a formalização da denúncia do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção
passiva, a crise política brasileira entrou em uma nova fase.
O filme de suspense em que mergulhou a política nacional
tem cinco protagonistas: Joesley Batista, diretor da JBS, cuja delação abriu o
caminho para as investigações contra o presidente; Janot, que afirmou em sua
denúncia que o chefe de Estado "enganou" os brasileiros; Temer, que
vive o momento mais amargo de sua carreira política; o ex-deputado Rodrigo
Rocha Loures, preso e na mira da Justiça; o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia, aliado de Temer.
- Joesley Batista, o carrasco de Temer
Ele herdou o apetite comercial do pai, José Batista
Sobrinho, cujas iniciais deram nome ao grupo JBS, gigante da carne brasileira.
Com uma carreira vertiginosa à frente da empresa, Joesley, de 44 anos, sacudiu
o país quando foi divulgada, em meados de maio, a gravação de uma conversa que
ele manteve com Temer e na qual o presidente parecia concordar com o pagamento
de propina para manter calado o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
As delações premiadas de Batista e outros executivos da
JBS atingiram quase 2.000 políticos e permitiram a denúncia formal de Temer por
corrupção passiva.
"A corrupção virou a regra do jogo", disse o
executivo em entrevista concedida à revista Época em junho, defendendo Temer
como o "chefe da organização criminosa mais perigosa do país".
- Rodrigo Janot, o procurador blindado
Em 2013, quando o país enfrentava protestos e descobria a
ponta do iceberg da corrupção brasileira institucionalizada, Rodrigo Janot
assumiu a Procuradoria-geral da República (PGR).
Em quatro anos, ele emitiu pedidos de prisão contra
algumas das personalidades mais conhecidas de Brasília, como o deputado cassado
Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e o ex-senador do PT Delcídio do Amaral.
Também pediu para investigar os ex-presidentes Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e não hesitou quando, em maio, ordenou a
prisão preventiva do procurador Angelo Goulart Villela por obstrução da
Justiça.
"Nestes momentos, o único caminho seguro é seguir o
cumprimento irrestrito da Constituição", disse na ocasião.
Janot somou na segunda-feira um novo marco em sua
carreira, ao formalizar ante o Supremo Tribunal Federal uma denúncia contra
Temer por corrupção passiva. Ele pode denunciá-lo também de obstrução da
Justiça.
- Michel Temer, um salvador ameaçado
Ele chegou ao poder há pouco mais de um ano, quando o
Congresso decidiu afastar do cargo a presidente Dilma Rousseff, sua cabeça de
chapa, e agora é seu mandato que está por um fio.
Com 76 anos, este veterano estrategista que se fortaleceu
nos bastidores do poder em Brasília, tornou-se o primeiro chefe de Estado em
exercício a ser formalmente denunciado por corrupção na história do país.
Seu governo está nas cordas desde que, em meados de maio,
veio à tona uma comprometedora gravação em que aparentemente ele aprova a
compra do silêncio do poderoso ex-presidente da Câmara dos Deputados, o
ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), preso em Curitiba.
Pragmático e com o apoio dos mercados, Temer parecia
apostar em uma reforma econômica que, se for bem sucedida, lhe permitiria
entrar na posteridade como o presidente que tirou o Brasil da pior recessão de
sua história.
Mas as reformas avançam lentamente, a recuperação demora
e sua popularidade desaba: a última pesquisa Datafolha a situa em parcos 7%.
Ninguém se atreve a assegurar agora se este advogado
conservador, que chegou ao poder prometendo um governo de "salvação
nacional", conseguirá salvar a própria pele.
- Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala
"O homem da mala". Assim foi apelidado este
ex-deputado e assessor próximo de Temer depois de divulgadas imagens em que
aparece carregando uma mala com meio milhão de reais.
Segundo a delação de Batista, o dinheiro era parte de uma
propina oferecida ao governo para favorecer os negócios de sua empresa.
Rocha Loures foi designado por Temer para intermediar com
os representantes da empresa, segundo se depreende da conversa gravada entre o
presidente e Batista, apresentada como evidência no âmbito do acordo com a
Justiça assinado pelo empresário.
Preso desde o começo de junho, este colaborador próximo e
homem de confiança de Temer reiterou que não negociará uma delação, que poderia
ser o tiro de misericórdia em seu governo.
- Rodrigo Maia, um provável substituto
Ele começou a legislatura como deputado do DEM e pode
acabar como presidente do Brasil.
Presidente da Câmara dos Deputados desde julho de 2016,
Maia, de 47 anos, também investigado por corrupção, assumirá o poder caso a
Câmara dos Deputados valide a denúncia contra Temer.
E muitos o mencionam como possível presidente de
transição para concluir o atual mandato, no fim de 2018.
Filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia,
Rodrigo dedicou metade da vida à política e conhece em detalhes a Câmara que
agora tem nas mãos.
Aliado de Temer, manteve reuniões com várias forças
políticas desde que a crise começou."
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